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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Eu não posso mais

Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos

Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os brutos também amam.

- Aí eu peguei e disse: "porra, velho, vc eh foda!".. me estressei mesmo, que jumentice, pediu pra ser burro no vale do eco, só pode!! Sabe que só nasce uma vez e nasce burro porque quer.

- Rsrsrs

- Tá rindo de quê?

- De nada.

- Porra de tá rindo de nada. Tá rindo de mim?

- Não. De uma coisa que eu pensei hoje. Eu ia te dizer isso mais cedo ou mais tarde, pois é uma declaração de amor.

- Ué, então diz.

- Baby, você é minha versão feminina. Eu sou sua versão masculina. Não é lindo isso?

- É? Hum... Mas eu não entendi.

- Veja só: Você é mal humorada, estressada e grossa. Igual a mim!

- Que diabo de declaração de amor é essa?

Noite Feliz.

Essa noite sonhei que estava na Inglaterra. Foi tão bom. Passeei pelas ruas q eu tanto gostava, ia no ASDA comprar profiterole, e tudo isso numa otima companhia.
Eu passava pelos lugares e contava histórias e casos que tinham acontecido ali. Apontava gente na rua, corria do frio... tão feliz.

Tão bom essa coisa de sonhar. Matei a saudade e foi perfeito.

Pelo menos me fez esquecer o pesadelo de ontem, que me fez ficar com medo e angustiada o dia todo, achando que a qualquer hora o cara do sonho ia aparecer e disparar aqueles tiros todos na minha cara.

Aff.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Né?

É difícil escrever quando não se tem certeza de nada.

Há mesmo esse tipo de felicidade, que paraliza de medo?

Pode -se ser feliz assim?

Pode -se apaixonar sem incertezas?

Há mesmo uma forma de ganhar sem ser apostando?

É difícil acreditar nas pessoas, quando não acreditamos nem em nós mesmas, não é?



quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O mundo não é maternal

Eis que minha mãe, aquela que está de mal comigo e que ligou alguns minutos atrás e travou o seguinte diálogo: "Oi, você tá bem? Só liguei pra saber se está bem. Tá, tchau.", resolveu me mandar um texto por email. Indireta braba. Adoro a Martha Medeiros, mas ela devia manter alguns textos dela distante de mãos perigosas. Viram uma arma!

Segue a bazuca:
"É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.
Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas
é um erro de cálculo.

Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o
mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.

O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não
liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o
nosso.

O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.
Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar
endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que
a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o
cartão de crédito.

Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais
preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos,
com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a
gente fume, que a gente beba.

O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não
detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O
mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele
próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não
tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de
bolo feito em casa.

O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O
mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos
exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos
ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual
é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de
infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o
primeiro emprego.

Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se
comunica se trumbica. Quem com ferro fere, com fero será ferido. O
mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas.
Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista,
parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até
corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da
gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas
vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência
máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.

Mãe é de graça.

Boa notícia?

Ocorre que depois de pesar os prós e os contras e não chegar a conclusão alguma, resolvi me inscrever para umas vagas que abriram na Bahia, lá da empresa. Resolvi que é melhor eu me jogar agora antes que a situação aqui se complique. Aproveitar a oportunidade, dar valor às outras cosias da vida senão o trabalho: amigos, família, minha Bahia.

Fui contar pra minha mãe que há uma grande possibilidade de eu voltar pra Bahia em poucos meses. E claro, tentar dizer a ela que não estou cogitando a possibilidade de voltar a morar com ela. Nâo dá certo, sabe? A gente se machuca demais, a gente se faz chorar, é um inferno. Não dá certo. E como tudo que eu quero é paz, tô disposta a gastar alguns barõezinhos com o aluguel, tudo pela paz do mundo.

E acontece o que? Acontece que ela tá de mal. Antes de ficar de mal ela já jogou umas praguinhas. Que eu só vou poder pagar um apartamento no cú do judas, que eu nunca vou ter dinheiro pra nada, que isso, aquilo, whiskas sachê e o caralho a quatro.

Inferno.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Aqui - Ana Carolina

Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora

Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora

Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar

Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está

Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim

Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada

Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada

Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Em mim... Aqui

Maybe

Meninos, eu fui. Fui mesmo. Fui e me entreguei. Até agora não posso dizer se me arrependo de ter ido. Talvez não por uns tempos. Talvez em breve.

Fui pra Bahia mexer no que tava quieto. Crente, crente que estava indo prum fim de semana piriguético, botando pá fuder, miseravona. Achando que ia chegar botando, e sair de lá com o corpo quente e o coração gelado.

Tava até com dúvida, vocês lembram?? Na verdade eu tinha era medo de chegar lá e descobrir que o cara não mexia nem mais um tico comigo, e acabar com a magia daquelas conversas que tinhamos no msn, alguns telefonemas... Medo de descobrir que não tinha mais nada a ver.

