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domingo, 26 de outubro de 2008

Pra você que não foi.

Perdoem-me, mas hoje a única coisa que preenche tudo o que eu queria dizer é um texto, que não é meu, mas eu gostaria que tivesse sido. Assim, com um pouco mais de talento e um pouco mais de coragem, eu enviaria esse texto à pessoa que resolveu sair da minha vida, sem nunca ter entrado de fato.

"Da última vez que nos vimos até agora faz apenas três dias e poucas horas. Mas pra mim parece uma eternidade. Talvez um pouco menos que isso. E não pense que é porque sinto sua falta, morro de saudades, preciso falar e sentir você de novo. Não é nada disso. É que não sei esperar e meu pensamento funciona muito mais rápido do que eu gostaria (não era eu que queria aprender a meditar?). Queria poder esperar um mês ou um ano pra dizer o que penso agora, mas não sei se consigo.


No meio do engarrafamento das dezoito e trinta pensei o quanto ficamos no raso. Conheci pessoas que namoraram, casaram e engravidaram nesse tempo, em apenas dois meses – um exagero. Longe de querer isso para mim e você, mas pelo menos achei que poderíamos ter nossa música, ter nosso lugar, ter nossas próprias piadas, ter nosso restaurante, ter nosso filme. E nesses três poucos dias, imaginei que não vai demorar muito para eu esquecer você. Um amigo falou: faltou intensidade. Concordei e pensei mais ainda: tava muito morno. E morno, só banho.


Ainda não consegui, nesses três poucos dias, entender o que aconteceu pra você, como me disse, desacelerar. Sei que são coisas que não se falam, por diversos motivos. No alto dos meus mais de trinta anos, aprendi que é melhor não perguntar. Quem pergunta o que quer ouve o que não quer. Melhor o mistério do que ouvir que você deixou de se interessar por mim, que viu defeitos, que se apaixonou por outra, que queria apenas uma distração e agora não quer mais. Minha

auto-estima não tem infra-estrutura para tais verdades.


Vou tentar esperar um mês para dizer tudo isso. Ou nem vou chegar a dizer porque daqui a trinta dias já vou ter esquecido tudo que disse respeito ao tempo em que ficamos juntos. Você vai passar sem nunca ter existido. Totalmente sem dor e sem amor. Totalmente sem graça. Fazia tempo, exatamente dezesseis anos, que não tinha um relacionamento tão insosso. E, por mais estranho que seja, provavelmente vou agradecer por ter sido assim."


Texto do blog Redatoras de Merda, bom demais.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Namoro virtual.

Certa feita tive um namoro virtual. (Tá, vai dizer que você nunca teve?)

Chamo de namoro virtual, pois nunca conheci a criatura, era aquela coisa de web cam, telefone e email. Se quer saber, hoje nem consigo entender como me meti nessa, soa como loucura essa história de namoro sem sexo, beijo e abraço.

Voltemos ao meu namoro tamagoshi. Meses namorando o bruto, que era português. A comunicação era péssima, e as ligações internacionais, idem. Mas durou uns três meses até que marcamos de nos ver. Um fim de semana aqui no Brasil de muita paixão.

Acontece que o simpático nunca chegou. Quer dizer, chegar, chegou, que eu sou meio detetive e monitorei cada passo dele desde Lisboa até o Brasil. O bastante para saber quando ele desceu em Recife, se hospedou em uma pousada e saiu de lá acompanhado de uma loira. (Eu falo sério quando digo que sou meio detetive.)

O fim de semana inteiro o bruto ligava para dizer que estava chegando, que tinha perdido a mala, e eu me fazendo de besta para ver até onde a cara de pau dele chegava (ou como diz minha mãe: me fazendo de doente pra ser visitada...). E não tinha fim. Resumo da ópera: ele tinha uma namorada em Recife, estavam brigados e ele veio fazer as pazes.

