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sábado, 22 de agosto de 2009

Amor não correspondido.

"O sentimento do amor não correspondido é diferente, íntimo, impiedoso. É como jogar uma bola para o céu e ela, desafiando a gravidade, desaparecer. E é impossível não ficar ali, esperando ela voltar."

Eu não sei bem quem escreveu isso, mas sei que é uma das definições mais belas e verdadeiras de um amor não correspondido. Só quem já sentiu, sabe.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Rapidinho

1- Estou de dieta.

2- Odeio Chá de Sene.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pensando em você

"Hoje eu pedi tanto em oração.
Que as portas do seu coração.
Se abrissem pra eu te conquistar.
Mas que seja feita a vontade de Deus.
Se Ele quiser, então, não importa quando, onde.
Como eu vou ter seu coração."

Babado Novo


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Congratulations, Jumenta

Esse era o título do email que recebi hoje.

É com esse nome que meu email está cadastrado em um tal site de cupidofertas.

E continuava:

"Dear Jumenta,

Just find the mistakes and win an iPhone."

Será que o "mistake" é ter me chamado de Jumenta?


Não... ultimamente só me faltam as asas pra ser uma jumenta completa....

Mas que eu ri quando vi o email, eu ri sim.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Energizada

E no meio de mil telefonemas, mil clientes pra atender, telefone tocando, eis que surje um problema no sistema. Hora super apropriada.
Saio da mesa bufando e vou para uma área de acesso restrito, interna, onde eu possa tentar acessar alguns comandos para fazer o sistema voltar ao normal.
Nervosa, ligo pra o help desk e procuro uma caneta para anotar os atalhos que devo acessar. Lá no trabalho, achar uma caneta é missão impossível, as pessoas guardam as que não funcionam e metem no c%¨$# as que escrevem. Nunca tem.
Mas hoje, tinha. Uma bem bonita. E eu disse:
"Ah, que milagre uma caneta por aqui. Aposto que não escreve, fiquem olhando!!", falei para os colegas do lado, enquanto apertava a caneta.

ZÓÓÓÓÓÓIIIIIIIIMMMM.

Tomei um choque filho da puta, dei um grito que deve ter assustado os clientes que estavam do lado de fora, quase caio da cadeira e joguei a caneta no quinto dos infernos, enquanto meus lindos coleguinhas choravam de rir.
Tão bom ter colega de trabalho criativo e brincalhão. Vou matar um por um.
Humpf.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dez anos de amizade,

Domingo recebi um presente. Vi fotos que nem me lembrava e recebi um email me lembrando que se passaram dez anos.

Dez anos, assim, num piscar de olhos.

No dia 09 de agosto de 1999 eu era uma universitária de comunicação. De publicidade e propaganda. No primeiro dia, conheci três pessoas que me acompanham até hoje. Na verdade, conheci muito mais naquele dia.

Conheci a amiga que me ensinou sobre lutar pelos nossos sonhos e nossos amores. Que me fez perder o medo de falar o que sente. Logo ela que era a mais "medrosa": tinha medo de atravessar a rua, de lugar cheio, de dentista, de mar que não tinha cabelo. Mas do que realmente me assustava, ela não tinha medo.

Naquele dia eu também conheci a amiga que ficaria do meu lado em todas as fases da minha vida. Fase de ser apaixonada pelo homem errado, fase de dançar pagode e voltar de ônibus, fase de fumar cigarro, de beijar muitos, de morar onde se fala inglês, de morar onde se fala "visse", enfim. De todas que eu fui, ela que mais sabe de mim.

Teve outra que tentou passar despercebida. Sorria meio de lado, fingia que não estava ali. Enquanto nós três ríamos de cair da cadeira, ela apenas esboçava um sorriso a la monalisa. Parecia de outro mundo. Até que de repente, batia na mesa, gritava "Inferno" e aí sim, ria, gargalhava, chorava de rir.

No primeiro dia da faculdade até conheci um grande amor. Mas eu só ia descobrir isso muitos anos depois. E não ia fazer muito proveito disso.