E não foi bem assim. Cheguei e PUFT. Parecia que eu tinha recomeçado de onde havia parado. Nada de silêncios sem graça, sorrisos amarelos, beijo-ou-não-beijo. Nada era pra ter dúvida: pega logo na mão, dá logo um abração, dá cá um beijo. Vamos ver minha família, conhece a minha mãe, vamos no cinema, praia, vamos tomar todas, vamos rir de bobagens, vamos se beijar até os lábios mudarem de cor, vamos falar da gente, não vamos prometer nada, como eu sinto falta de você, como você é especial, por que a gente tem que morar tão longe, eu te adoro, eu te adoro, eu te adoro.

Voltei com o coração cheio de dúvida e de saudade. Chorei por não saber, não entender. Por lembrar de como é bom fazer um cafuné nele, ouvir as histórias dele, ver que a gente se combina. Mas que não dá, por tantas razões.

A gente tem se falado desde que voltei, todos os dias. Várias mensagens por dia, falando da saudade que chega faz doer, como disse ele. Ele não fez nenhuma promessa dessa vez, mas isso não o faz menos perigoso, pois já aprendi a me iludir sozinha, sem que alguém precise me iludir.

Portanto, é melhor que fiquemos por aqui.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Yes, no, maybe...

Sabe quando você acha que você quer uma coisa, mas depois você acha que nem quer tanto assim e que o melhor que tem é deixar quieto?

Tô assim. Nem queria.

A situação é essa:
Namorei um cara, e arriei 4 pneus e estepe pelo infeliz. Mó mar de rosas, o bruto morava nos cafundós, eu me mudei pra Recife, e da noite pro dia ele decidiu que não dava mais, que cada dia ficávamos mais distantes geograficamente falando um do outro, me deixando a ver navios. Depois disso ele foi e se mudou pro quinto dos infernos, e eu decidi esquecer ele com Mr Commited.
Com sucesso.
Tanto sucesso, que nem tive medo quando ele se reaproximou com o papo de amizade. Curto o cara, sabe? Gosto dele, a gente se diverte horrores, se dá bem de verdade. Seria um daqueles amigos que se eu morasse junto dele, iríamos curtir muito. Ficamos amigos de msn, de telefonemas esporádicos, em datas especiais ou quando a saudade bate. Coisa básica. Até combinamos que se chegarmos aos 34 anos sem casar, a gente casa um com o outro. Ti meigo.
A gente se gosta de verdade. Nada de paixão. A gente se acha especial um pro outro.
Definido, bem definido.
O problema é que ele veio passar as férias na Bahia e está apenas a uma hora de avião de euzinha. Ligou, e está pedindo pra me ver. Eu vou ué.

ka ka ka. Se eu tivesse decidido assim.... Quando ele desliga o telefone e diz: "Então tá, pequena, um beijo, te adoro", eu penso.. Arrá!!!! Pra cima de muá, mermão??? Tá me tirando de comédia??? Tá achando que vou pra aí me dar ao desfrute com o cara que me dispensou, simpatia???? Tá achando que uso ácido?

Passam alguns minutos e eu penso... que besteira. Se eu ficar aqui, não vou fazer porra nenhuma. Se eu for, vou sair, bater papo, dar muita risada com ele, como a gente faz por telefone e me dá aquela vontade de estar cara a cara com ele... A gente vai tomar umas cachaças, beber, cair e levantar e depois até dar uns beijos, e vai rolar muito sexo, hummmmmmmm. E depois, eu vou voltar pra casa com a cútis linda, preparadérrima pro carnaval.

E também, se eu não for, vou ficar pensando em como seria se eu não tivesse ido. Como seria? Será que não era a oportunidade?

Oportunidade pra quê? O cara mora onde judas perdeu as botas, corre até o risco de pegar uma malária se a gente chegar a trocar cartas, um mosquitinho vir dentro do envelopinho.

Mas ele é tão bacana, nunca foi sacana comigo, ele tinha o direito de terminar comigo, a gente morava longe mesmo, não ia dar certo...

Ué, mas e aquelas mensagens apaixonadas que ele mandava depois de terminar e depois se fazia de desentendido? Não foi sacanagem não? Foi sacanagem das mais puras, sua jega.

Toca o nome dele no meu celular. Eu tremo toda. Vejo a foto dele no orkut.. nhééé, nem tô aí.
Prima Lôra disse que se eu tô em dúvida é por que não quero. Quero o que?

Deu pra perceber que tô confusa, né?? Sabidinhos. Eu não sei se caso ou compro uma bicicleta.
Ou se compro umas cervejas pro fim de semana ou uma passagem da TAM.

Uni du ni tê, sa la mê min guê...