Entre a falta do que fazer e o ódio de uma mulher ferida, consegui o contato da tal loira, que era um doce de pessoa.Cada uma contou sua história, juntamos nossa raiva e escorraçamos o infeliz das nossas vidas, pois era um louco daqueles de jogar pedra.

Ficamos amigas e o louco ainda ligava chorando de Portugal todos os dias, me pedindo perdão pelo que tinha feito. Fui morar em Recife, ficamos mais próximas uma da outra e ainda o louco persistia em aparecer. Soube histórias dele de arrepiar, coisa de filme de terror. Até queixa na polícia a loira teve que dar, pelas ameaças que ele fazia. Fiquei feliz por ter pulado uma fogueira com o portuga psico e enterrei essa história no fundo do báu dos cafajestes, onde guardo boas histórias para contar em mesas de bar e blogs.

Domingo desses saí com umas amigas e elas resolveram listar todos os meus fracassos amorosos:
Stress já foi noiva de pagodeiro, prometida de muçulmano, namorada de psicótico, apaixonada por problemáticos e tamagoshi de português.

E rimos tanto naquele domingo imitando o sotaque e as bobagens que o infeliz falava naquele tempo que na segunda feira seguinte, às 10 horas da manhã, sentado na minha mesa de trabalho segurando o presente prometido 3 anos atrás, eu conheci o português mais psicótico de todos os tempos. Gelei quando ele se apresentou, tive medo, pavor.

E é por isso que hoje meu orkut está totalmente bloqueado: foi por ali que ele, de portugal, descobriu tudo sobre minha vida, inclusive o endereço de onde eu trabalhava. Ele me cercou durante todo o dia, e me ligou durante toda a semana que passou aqui no Brasil, e eu passei por momentos de horror.

Lição do post: Num tá vendo que namoro sem sexo num pode prestá, Ninha?????

Hehehehe, eu me fodo, mas depois me divirto.

Anos 80

Ganhei um presente via email.

O link da rádio Trash 80's. É ligar o computador, acessar e entrar numa máquina do tempo direto para os anos 80. Se eu pudesse, ficava por lá.

A estação Brega é minha preferida. Mas todas, TODAS têm pérolas inesquecíveis.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Atchim!!

Xô poeira.

Tem algum leitor aí para o qual devo voltar?

Carente, gente.

sábado, 19 de julho de 2008

Fiscais...

Mania que todo mundo tem de fiscalizar tudo.

Ontem lá no trabalho, tinha uma cadeira que geralmente fica no atendimento ao cliente, mas colocaram na nossa sala interna.

Chega um fiscal:

- O que essa cadeira está fazendo aqui?

- Acho que foi da reunião que teve mais cedo e alguém acabou esquecendo ela aí.

Pronto. Explicado. E ninguém guardou a cadeira. Ela continuou ali até que o próximo fiscal viesse fazer a mesma pergunta besta.

E eu novamente respondi, acrescentando: É pra botar ela lá fora de novo.

10 minutos depois, ninguém tinha guardado o inferno da cadeira. Nem eu, obviamente.

Chega o terceiro com mania de fiscal. Senta na cadeira e fica se balançando, feliz da vida. Motivo da felicidade: Aparentemente, uma cadeira. Olho pra ele, tentando entender a cena. E então, ele pergunta:

- Porque essa cadeira tá aqui, hein??

- Ah, um cliente mijou nela, aí deixamos ela aí pra lavar....

Eu pagaria pra ver aquela cara e aquele pulo de novo...

Hehehehe

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Respirar

Faz esse exercicio e depois me conta:

Respira fundo pelo nariz, inchando bem a barriga. Prende 8 segundos. Solta pela boca.

Faz 5 vezes. Te acalmou???

Eu me acalmo.

Mas ultimamente, tenho que fazer em média uma série de 15, MUITAS vezes ao dia.

Só pra voces terem noção de como ando nervosa e estressada.

Sim, voltei das férias.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Mudanças...

Levante a mão quem gosta de mudança.