Foram 4 anos deletando o cumpádi Washington da mente, sonhando com o Cannes, procurando muitas fotos no laboratório, aguentando as explosões do metrô que estava sendo construído (dez anos e nada.. que piada.), jogando buraco no quarto de Joana Angélica, procurando o obturador de uma máquina que não era nossa, perdendo a vergonha de falar besteira num brain storm, aprendendo a ser cara de pau. A publicidade exige sem vergonhice e cara de pau. Conseguimos.

A menina que entrou naquele campus está viva, um pouco diferente das fotos, mas viva. Viva dentro de uma mulher que às vezes esquece dos seus sonhos, esquece dos seus planos, esquece do que é capaz de fazer. Mas a menina continua viva.

E é à essa menina que eu agradeço hoje, pois se ela não me deu a carreira dos meus sonhos, ela me deu as amizades da minha vida.

À vocês três.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Oh, como eu sofro.

Ando estressada, arrastando o saco no chão, e não se isso vai passar. Não sei se passa.
"Meu trabalho me consume", diria uma amiga uns dez anos atrás, antes de aprender português.
Falta grana, sobra trabalho. Falta amor, sobram desilusões. Faltam amigos, sobram saudades. Sobram problemas, falta paciência.
E eu não sei se isso passa, pois vai ficando cada vez pior.
Eu já comecei a grunhir pros outros, mostrar os dentes, as garras. Fico verde, o Hulk perde. Passo a semana chutando as pessoas, xingando os piores nomes por pensamento, dirigindo feito uma louca. Nas horas vagas eu penso numa maneira lícita pra ganhar dinheiro. Eu disse lícita? Bah, esquece.
Os cabelos brancos estão no ritmo do Barack Obama.
A gastrite firme e forte.
E tô economizando até na cerveja.
Eu não me aturo mais, e não sei se isso passa.
Não sei se passa.

domingo, 9 de agosto de 2009

Do que vc tem medo?

Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.

Fabricio Carpinejar

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tudo que eu queria te dizer, está dito.

"Rique,

há dois anos que eu pareço um disco riscado, repetindo sempre a mesma coisa, que eu gosto de você mas não gosto do seu esnobismo, gosto de você mas não gosto do seu jeito escorregadio, gosto de você mas não gosto da sua vaidade. Estou sempre falando as mesmas palavras, e a gente vai se desencontrando, se desentendendo, seja no silêncio ou na repetição, nunca se afastando realmente e também nunca juntos, uma lenga lenga que pode até parecer amor - eu acreditava que fosse amor, por isso passei esses dois anos controlando meu tom de voz, acendendo uma vela pra deus e outra pro diabo, querendo você perto e longe ao mesmo tempo, então repetia: gosto disso em você mas não gosto daquilo, sempre com medo de que você se irritasse de vez e fosse embora, mas com medo também que você ficasse e me fizesse sofrer mais e mais. Dois anos, Ricardo, pedindo pra você me deixar em paz e nas entrelinhas gritando: me ame, seu idiota! E você surdo, mudo, cego e burro, desperdiçando o que eu tenho de mais sagrado, de mais inteiro e mais honesto, você sempre foi covarde que eu sei. Covarde. É por isso essa carta agora, Ricardo, para mudar de tom e arriscar, vou dizer o que penso, mas agora sem contemporizar, não mais contrabalançando minha decepção com as coisas que eu gosto em você, vou te dizer apenas o que eu não gosto, e azar se isso nos separar de vez, já não há remendo possível de qualquer maneira.

Te acho não só covarde, como mascarado, ainda que bem disfarçado por trás da sua lábia e de suas inócuas intenções. Se você tivesse 17 anos, ainda dava pra entender essa sua fixação em seduzir por seduzir, para colecionar trófeus. Todo mundo passa por uma fase de auto afirmação, mas aos 35, Ricardo, já era hora de você parar de blefar e investir em algo real, um sentimento que preencha a vida, você acha isso tão aprisionante? Pois prisioneiro você já é desta tua auto imagem que propaga para qualquer rabo de saia e que é falsa, incipiente, ridícula. O que adianta fazer as mulheres caírem aos teus pés por dois ou três meses, se depois elas descobrem o engodo e passam a desprezá-lo? Se você fosse orgulhoso mesmo, reduziria o número de vítimas e aumentaria o número de amigas. Porque se continuar sendo moleque vai morrer bem sozinho, ou com alguma namorada de ocasião, dessas que não vão lhe dar filhos nem justificar seus dias gastos. Você gasta seus dias com o supérfluo. E se acha tão profundo.

