Seguidores

sábado, 22 de agosto de 2009

Amor não correspondido.

"O sentimento do amor não correspondido é diferente, íntimo, impiedoso. É como jogar uma bola para o céu e ela, desafiando a gravidade, desaparecer. E é impossível não ficar ali, esperando ela voltar."

Eu não sei bem quem escreveu isso, mas sei que é uma das definições mais belas e verdadeiras de um amor não correspondido. Só quem já sentiu, sabe.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Rapidinho

1- Estou de dieta.

2- Odeio Chá de Sene.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pensando em você

"Hoje eu pedi tanto em oração.
Que as portas do seu coração.
Se abrissem pra eu te conquistar.
Mas que seja feita a vontade de Deus.
Se Ele quiser, então, não importa quando, onde.
Como eu vou ter seu coração."

Babado Novo


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Congratulations, Jumenta

Esse era o título do email que recebi hoje.

É com esse nome que meu email está cadastrado em um tal site de cupidofertas.

E continuava:

"Dear Jumenta,

Just find the mistakes and win an iPhone."

Será que o "mistake" é ter me chamado de Jumenta?


Não... ultimamente só me faltam as asas pra ser uma jumenta completa....

Mas que eu ri quando vi o email, eu ri sim.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Energizada

E no meio de mil telefonemas, mil clientes pra atender, telefone tocando, eis que surje um problema no sistema. Hora super apropriada.
Saio da mesa bufando e vou para uma área de acesso restrito, interna, onde eu possa tentar acessar alguns comandos para fazer o sistema voltar ao normal.
Nervosa, ligo pra o help desk e procuro uma caneta para anotar os atalhos que devo acessar. Lá no trabalho, achar uma caneta é missão impossível, as pessoas guardam as que não funcionam e metem no c%¨$# as que escrevem. Nunca tem.
Mas hoje, tinha. Uma bem bonita. E eu disse:
"Ah, que milagre uma caneta por aqui. Aposto que não escreve, fiquem olhando!!", falei para os colegas do lado, enquanto apertava a caneta.

ZÓÓÓÓÓÓIIIIIIIIMMMM.

Tomei um choque filho da puta, dei um grito que deve ter assustado os clientes que estavam do lado de fora, quase caio da cadeira e joguei a caneta no quinto dos infernos, enquanto meus lindos coleguinhas choravam de rir.
Tão bom ter colega de trabalho criativo e brincalhão. Vou matar um por um.
Humpf.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dez anos de amizade,

Domingo recebi um presente. Vi fotos que nem me lembrava e recebi um email me lembrando que se passaram dez anos.

Dez anos, assim, num piscar de olhos.

No dia 09 de agosto de 1999 eu era uma universitária de comunicação. De publicidade e propaganda. No primeiro dia, conheci três pessoas que me acompanham até hoje. Na verdade, conheci muito mais naquele dia.

Conheci a amiga que me ensinou sobre lutar pelos nossos sonhos e nossos amores. Que me fez perder o medo de falar o que sente. Logo ela que era a mais "medrosa": tinha medo de atravessar a rua, de lugar cheio, de dentista, de mar que não tinha cabelo. Mas do que realmente me assustava, ela não tinha medo.

Naquele dia eu também conheci a amiga que ficaria do meu lado em todas as fases da minha vida. Fase de ser apaixonada pelo homem errado, fase de dançar pagode e voltar de ônibus, fase de fumar cigarro, de beijar muitos, de morar onde se fala inglês, de morar onde se fala "visse", enfim. De todas que eu fui, ela que mais sabe de mim.

Teve outra que tentou passar despercebida. Sorria meio de lado, fingia que não estava ali. Enquanto nós três ríamos de cair da cadeira, ela apenas esboçava um sorriso a la monalisa. Parecia de outro mundo. Até que de repente, batia na mesa, gritava "Inferno" e aí sim, ria, gargalhava, chorava de rir.

No primeiro dia da faculdade até conheci um grande amor. Mas eu só ia descobrir isso muitos anos depois. E não ia fazer muito proveito disso.

Foram 4 anos deletando o cumpádi Washington da mente, sonhando com o Cannes, procurando muitas fotos no laboratório, aguentando as explosões do metrô que estava sendo construído (dez anos e nada.. que piada.), jogando buraco no quarto de Joana Angélica, procurando o obturador de uma máquina que não era nossa, perdendo a vergonha de falar besteira num brain storm, aprendendo a ser cara de pau. A publicidade exige sem vergonhice e cara de pau. Conseguimos.

A menina que entrou naquele campus está viva, um pouco diferente das fotos, mas viva. Viva dentro de uma mulher que às vezes esquece dos seus sonhos, esquece dos seus planos, esquece do que é capaz de fazer. Mas a menina continua viva.

E é à essa menina que eu agradeço hoje, pois se ela não me deu a carreira dos meus sonhos, ela me deu as amizades da minha vida.

À vocês três.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Oh, como eu sofro.

Ando estressada, arrastando o saco no chão, e não se isso vai passar. Não sei se passa.
"Meu trabalho me consume", diria uma amiga uns dez anos atrás, antes de aprender português.
Falta grana, sobra trabalho. Falta amor, sobram desilusões. Faltam amigos, sobram saudades. Sobram problemas, falta paciência.
E eu não sei se isso passa, pois vai ficando cada vez pior.
Eu já comecei a grunhir pros outros, mostrar os dentes, as garras. Fico verde, o Hulk perde. Passo a semana chutando as pessoas, xingando os piores nomes por pensamento, dirigindo feito uma louca. Nas horas vagas eu penso numa maneira lícita pra ganhar dinheiro. Eu disse lícita? Bah, esquece.
Os cabelos brancos estão no ritmo do Barack Obama.
A gastrite firme e forte.
E tô economizando até na cerveja.
Eu não me aturo mais, e não sei se isso passa.
Não sei se passa.

domingo, 9 de agosto de 2009

Do que vc tem medo?

Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.

Fabricio Carpinejar