"Depende da mudança", alguns me dirão. Mudar de casa, de namorado, de vida... pra melhor, ou pra pior, eis a questão.

Eu estou em fase de mudança. Mudei de cidade, e estou feliz com isso. Salvador é meu lugar, embora me sinta tão cidadã do mundo que é só me apontar uma direção e eu já estou fazendo as malas. Eu sinto saudade de Recife e das histórias que deixei por lá, é claro. Mas nada, nada como a nossa terra.

E continuam as mudanças. De apaixonada à iludida. De iludida à resignada. De resignada a indignada. De indignada à indiferente. Apresentos-lhe as fases do esquecimento de uma paixão, se é que alguns já não as conhecem. Esquecer é difícil, mas é inevitável. Essa é a boa notícia.

Em breve estarei mudando de casa, comprando uma coisa pra mim, o que é um grande passo na vida da gente. Estou andando pra frente. E mudança só é boa mesmo assim. Pra frente, e não pra trás. Sem falar nas coisas que não nos servem mais: Essa é uma bo oportunidade pra se livrar delas. Vai desde uma roupa que não cabe mais (Rá!! Essa também é uma mudança DELICIOSA: Uma barriga sequinha, conquistada a muito custo!!! Eu tenho, eu tenho, eu tenho!!! Hohoho!!!) até lembranças mofadas. Livremo-nos de tudo que não presta: Pra onde eu vou, só levarei o que me agregar felicidade e sabedoria.

terça-feira, 1 de julho de 2008

I'll be back

Dei férias pra mim mesma. E consequentemente, pro blog. Eu tambem nao tinha muito o que dizer. Na verdade, até tinha. Mas nao consegui escrever atordoada por tantos sentimentos.

Mas estou me preparando pra volta. E sem falsa modéstia, estou me achando muito melhor agora.

See you soon.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

E entao...

E entao que estou em casa. Voltei pra Bahia.

Estou numa casa que ainda nao posso chamar de minha, num quarto que nao me cabe, num teclado desconfigurado que nem acento tem.

Andei oscilando entre momentos de felicidade e de tristeza. Feliz por voltar pra minha terra. Por estar perto dos meus amigos e familia. Triste por ter terminado um namoro que eu quis tanto que desse certo, com alguem que eu achava ser tao especial. Feliz de novo por isso ter acontecido quando eu estava aqui perto dos amigos. Feliz de novo por ter um trabalho que gosto e que me envolve e nem me da tempo de ficar triste. Triste nos momentos em que penso nas coisas que eu poderia ter dito a ele. Conformada, por saber que nada que eu dissesse mudaria a situaçao.

Enfim, uma montanha russa sentimental.

Terminei o namoro no dia do meu aniversario. Mas eu ja sentia, eu sinto essas coisas... Senti no dia em que ele me deu uma noticia sobre a carreira dele, um premio que ele tinha ganhado. E naquele momento, eu quis ficar feliz por ele, mas meu coraçao se apertou e me sussurrou que eu o havia perdido. E foi assim, o rumo dele mudou e nossos caminhos divergiram de novo. Na teoria foi assim. Na pratica, senti que tudo que ele falou, que ele prometeu nao passou de uma brincadeira. Me sinto enganada, vilipendiada, mais por mim, do que por ele. Uma tonta.

Mas dessa vez, agi diferente. Me dei o direito de sentar e chorar um dia. Um dia pra enterrar a historia, pra curtir o luto da minha perda. Soh um dia e nem mais um segundo. Eh vida que anda.

E feliz de novo por saber que tudo passa. E volta e passa de novo.

Hehehehehe

domingo, 6 de abril de 2008

Vampiros

Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem. Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais. Este "mais" você vai acabar descobrindo o que é com o tempo. Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você. Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha, chupam até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne. Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos. Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força. Aí ele se revitaliza e bate as asinhas. Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, não só nas relações de amor. Doe sangue para hospitais. Dê seu sangue por um projeto de vida, por um sonho. Mas não doe para aqueles que sempre, sempre, sempre vão lhe pedir mais e lhe retribuir jamais.