"Outra apaixonada", você deve estar pensando. Não negarei, sou mesmo apaixonada por você, mas menos, bem menos do que já fui, pois já consigo enxergar quem você é, e quem você pensa que é, duas figuras bem distintas, pois você pensa que é especial, e não passa de uma caricatura de homem, de um disfarce bem feito, um boneco de cera daqueles que a gente diz, nossa, mas é igualzinho a um ser humano, só que olhando de perto a gente vê que a expressão não muda, o olhar não brilha, a pose é sempre a mesma.
Pobre você, don juanito, que teve mulheres bacanas na mão, não só eu, mas eu inclusive. Você que podia ter dado um basta nas suas pretensões e ter vivido um caso de amor igualzinho aos de seus amigos, bem demorado e bem curtido, mas ora, imagina, Ricardo Saraiva Paz Vieira, ilustre ninguém, não podia ser mais um, tinha que se destacar, e se destacou como um pretenso bom partido, enquanto não passava de um produto mal acabado de gente. Você prometia. Tinha, e tem, potencial. Só não sabe o que fazer quando chega a hora de se entregar, prefere escapulir feito um rato.

Rique, magoei você o suficiente para me odiar, para me chamar de maluca, para tripudiar sobre meu destempero? Não me importo, você pode estar menosprezando minhas palavras agora, mas elas vão entrar uma por uma na sua cabecinha, vão morar aí por alguns dias até que você consiga mais duas ou três trouxas que o distraiam e o façam esquecer de quem você realmente é, um arremedo de homem, um protótipo, um rascunho, isso, você é o rascunho do homem perfeito, um layout, fica sempre devendo a finalização, o mulherio paga e não te recebe, você deve achar isso muito divertido. Mas, escuta, o único palhaço aqui é você, porque no final das contas é você que resta sempre sozinho, sem uma história verdadeiramente bonita pra contar.
Hoje não tem quero e não quero, gosto e não gosto, acabaram-se os meus cuidados com você, o morde e assopra, você não merece meu carinho, meus elogios, meu apoio, nunca soubre retribuir nem agradecer, considera-se merecedor de todos os afetos, quem é você, um príncipe escondido nesse quarto e sala em que vive, dirigindo seu Corsa como se fosse uma nave espacial, olhe bem pra você, nem bonito você é, nem bonito.

É o homem que eu amo, e isso lhe deveria servir. Mas, se não serve, se você dispensa esse tipo de sentimento barato, fazer o quê?

Para mim é sofrimento localizado, e demorado, admito, mas não vai durar tanto quanto a sua catástrofe emocional, que é pra sempre.

Cecília"

Tudo que eu queria te dizer - Martha Medeiros.

domingo, 28 de junho de 2009

Cara de rica.

Outro dia fui a um aniversário de uma amiga, numa boate, dessas que cada um tem seu cartão de consumo. Adoro isso, cada um paga a sua, sem stress de dividir conta no final da noite.
Pedi uma garrafa de espumante, crente que ia ser minha companhia pro resto da noite. Porém, quando olho pro lado, dois seres que nunca vi na vida, mas que estavam na mesma mesa pois eram amigos da aniversariante, estavam lá, sorvendo da minha garrafa.
Vou desabafar com uma amiga, no meio da confusão da boate:
- Amiga, você blablablablablublublu? (não dava pra ouvir direito, o som altíssimo...)
- Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeein???
- VOCÊ!!!!! VOCÊ ACHA QUE EU TENHO CARA DE RICA??
- Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeein??
- EUU!!! EU, TENHO CARA DE RICAAAAAAA???
- DE BLABLABLA??
- ÉÉÉÉ!!!
- TEM!!!!!!
- É!! PORQUE TODO MUNDO DEVE ACHAR QUE EU TENHO CARA DISSO MESMO.
- Hum...

