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segunda-feira, 30 de abril de 2007

Pluft plaft e bum... não vai a lugar nenhum...

E como mágica o telefone tocou.

E uma gravata apareceu no meu carro.

E orkut a ver com isso...

Eu tinha me esquecido pra que servia o orkut... mas ontem eu lembrei. Fuçar a vida dos outros. E lá fui eu, viagem adentro. E adivinha quem eu encontrei. Quem? Quem? Quem?
A dita cuja do dito cujo. A mulher do simpático.

O que eu ganhei com isso??

Culpa. Porque agora a infeliz passou a existir de fato. Deixou de ser um nome. Agora tem rosto. Tem vida própria. Agora eu sei que ela sabe que ele ronca, que ele faz ela rir, que ela fala inglês sozinha, agora eu sei até quem é o filho dela... agora, posso me sentir como se a conhecesse desde a infância. Agora posso até descobrir que o casório está marcado pro mês que vem.

Salve o orkut. E palmas para mim, a inteligentona menina que adora mexer com o que tá quieto.

Por que meu Deus, por que??

domingo, 29 de abril de 2007

Pensando..

Será que eu saberei um dia dividir o mesmo teto com outra pessoa?
Assim, do mesmo sexo?

Será?

Eu sei que vocês querem saber...

O simpático realmente me levou a sério. O fim de semana inteirinho sem me ligar. Deve ter pensado, avaliado, visto que sou uma moça séria e de família, que ia acabar me machucando e resolveu me dar um tempo. Fez aquela boa ação lá de me ajudar com as metas no trabalho, ligou na quinta pra saber se tudo deu certo e pluft. Sumiu no Zepelim prateado. Me levou a sério.

Que porra.

E nessa mizera não pára de chover. Friozinho, gotinhas na janela... e um telefone mudo, que não toca nem fudendo.

É pá se fuder.

Ainda bem que não tô arrependida de ter falado aquelas coisas pra ele no fim de semana passado. Nem um pinguinho.

e eu nem preciso de botijão de gás...

Eu odeio o cara do caminhão da Minasgás. Eu odeio, odeio, odeio.
E hoje acordei tendo visões dele, num rio de sangue, com um microfone enfiado no cú.

Por que tão cedo, meu Deus, por que??

Tem cara de tiozão e nem acelerou meu coração...

Ontem fui lavar o carro... maior sol e eu lá observando aquele povo entre espumas e jatos d'água.. um calor mizerento.. e decidi que quando chegasse em casa ia pôr o menor bíquini que coubesse em mim e ia tomar um solzinho lá na cobertura, pra tirar essa cor verde escritório que adquiri.

Pois bem.. estou eu lá, fritando minhas celulites ao sol, sozinha na santa paz de Deus, quando sobre um tiozão e senta DO MEU LADO, justo na hora que eu ia pôr a bunda pra cima.

Que pentelho, velho. Ficou lá, conversando, me paquerando. Incrível como alguém pode atrapalhar uma tarde inteira de outra pessoa sem fazer nenhum esforço.

Resultado: De frente, sou preta. De costas, verde.

Nessas horas, eu queria ser um Chuck Norris da vida, ou, pelo menos ter a cara de pau do Sr Commited pra perguntar pro tiozão: Ei! Por que você não morre hein?

Verdades sobre Chuck Norris

Esse cara é um fenômeno... tudo bem que os filmes dele eram do tempo da minha vó, mas fala sério... quem nunca via o cara dando aqueles golpes com a perna sem nem se despentear, velho???

Separei umas verdades sobre ele... divirtam-se...


1 - Se o mundo virar as costas para você, não ligue. Se o mundo virar as costas para Chuck Norris, procure outro mundo.

2 - Chuck Norris não abre a torneira para tomar banho. Ele encara o chuveiro até que ele comece a chorar.

3 - Chuck Norris já acessou a internet através de um Atari.

4 - Depois de assistir "O Chamado", o telefone de Chuck Norris tocou e aconteceu um breve diálogo: - Sete dias. - Aqui é Chuck Norris. - Desculpe, foi engano.

5 - Chuck Norris uma vez chutou um cavalo no queixo. Nasciam as girafas.

6 - Quando você estiver triste e cansado de viver, desanimado com tudo e querendo se matar, diga apenas uma vez: "Chuck Norris é um idiota".

7 - As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. É uma pena que ele não chore nunca.

8 - Chuck Norris está processando a NBC. Ele alega que "Lei e Ordem" são os nomes patenteados para suas pernas esquerda e direita.

9 - Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não pode ver Chuck Norris, você pode estar perto da morte.

10 - Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

11 - A última página do Guiness diz em letras miúdas: "Todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris. Nós apenas nos damos o trabalho de listar os segundos colocados em cada categoria.