Martha Medeiros.

E de novo, preciso dizer mais o que...

Sumi.

Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudoquando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quandomelhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofroantes, durante e depois de te encontrar.Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil delidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço écovarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porquesumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seulado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.

Martha Medeiros.

E eu nem preciso dizer mais nada.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A saudade que não passa.

Minha bichinha foi embora.

Depois de 13 anos ao nosso lado, alegrando a casa, chateando as visitas, me encarando e entortando a cabecinha, como quem não entendesse. Muitos lacinhos e muitos biscoitinhos depois. Depois de muito dançar comigo, quando eu pegava ela no colo e a sacudia ao som de alguma música. As orelhinhas balançando, como fiz no carnaval ao som de "A Fila andou."

Sentia tanta saudade dela enquanto morei longe. Quando morei na Inglaterra, eu ia pro Cyber e minha mãe coloca ela na frente da Web Cam pra eu matar a saudade. Eu lembro que chorei na primeira vez. Estava de lacinho verde.

Aí, me mudei pra Recife. Ela fez falta. E quando eu voltava pra casa, as orelhinhas dela sofriam de tanto eu puxar. Depois ela ficou doente e ninguém descobria o que havia. Tantos exames, tantos litros de soro, tanta fraldinhas, tantos meses sofrendo e ela se foi.

Eu sei que foi melhor assim. Eu pedi a Deus que desse fim ao sofrimento dela, pois a gente não tinha coragem de desistir dela. E ele assim fez.

Chorei tanto. Não consigo me acostumar com a idéia de que ela não existe mais. Minha bichinha, minha nega branca. Saudade dos anos que você me fez feliz.


Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

O Vilão da história.

Eis que sobe no palco o vilão.

Ele, que rouba descaradamente nossas esperanças, pois sabe demais. Ele sabe o que a gente já passou. Ele sabe onde dói. Onde aperta o sapato. Ele sabe, e ele finge que está ali do nosso lado pra nos proteger para que nada daquilo que já sofremos se repita. Mas é mentira. Ele está ali somente pra nos atazanar. Pra ficar nos relembrando as coisas ruins que já vivemos, e dizendo, como quem roga uma praga, que tudo vai se repetir.

Vilãozinho de quinta categoria. Aquele que escalda o gato com água fria. O Medo.

Eu então, sou um prato cheio pro Medo. Pense numa merda tamanho Extra G. Já aconteceu comigo. Pense em todas as sacanagens que podiam ter aprontado com alguém. Já aprontaram comigo. Eu podia pensar que agora o Universo pede clemência e me manda de volta uma pessoa pra me compensar por tudo que já passei. Mas não. Eu fico esperando a próxima rasteira.

O que por si só já é uma sacanagem. Eu tenho medo de me entregar, já estando entregue. Tenho medo de me apaixonar, já apaixonada. Medo de fazer planos, quando já os faço, apenas não os assumo. Pra que serve o medo então??

Serve pra estragar as promessas que ouço. As juras de amor. O próximo encontro marcado pro mês que vem, que o Medo, esse sacana, me jura que não vai acontecer, lá lá lá.

Não me protege de porra nenhuma, o Medo. Apenas não me deixa viver sem arrastar correntes barulhentas que lembram meu passado.

Quando meu irmão era pequeno, eu dizia que sabia uma mágica. Mandava ele pro banheiro, dizia que ele fechasse a porta e fizesse qualquer gesto: desse língua, colocasse o dedo no nariz, pulasse de um pé só, e eu, do lado de fora, diria a ele exatamente o que ele estava fazendo.

E lá ia ele. Fechava a porta do banheiro, fazia alguma macaquice lá dentro e gritava:

- O que eu estou fazeeeeeeeeendooooo????

Ao que eu respondia, meigamente:

- PAPEL DE PALHAAAAAAAAÇO!!!!