(...)

- EI!! VOCÊ PERGUNTOU O QUÊ MESMO NAQUELA HORA???
- SE EU TINHA CARA DE RICA!!!
- AH... EU ENTENDI CARA DE KENGA, POR ISSO QUE CONFIRMEI!!!

Tem dessas.

Mais uma carta pra quem não merecia.

Oi

Depois que você desligou, tive tempo pra pensar.

Você queria conversar. Queria deixar claro que não temos compromisso. Que não há contrato de exclusividade. Que a gente não podia se magoar caso encontrasse o outro na rua com outro alguém.

Eu sei que você quis jogar limpo comigo, e agradeço demais sua consideração, mas é que assim, a seco, fica muito difícil de engolir.

Agradeço a consideração, mas é que não sou mulher pra se considerar. Sou mulher pra se encarar.

Então, vamos encarar os fatos:

1) Eu iria, sim, ficar triste se visse você com alguém na rua. Você é especial pra mim.
2) Eu gostava de pensar que você também se entristeceria se me encontrasse aos beijos com outro cara. Assim, eu me sentiria especial, como você diz que sou.

Mas hoje, quando conversamos, eu não me senti especial. E vi que não faz sentido em insistir mais nessa nossa história. Não há expectativas, e em pouco tempo, o que é diversão para você se tornaria uma tristeza pra mim.

Por que eu não sei me dar pela metade.
Eu não sei dividir meu corpo com dois ou mais homens diferentes.
Eu não sei transar por transar.
Eu não sei fingir que não me importo.
Eu só sei viver intensamente, e por inteiro.

Eu sei que a gente não estava namorando, mas eu acreditava que a gente estava se permitindo: permitindo se conhecer, permitindo se gostar, se envolver. Aonde isso iria chegar, eu não sabia. Nem tinha pressa em descobrir.

Mas quando você me liga e fala, faltando apenas algumas letras para dizer claramente, que está saindo com outras pessoas e que eu não posso ficar chateada pois não temos um compromisso eu vejo que nesse momento você se livra do sentimento de culpa e está sendo honesto, sincero. Está jogando limpo. Parabéns.

Mas o que isso significa é que não adianta eu ser tão divertida, a gente se dar tão bem, você me admirar tanto, o sexo ser tão bom, o nosso senso de humor ser tão parecido ou eu ser o tipo de mulher que é pra vida toda.

"Pra vida toda", mas não agora.

Nem nos últimos sete meses.

Eu já soube investir, recuar, esperar, tudo na horinha certa. Eu investiria mais quanto tempo fosse, se eu percebesse que esse jogo poderia virar uma hora dessas. Mas não pode, e as minhas fichas se esgotaram. Parei com as apostas.

Jogo a toalha. Dizem que "quem não sabe brincar, não desce pro play". Então, não sei brincar, vou voltar pra casa, recolho o que deixei pelo caminho.

Guarde com carinho lembranças minhas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quanto vale um SIM.

Eu devia ler esse texto todo dia, para ver se aprendo a lidar com rejeição.
Sempre a Martha Medeiros.


"Você consegue um bom emprego na hora que bem entender? Você descola um
amor do dia pra noite? Entra num banco e sai de lá com um empréstimo
sem burocracia? Se você respondeu sim a todas essas perguntas,
parabéns... e fique atento para o horário de partida do seu disco
voador, pois a qualquer momento você terá que voltar para o seu
planeta!

Entre nós, terrestres, o sim é uma resposta rara. Na maioria das
vezes, não há vagas, não querem editar nossos poemas, não temos
fiador, a garota não quer ouvir os discos na sua casa, o garoto não
quer usar camisinha e o guarda de trânsito não foi com a sua cara e
vai multa-lo, sim senhor. Não está fácil pra ninguém.
Ao contrário do que possa parecer, esta não é uma visão pessimista da
vida. As coisas são assim, dão certo e dão errado. Pessimismo é
acreditar que um "não" seja uma barreira para realizar nossos planos.
Tem gente que fica paralisado diante de um não, nunca mais vai à luta.
Já o otimista resmunga um pouco e, em seguida, respira fundo e segue
em frente.