12 - A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir a entrada de Chuck Norris naquele país. Ela falhou miseravelmente.

13 - Se você perguntar ao Chuck Norris que horas são, ele sempre dirá, "Dois segundos até...". Depois de você perguntar "Dois segundos até o quê?", ele dará um roundhouse kick na sua cara.

14 - Chuck Norris pediu um Big Mac no Bob's. Ele foi atendido.

15 - Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.

16 - Uma vez Chuck Norris desceu a rua com uma ereção massiva. Não houve sobreviventes.

17 - Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.

18 - Chuck Norris é a razão por que o Wally (do livro "Onde está Wally?") se esconde.

19 - Chuk Norris não tem casa. Ele escolhe uma casa e seus moradores se mudam.

20 - Os dinossauros olharam torto para Chuck Norris uma vez. Uma vez.

21 - Chuck Norris recentemente teve a idéia de vender sua urina enlatada. Chama-se "Red Bull".

22 - Chuck Norris não usa relógio. Ele decide que horas são.

23 - Originalmente, a espada de Greyskull ficava no paliteiro de Chuck Norris.

24 - Papel vence pedra, pedra vence tesoura e tesoura vence papel. Chuck Norris vence os três. Ao mesmo tempo

25 - Uma vez Chuck Norris estava enviando um e-mail, quando percebeu que seria mais rápido se fosse correndo.

Uma exceção pelo bem da humanidade.

Eu tava precisando que fosse carnaval só por um dia, pra eu beber um litro e meio de red label com guaraná usando minha camel back feito sonda, pular e suar feito uma vaca, sair abraçando gente estranha, beijando quem eu tiver a fim e me esgoelar até perder a voz algumas músicas sem sentindo como "vamos invadir a la boate... vai miserável, vai miserável, cachaça!"

E bororó bororó.

sábado, 28 de abril de 2007

Aqui tá chato

Maresia da porra...

Ixe... hoje eu tô chata que nem tô me suportando.

Saco, saco, saco.

Eu não acredito em príncipes...

Quem diria que até pouco tempo eu não acreditava em lobo mau e ainda ria de uma prima que jurava que existia... vivendo e aprendendo...

terça-feira, 24 de abril de 2007

Dando a mão à palmatória...

Lá no trabalho tem uma múmia paralítica que anda se escorando pelos cantos, dando uma de joão sem braço pra cada mínima coisa. E aí está levando todo o trabalho da equipe pelo buraco. Como está prestes a se aposentar, resolveu virar um fardo pra toda a equipe, minando cada chance de nosso esforço dar em algum lugar.
Final de mês lá e nossas metas são puxadas lá pra baixo, porque a meta da múmia está simplesmente zerada. Zerada, velho.
E daí, no sábado à noite, antes de começar a me ocupar com algo mais divertido com o Sr Commited, desabafei minha revolta. E ele me deu umas dicas, me ensinou umas manhas e that's all.
Ontem, lá no batente, a minha gerente pediu desesperadamente a minha ajuda para pelo menos fazer a meta da múmia sair do zero. "Um ponto, pelo menos, pelamordedeus..."

Lembrei do dito cujo. (Óbvio que eu não tinha lembrado dele em nenhum minuto anterior àquele... óbvio... ) E tive que dar o braço a torcer: liguei pra ele.

O bichinho teve uma paciência de Jó. Me ensinou passo a passo, o que dizer, o que falar, tudo!

Em meio turno eu FECHEI a meta. Sozinha. E ainda ouvi que mereço uma promoção!

Viu que o bichinho nem é tão ordinário assim??

Nem sei como agradecer... lá lá lá...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Me deixe, vú.

Aliás, já que é pra falar dessas mizeras recalcadas que infernizam meu viver, faço outra denúncia.
Comprei uma microssaia em Sampa. Nas úrtima moda. Belezura de creuza. E resolvi estreiar num dominguinho de tared, calor infernal, aniversário de uma amiga, celvejinhas.... tudo a ver.

Acontece que o papo da festa foi minha mini saia. Nunca vivi isso antes, velho. Claro, claro, as piadinhas de "esse cinto é lindo" ou "cuidado pra não pisar na barra" são comuns em qualquer canto do Brasil. Mas os olhares.. a repercursão... velho! Parecia que eu tava de minisaia, sem calcinha! Ou então de biquiní com absorvente com abas! Pior! De biquini com a cordinha do O.B. aparecendo azul e sorridente pra quem quisesse ver!!

Humpf! Não me dei, velho. Logo eu, uma baiana que morou nas Zoropa, tendo que lidar com um povinho que ainda usa vestido de chita. Não tô me dando.

Pelo menos lembro de alguém que adorou minha mini saia. E nem vou precisar emprestar.

Não diga porra que essa porra não é porra....