Era engraçado.

Hoje não é mais. Estou com medo de estar fazendo papel de palhaça.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Inferno astral

E está se aproximando o mês do meu aniversário. O maldito do horóscopo já tá aqui falando de inferno astral. Que eu preciso de mudanças. Que eu não terei paciência para esperá-las.
Dã. Grandes novidades.

Oras, carácoles, quem não precisa de mudanças?? Quem, em sã consciência, solteira, morando numa cidade sozinha, sem amigos, só por trabalho, tem paciência para esperar que as mudanças cheguem no tempo certo??

Quem não gosta de mudar de ares, de ganhar mais, de namorado novo, de vida nova, de ganhar na mega sena???

Aff. Esse inferno astral chega cada ano mais cedo.

Odeio horóscopo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Nem me abalo...

A indiferença, não o ódio. Ela sim é o contrário do amor.

Não vou ocupar-me mais a enraivecer com tuas tolices, mendigando por continuar na minha vida a qualquer custo.

Vivendo de rastros.

Indiferença:

Ela que cabe a ti, proporcional ao amor que tive.

Que nem foi amor, posto que acabou.

Novis.

Seguinte. Tô namorando. Sim, vocês lembram de toda aquela viadagem, sem saber se eu ia ou não ia pra Bahia ter um Remember com um ex meu que mora no cú do Judas.
Fui. E aqui estamos nós, juntos de novo, quase dois anos após termos terminado.
Tô feliz sim, e apaixonada também.

Mas confesso. Estremeço às vezes. Senão não tinha graça.

Dá medo sofrer de novo, e que amor não já vem com sua dose de sofrimento??

Dá ódio da distância entre a gente, que estamos tentando resolver a todo custo, mas a minha impaciência ainda existe.

Dá medo de fazer papel de boba novamente. De chorar, se descabelar.. de dar tudo errado.

Mas mesmo assim, com todo esse medo, eu resolvi tentar de novo.

Passarinho que come pedra sabe o cú que tem.

Comecei 2008 bem romântica.

Agora começou 2008!

Sumi.

Sumi por algumas vezes não ter o que dizer.

Ou achar que ninguém se importaria com o que seria dito.

Mas resolvi voltar. O ano começou.

E eu já desci pro Play.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Eu não posso mais

Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos

Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os brutos também amam.

- Aí eu peguei e disse: "porra, velho, vc eh foda!".. me estressei mesmo, que jumentice, pediu pra ser burro no vale do eco, só pode!! Sabe que só nasce uma vez e nasce burro porque quer.

- Rsrsrs

- Tá rindo de quê?

- De nada.

- Porra de tá rindo de nada. Tá rindo de mim?

- Não. De uma coisa que eu pensei hoje. Eu ia te dizer isso mais cedo ou mais tarde, pois é uma declaração de amor.

- Ué, então diz.

- Baby, você é minha versão feminina. Eu sou sua versão masculina. Não é lindo isso?

- É? Hum... Mas eu não entendi.

- Veja só: Você é mal humorada, estressada e grossa. Igual a mim!

- Que diabo de declaração de amor é essa?

Noite Feliz.

Essa noite sonhei que estava na Inglaterra. Foi tão bom. Passeei pelas ruas q eu tanto gostava, ia no ASDA comprar profiterole, e tudo isso numa otima companhia.
Eu passava pelos lugares e contava histórias e casos que tinham acontecido ali. Apontava gente na rua, corria do frio... tão feliz.

Tão bom essa coisa de sonhar. Matei a saudade e foi perfeito.

Pelo menos me fez esquecer o pesadelo de ontem, que me fez ficar com medo e angustiada o dia todo, achando que a qualquer hora o cara do sonho ia aparecer e disparar aqueles tiros todos na minha cara.

Aff.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Né?

É difícil escrever quando não se tem certeza de nada.

Há mesmo esse tipo de felicidade, que paraliza de medo?

Pode -se ser feliz assim?