Quando eu tinha uns dezessete anos, mandei meus versos para um
concurso de poesia. Não ganhei nem menção honrosa. Daí entreguei meus
versos para o Mário Quintana avaliar. Ele não respondeu.
Neste meio tempo, eu estava apaixonada por um cara e ignorava minha
existência. Quando eu não estava pensando nele, fazia planos de morar
sozinha, mas o meu estágio não era remunerado.
Aí quis viajar para a Europa, mas não conseguira entrar num programa
de intercâmbio. Surpreendentemente, não passou pela cabeça a idéia de
me atirar embaixo de um caminhão.

Hoje tenho nove livros publicados, cinco deles de poesia, sou casada
com o homem que amo, tenho a profissão dos sonhos e viajo uma vez por
ano, e tudo isso sem ganhar na megasena, sem cirurgia plástica, sem
pistolão o pacto com o demônio. O segredo: cada "não" que eu recebi na
vida entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Não os colecionei, não
foram sobrevalorizados; esperei sem pressa a hora do "sim". O "não" é
tão freqüente que chega a ser banal. O não é inútil, serve só pra
fragilisar nossa auto-estima. Já o sim é transformador. O sim muda sua
vida. "Sim", aceito casar com você; "sim", você foi selecionado;
"sim", vamos patrocinar sua peça; "sim", Ana Paula Arósio deu o número
do celular dela.
Quando não há o que detenha você, as coisas começam a acontecer sim."

terça-feira, 2 de junho de 2009

Noiva.

Essa eu tinha que dividir.

Uma amiga da Inglaterra tava dizendo que quando ela casar ela faz questão de que eu seja dama de honra dela. Começamos as piadas sobre aqueles vestidos de damas de honra, em cetim lilás, aquelas coisas toscas que só os ingleses são capazes de fazer.

Eis que vejo esse vestido.





Alguém me explique, por favor.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Vai ser feliz".. que enganação.

Não tô conseguindo postar nada.
Nem msn tá servindo.
Agradeço à GVT, que não está me deixando ser feliz.
Nem fazer os leitores felizes.
Humpf.

domingo, 24 de maio de 2009

Qual o seu sonho?

A gente complica tanto as coisas.
Que cacete essa mania de querer que tudo dê certo, de alimentar sonhos como ser feliz, casar, ter dinheiro e visitar a Europa.
A gente tem que ser feliz com menos, gente.
Que nem a colega lá do trabalho. Sexta feira ela contou que tem um SONHO de ir ao Feiraguai.
Eu vou levar, gente.
Tadinha.

Meu sonho não podia ser conhecer a Feira do Rolo??

Invisível.

Hoje desliguei o celular e fiquei off no msn.
Só um livro me acompanha. E algumas canções.
Estou precisando de silêncio para me ouvir melhor.
Eu ando levando a vida sem pensar. Tô visitando a moça das idéias pra ver se me encontro. Mas ando distante disso.
Então, hoje resolvi ficar quietinha, tentando me ouvir.
Sinto falta da solidão da minha casa em Recife. Faz tempo que não me curto assim.
Aqui, vou acordando dia após dia e saio metralhando as oportunidades. Não existe estratégia, é tudo junto ao mesmo tempo agora.
E às vezes sou atropelada sem nem ter tempo de anotar a placa do caminhão que passou por cima de mim.
Então hoje, desliguei o celular e fiquei off no msn.
Um "dois alto" dessa confusão.
Eu que não quero falar sobre o que não sei.
Eu que não quero fugir de um inimigo que eu não sei de que lado vem.
Eu vou me esconder hoje embaixo da cama.
E não me venham dizer se isso é digno ou não.
Hoje eu não tô.

Adorei milhões!!!!