Traduzindo o post abaixo, deixo claro que aqui pelas bandas de Pernambuco, "frango"
é o que na Bahia chamaríamos de viado. Viadão. Viadaço.

Mania desse povo aqui de não xingar direito, velho. E aí, eu que xingo, sou recriminada. Aí, quando eles vão assistir o filme Ó paí ó, ficam abismados com o linguajar e dizem que não sabem como a Bahia deixou que se fizesse um filme daquele.

Mas se é assim mesmo que falamos por lá? Porra é quase um artigo. Tão usado com o a, o, as, os.
Caralho, filho da puta e tomar no cú fazem parte do vocabulário semanal de todo baiano que se preze. Vá se fuder quem diga que não.

Aí, vou no cinema e e o personagem diz: "Você gosta de comer cú de viado, seu fila da puta!" e todo mundo se abisma. E ainda cochicham: "ih, o cara é frango..."

Frango, o caralho, mermão! Frango é comida! O cara é VIADO!

E eu sento numa mesa de bar, termino cada frase com um "porra, velho", classifico cada peste que infenriza meu diz como "mizera" e concluo que "é pra se fuder..." não posso mais ser considerada menina de família. Meu bate papo já foi reclassificado para maiores de 16 anos.

É foda no cú de caetano.

Profecias...

Essa eu ouvi outro dia:

"- Lembra quando a gente era criança e todo mundo dizia que os ETs iriam dominar o mundo?? Pois é. Eles vieram em forma de frango."

Certíssima.

domingo, 22 de abril de 2007

Ó Paí ó...

E hoje, depois que ele foi embora, eu pra não ficar com cara de bunda, saí pra almoçar com a Baiana que é minha vizinha.

Depois, emendamos um cineminha e fomos ver "Ó Paí ó". Gostei do filme. Podem dizer o que for, mas aquilo é o retrato da Bahia. Gostei de ouvir o baianês, de ouvir nossas expressões, de ver a cara do nosso povo. Gostei da denúncia do filme.

E gostei também de ver um vizinho meu, que andava comigo na adolescência, lá no filme. Me amarrei de verdade!!

Vão ver!

Só pra constar

Ontem ele ligou e eu disse que queria bater um papinho com ele. Com medo de uma possível D.R., ele tratou de se esquivar:

- "Eu ir aí? Pra conversar? Vou nada! Você quer é brigar comigo."

Esqueci que o cara pálida tinha 5 anos de idade.

Depois de enganar a criança (ou será que eu fui a enganada??), o simpático chegou. De algumas dúzias de palavras que eu falei, creio que ele ouviu umas duas, no máximo. Logo estava eu, rendida, absolutamente contra a minha vontade (Cof cof cof), nos braços do infeliz da costela oca.
Tá bom, tá bom. Confesso. Já que ia largar o osso, tinha que roer primeiro.

Mas foi bom. Sim, no sentido sexual também, mas falo que foi bom pra eu desmistificar aquela coisa de ele sente algo por mim e que esta casando se doando em sacrifício. Não é nada disso. É só mais um homem, que vai casar sem estar preparado pra largar mão da vida de solteiro.

Só sei que hoje, ele acordou e queria que eu fosse lá pra casa dos pais dele, andar de barco. O sme noção não ouviu nada do que eu disse. Então eu falei: Bom, sua opção foi não ouvir o que eu disse ontem. E minha opção é não atender mais ligações suas a partir de hoje.

Ele diz que está pagando pra ver.

E se eu souber que tem um bolão rolando por aí, eu mato cada um de vocês.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Why should I care? (Por que eu deveria me importar?)

Was there something more I could have done?
(Tinha alguma coisa mais que eu podia fazer?)

Or was I not meant to be the one?
(Ou eu não tentei ser a escolhida?)

Where's the life I thought we would share? (Onde está a vida que eu pensei que dividiríamos?)
And should I care? (E eu deveria me importar?)

And will someone else get more of you? (Será que alguém pode obter mais de você?)
Will she go to sleep more sure of you? (Ela irá dormir mais certa de você?)
Will she wake up knowing you're still there? (Será que ela acordará certa de que você ainda estará lá?)
And why should I care? (E por que eu deveria me importar?)

There's always one to turn and walk away (Sempre tem um que vai embora)
And one who just wants to stay (E um que apenas quer ficar)
But who said that love is always fair? (Mas quem disse que o amor é sempre justo?)
And why should I care? (E por que eu deveria me importar?)

Should I leave you alone here in the dark? (Devo deixar você aqui sozinho na escuridão?)
Holding my broken heart (Segurando meu coração partido?)
While a promise still hangs in the air (Enquanto uma promessa continua no ar...)
Why should I care? (Por que eu deveria me importar??)


Why Should I care - Diana Krall
Trilha Páginas da Vida.