Pode -se apaixonar sem incertezas?

Há mesmo uma forma de ganhar sem ser apostando?

É difícil acreditar nas pessoas, quando não acreditamos nem em nós mesmas, não é?



quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O mundo não é maternal

Eis que minha mãe, aquela que está de mal comigo e que ligou alguns minutos atrás e travou o seguinte diálogo: "Oi, você tá bem? Só liguei pra saber se está bem. Tá, tchau.", resolveu me mandar um texto por email. Indireta braba. Adoro a Martha Medeiros, mas ela devia manter alguns textos dela distante de mãos perigosas. Viram uma arma!

Segue a bazuca:
"É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.
Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas
é um erro de cálculo.

Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o
mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.

O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não
liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o
nosso.

O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.
Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar
endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que
a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o
cartão de crédito.

Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais
preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos,
com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a
gente fume, que a gente beba.

O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não
detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O
mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele
próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não
tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de
bolo feito em casa.

O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O
mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos
exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos
ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual
é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de
infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o
primeiro emprego.

Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se
comunica se trumbica. Quem com ferro fere, com fero será ferido. O
mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas.
Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista,
parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até
corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da
gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas
vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência
máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.

Mãe é de graça.

Boa notícia?

Ocorre que depois de pesar os prós e os contras e não chegar a conclusão alguma, resolvi me inscrever para umas vagas que abriram na Bahia, lá da empresa. Resolvi que é melhor eu me jogar agora antes que a situação aqui se complique. Aproveitar a oportunidade, dar valor às outras cosias da vida senão o trabalho: amigos, família, minha Bahia.

Fui contar pra minha mãe que há uma grande possibilidade de eu voltar pra Bahia em poucos meses. E claro, tentar dizer a ela que não estou cogitando a possibilidade de voltar a morar com ela. Nâo dá certo, sabe? A gente se machuca demais, a gente se faz chorar, é um inferno. Não dá certo. E como tudo que eu quero é paz, tô disposta a gastar alguns barõezinhos com o aluguel, tudo pela paz do mundo.

E acontece o que? Acontece que ela tá de mal. Antes de ficar de mal ela já jogou umas praguinhas. Que eu só vou poder pagar um apartamento no cú do judas, que eu nunca vou ter dinheiro pra nada, que isso, aquilo, whiskas sachê e o caralho a quatro.

Inferno.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Aqui - Ana Carolina

Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora

Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora

Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar

Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está

Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim

Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada

Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada

Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Em mim... Aqui

Maybe

Meninos, eu fui. Fui mesmo. Fui e me entreguei. Até agora não posso dizer se me arrependo de ter ido. Talvez não por uns tempos. Talvez em breve.

Fui pra Bahia mexer no que tava quieto. Crente, crente que estava indo prum fim de semana piriguético, botando pá fuder, miseravona. Achando que ia chegar botando, e sair de lá com o corpo quente e o coração gelado.

Tava até com dúvida, vocês lembram?? Na verdade eu tinha era medo de chegar lá e descobrir que o cara não mexia nem mais um tico comigo, e acabar com a magia daquelas conversas que tinhamos no msn, alguns telefonemas... Medo de descobrir que não tinha mais nada a ver.

E não foi bem assim. Cheguei e PUFT. Parecia que eu tinha recomeçado de onde havia parado. Nada de silêncios sem graça, sorrisos amarelos, beijo-ou-não-beijo. Nada era pra ter dúvida: pega logo na mão, dá logo um abração, dá cá um beijo. Vamos ver minha família, conhece a minha mãe, vamos no cinema, praia, vamos tomar todas, vamos rir de bobagens, vamos se beijar até os lábios mudarem de cor, vamos falar da gente, não vamos prometer nada, como eu sinto falta de você, como você é especial, por que a gente tem que morar tão longe, eu te adoro, eu te adoro, eu te adoro.