Marquei com o paquerinha de ver "A Bofetada". Eu já vi umas cinco vezes ou mais, mas não me canso.
Chegando ao teatro, deixo o simpático ir na frente à Bilheteria - eu continuo firme e forte na decisão de que não tomo mais prejuízos financeiros com esses caras. Basta os emocionais.
Pois bem, a simpatia pede duas inteiras e saca o cartão de crédito. Não aceita. Parênteses: Nunca aceita. Teatro em Salvador deve ser muito barato, porque nunca aceita cartão de crédito. Você chega a desembolsar 60 moedinhas de um real por um ingresso. Mas cartão de crédito, nunca.
Pois bem, o mocinho da bilheteria fez cara feia pro cartão de crédito dele. Ele olhou pra mim. Só aceitava Dinheiro (dinheiro, dinheiro, dinheeeeeiro messsmo) ou cheque.
O simpático não tinha sacado dinheiro. Eu, também não, para evitar esse tipo de situação, hehehe. Só tinha na bolsa toda a turma de meus cartões de crédito.
E agora?

- Moço, onde tem um caixa eletrõnico?
- Só na praça do Campo Grande.
(Chovia, mas choooovia... eu que não iria com ele, porque meu cabelo, pai, não guenta...)

A peça começava 20h. Eram 20:15h.
Tentamos negociar de pagar o ingresso quando a peça acabasse, deixando nossos documentos na bilheteria.
- Mas quando a peça acabar, meu filho, eu nem tô mais aqui...

Bom, redenção. O simpático do meu paquerinha olhou pra mim e deu a sentença final: Sou um burro.

Palmas para a brilhante conclusão.
Já iamos nos retirando, quando o moço da bilheteria me fez um sinal para esperar.
- Simpatia, ele pediu pra gente esperar.
- Você não entendeu errado não?
- Não.. ele disse, esperem aí.
Esperaremos.

De repente, volta o moço da bilheteria e nos dá dois ingressos.

- Poxa, obrigada, na saída a gente te paga.
- Meninos, eu tô DANDO esse par de ingressos para vocês. É cortesia. Vão se divertir!!

Gente. Nem tô acostumada a isso. Quase que ia lá dentro e beijava o tiozinho, levava ele pra jantar depois, só eu e ele.

Talvez tivesse sido melhor.

Humpf.

sábado, 23 de maio de 2009

New age

Outro dia ouvi uma conversa de que as mulheres estão se tornando os homens da relação. Conheço pelo menos umas três assim. Não se envolvem, mas fingem que estão envolvidas. Quando cansam, somem, sem dar explicação. Desligam o celular durante semanas. Ou então, colocam o moçoilo no banco de reservas, para uma noite de necessidade.
Tá virando moda.

Vou ver onde tem algum curso.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ai, ai.

Eu tenho um cliente que é uma coisa de doido. Um gato! O pior: fica me dando bola, me dando corda pra eu me enforcar. Eu fico parecendo uma adolescente de 15 anos, tremendo, suando, gaguejando na frente do infeliz. Esperando aquela coisa maravilhosa passar do meu lado e soltar um beijo beeeem gostoso quando está chegando lá no trabalho.
Essa semana ele deu uma sumidinha. E eu tava meio ocupada com um paquerinha que resolveu tomar umas atitudes que espero há alguns meses. Então, passamos alguns dias sem nos falar.
Ontem ele ligou, me chamando de amor, perguntando quando é que a gente ia marcar uma resenha que estamos agendando há séculos. E que pelo andar da carruagem nunca vai sair.
Hoje, final de mês chegando, dei uma ligada pro gatinho:

- Olá.
- Meu amore... a que devo essa ligação?
- Na verdade eu resolvi tomar uma atitude e te fazer um convite. Mas você não pode recusar, pois é uma intimação.
- Eu nunca diria não a você.
- Promete? Promete que você vai aceitar meu convite?
- Tudo por você, você sabe que aqui você manda.
- Então tá. Amanhã de manhã, aqui no trabalho. Vamos fazer um produto pra eu fechar umas metas.


Hehehehehehehe. E ele vai. Colírio de manhã cedo, e meta batida. Pra quê melhor??

Malhação

Voltei pra academia.
Mas eu não dei em minha mãe pra fazer aquele treino louco de ficar correndo desesperada entre um exercício e outro.
No dia em que eu der em minha mãe e em meu pai eu faço tudinho.
Humpf.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O que você busca?

A menina aqui voltou a visitar a médica das idéias. Aquela, que adora perguntar como eu me sinto. Como se eu soubesse como eu me sinto. Estou indo lá porque não sei. Não sei se sinto. Não sei se devia sentir. E às vezes, se sinto, não sei explicar o que é.

Às vezes não sei se o que sinto é coisa de sentir, sabe??

Fico pensando no dia em que eu responder: Me sinto assim, meio chocolate.

Surtou, ela vai pensar.

Mas é que às vezes é duro definir. Mas a moça das idéias gosta de definições. Preto no branco. E agora, ela quer que eu defina a pessoa que eu estou procurando. Qual o sentido disso? Deve ter algum. A gente não vai na padaria se quer comprar carne.

Eu não sei aonde devo ir pra encontrar quem eu procuro. Talvez algum lugar que seja bem iluminado, para que eu possa ver bem o seu belo sorriso. Ele deve sorrir, muito.
De preferência, que esse lugar não seja tão barulhento. Uma música ambiente, talvez, para que eu possa ouvir ele falando, ele contando histórias. De forma simples, mas divertida. E eu quero ouvir quando as pessoas rirem do que ele falar. Ele é engraçado e divertido. Debochado, nunca.
Eu preciso de um homem que me faça rir.
Que me conte histórias.
Que tenha amigos para que não me cobre em demasia por esse papel.
Esse lugar que eu iria seria um lugar bem agradável, confortável. Ele estaria comendo do bom e do melhor, por que ele sabe que merece o melhor. E ele não se contenta com pouco. E quando ele me visse, ele me reconheceria como o melhor.
Eu não quero um homem que se contente com pouco.
Eu não sou pouco.
A pessoa que eu procuro pode estar em qualquer lugar. Eu não vou reconhecê-la assim, de primeira. Eu vou reconhecer quando ela souber me colocar limites. Ela nunca vai aceitar tudo, dizendo que é o meu jeito de ser: "Ela é assim."
Eu não sou "assim". Eu posso melhorar sempre. Eu quero alguém que me instigue a mudar para melhor.
Essa pessoa pode estar numa boate dançando e bebendo e me conquistar com sua jovialidade e sua alegria, sua vontade de viver. Pode estar numa igreja, e ser a pessoa que eu espero poder me ensinar mais sobre fé. Ou que me permita ensinar.
Alguém que me aproxime mais de Deus.
Alguém que me aproxime mais de minha família.
Dos meus amigos.
De mim mesma.
Alguém que me fizesse esquecer que um dia eu fiz uma lista de tudo o que eu sempre quis em alguém.

Vale a pena?

Vocês já pararam para pensar nessa frase, assim ao pé da letra?

"Vale a pena?"

Eu hoje fiquei tentando chegar a algumas conclusões na minha vida. E fiquei pensando:

Ter uma amiga leal e disponível sempre ao nosso lado vale a pena de se sentir invadida e sufocada?

Ficar com um cara pelos bons momentos que ele nos oferece vale a pena de ter que lidar com a instabilidade de quem desiste das coisas ao menor sinal de dificuldade?

Arranjar um namorado vale a pena de deixar algumas baladas de lado. A torta de morango se sobremesa não vale a pena de engordar.

Valer a pena. Pena, no sentido de sofrimento.

Eu já ando tão sofrida, apanhando da vida mais do que mala velha pra tirar poeira, que ando duvidando de tudo que comece com "Vale a pena".

Na maioria das vezes, não vale.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Que livro você é?

Façam o teste: fiquei feliz com o meu resultado. De acordo com o teste eu sou o livro "Doidas e Santas", da Martha Medeiros. Me encontrei, primeiro porque adoro esse livro e tudo que a Martha escreve. Segundo, pela descrição:

Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

Façam o teste!!

http://educarparacrescer.abril.uol.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml

domingo, 17 de maio de 2009

Tomando Folêgo

Deu saudade disso aqui... e eu continuo tendo tanta história pra contar...
Então, decidi: vou voltar a escrever no blog.
Mas primeiro eu vou ali tomar uma cerveja pra decidir se devo esquecer ou não a noite de ontem...