Voltei com o coração cheio de dúvida e de saudade. Chorei por não saber, não entender. Por lembrar de como é bom fazer um cafuné nele, ouvir as histórias dele, ver que a gente se combina. Mas que não dá, por tantas razões.

A gente tem se falado desde que voltei, todos os dias. Várias mensagens por dia, falando da saudade que chega faz doer, como disse ele. Ele não fez nenhuma promessa dessa vez, mas isso não o faz menos perigoso, pois já aprendi a me iludir sozinha, sem que alguém precise me iludir.

Portanto, é melhor que fiquemos por aqui.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Yes, no, maybe...

Sabe quando você acha que você quer uma coisa, mas depois você acha que nem quer tanto assim e que o melhor que tem é deixar quieto?

Tô assim. Nem queria.

A situação é essa:
Namorei um cara, e arriei 4 pneus e estepe pelo infeliz. Mó mar de rosas, o bruto morava nos cafundós, eu me mudei pra Recife, e da noite pro dia ele decidiu que não dava mais, que cada dia ficávamos mais distantes geograficamente falando um do outro, me deixando a ver navios. Depois disso ele foi e se mudou pro quinto dos infernos, e eu decidi esquecer ele com Mr Commited.
Com sucesso.
Tanto sucesso, que nem tive medo quando ele se reaproximou com o papo de amizade. Curto o cara, sabe? Gosto dele, a gente se diverte horrores, se dá bem de verdade. Seria um daqueles amigos que se eu morasse junto dele, iríamos curtir muito. Ficamos amigos de msn, de telefonemas esporádicos, em datas especiais ou quando a saudade bate. Coisa básica. Até combinamos que se chegarmos aos 34 anos sem casar, a gente casa um com o outro. Ti meigo.
A gente se gosta de verdade. Nada de paixão. A gente se acha especial um pro outro.
Definido, bem definido.
O problema é que ele veio passar as férias na Bahia e está apenas a uma hora de avião de euzinha. Ligou, e está pedindo pra me ver. Eu vou ué.

ka ka ka. Se eu tivesse decidido assim.... Quando ele desliga o telefone e diz: "Então tá, pequena, um beijo, te adoro", eu penso.. Arrá!!!! Pra cima de muá, mermão??? Tá me tirando de comédia??? Tá achando que vou pra aí me dar ao desfrute com o cara que me dispensou, simpatia???? Tá achando que uso ácido?

Passam alguns minutos e eu penso... que besteira. Se eu ficar aqui, não vou fazer porra nenhuma. Se eu for, vou sair, bater papo, dar muita risada com ele, como a gente faz por telefone e me dá aquela vontade de estar cara a cara com ele... A gente vai tomar umas cachaças, beber, cair e levantar e depois até dar uns beijos, e vai rolar muito sexo, hummmmmmmm. E depois, eu vou voltar pra casa com a cútis linda, preparadérrima pro carnaval.

E também, se eu não for, vou ficar pensando em como seria se eu não tivesse ido. Como seria? Será que não era a oportunidade?

Oportunidade pra quê? O cara mora onde judas perdeu as botas, corre até o risco de pegar uma malária se a gente chegar a trocar cartas, um mosquitinho vir dentro do envelopinho.

Mas ele é tão bacana, nunca foi sacana comigo, ele tinha o direito de terminar comigo, a gente morava longe mesmo, não ia dar certo...

Ué, mas e aquelas mensagens apaixonadas que ele mandava depois de terminar e depois se fazia de desentendido? Não foi sacanagem não? Foi sacanagem das mais puras, sua jega.

Toca o nome dele no meu celular. Eu tremo toda. Vejo a foto dele no orkut.. nhééé, nem tô aí.
Prima Lôra disse que se eu tô em dúvida é por que não quero. Quero o que?

Deu pra perceber que tô confusa, né?? Sabidinhos. Eu não sei se caso ou compro uma bicicleta.
Ou se compro umas cervejas pro fim de semana ou uma passagem da TAM.

Uni du ni tê, sa la mê min guê...