Perucão

No meu trabalho tem um tiozinho que é todo metido a galã. O cabelo dele é preto com as asas da graúna e ele jura que não pinta. O negócio é que é bem armadão mesmo e ele fica se sentindo o "próximo", como diz Giselle de Windsor.

Só sei que o tiozinho adora me cortejar. Ele deve achar que em algum momento de C.R.O. crônica, eu vou apelar pra qualquer dose de picalomicina, mesmo que genérica. Portanto, está sempre lá marcando presença.

Só sei que hoje ele sentou na minha mesa pedindo pra ser escalpelado. Não é que, logo no início da manhã, ele se dirigiu à minha amável pessoa e perguntou:

"Você andou soltando a boca lá em São Paulo, hein?? Comeu tão direitinho, está tão gorduchinha."

Céus, eu queria ter um balde de água fervente embaixo da minha mesa.

Ele ainda tentou remediar, dizendo que eu sou linda de qualquer jeito, que não estava me chamando de gorda, mas que só estava achando meu rosto mais redondo.

Agora é tarde, tiozão. Já roguei praga pra que sua peruca prenda na porta do carro.

Humpf.

Tô forinha

Depois que saí do bar na quarta feira, ele me ligou. Queria saber por que eu saí daquele jeito, tão cedo. "O pessoal fala muito de trabalho, né? Aí enche mesmo..."

Enche, cara pálida. Mas enche é ouvir falar de você.

Dez minutos depois que ele desligou, me ligou de novo. Pra chamar pra ir na casa dele assistir um jogo juntos. Na casa de quem cara pálida? Na casa que você arrumou inteirinha pra vocês dois e na qual ela não reside por uma mera questão de tempo?

Tô forinha.

Fiquei aqui, balançando na rede, pra ver se levando um chacoalhão eu arrumava minhas idéias.

Na quinta ele não ligou. E hoje, sexta feira, tinha uma ligação perdida no celular. Era ele.

Eu preciso dizer a ele que tô caindo fora dessa história. E minha cabeça de redatora já fez um texto brilhante pra recitar pra ele. Nada parecido com o texto da velocidade supersônica (quem lembra, quem lembra?????). Mas algo bacana, pois ele é um cara bacana e alguém com quem gostaria de manter uma amizade.

Mas não nos próximos meses.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Não aguentou, fica em casa.

Hoje eu desci pro play serelepe e tive que voltar pra casa antes das oito por não saber brincar. Pedi dois alto no meio da brincadeira, disse que sou café com leite, peguei minha bolsinha e me piquei. Ou como se diz por aí, eu sipiquei.

Explico.

Reunião hoje. Depois da reunião, barzinho. Uma galera de gente que eu nem conhecia. E de repente a pauta da mesa foi a vida de Sr Commited. Ele vai casar, mas não tá pronto, ele não quer, ele quer, a mulher faz isso, se mata e dá o cú pra agradar ele, blábláblá blábláblá whiskas sachê.

O povo nem respeita mais uma refeição. Senti uma trava tão grande na garganta (o que foi ótimo pro meu regime) que nem olhava ele nos olhos. Aqueles comentários me davam naúseas. Não queria saber da vida dele, não queria saber das dúvidas dele, não queria saber de nada, a única coisa que me interessava era: quando a gente vai se ver. Depois, bye bye.

E todo mundo estava ali, inocentemente falando e analisando ele e suas atitudes.

Vontade de cuspir no chão e sair nadando, velho.
Então, pedi a parcial da conta, disse que não podia perder o capítulo de Paraíso Tropical e vim embora.

É aquela coisa, aquele negócio: Não aguenta vara peça cacetinho.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Essa nossa telefonia...

Mulheres bêbadas e com celular à mão nunca combinou com prudência, não é?

Pois estava eu com uma amiga, desiludidas, contando nossas mágoas e saudades... e o cão atenta... O negócio é se distrair pra não fazer besteira e ligar pra pessoinha...

- Miga, liga aí prum ex meu, vamos sacanear.
- Ué, eu ligo e digo o quê?
- Liga e diz assim: Gordo, barrigudo do pinto pequeno!
- É pra ligar pro meu ex ou pro seu???
- Pro meu!
- Hum... então tá. Dá o telefone!
- Peraê! Xô colocar aqui como confidencial...
- Ué, o meu não fica mais confidencial...
- Claro que fica, é só fazer isso aqui, ó.
- Hum.. tão tá..
- Toma! Liga!
- Hehehehe.
- Assim que ele atender você grita logo: Gordo, barrigudo do pinto pequeno!! Ele vai pirar!
- Xá comigo. Tá chamando...

- Alou??
- Alô!! (grita logo! fala logo!)
- Oi Fulaninha!
- Hein?????
- Tudo bem?
- Ops... foi engano...

Lição de moral: Continue sacaneando seu ex. Mas testa antes o serviço de ocultar ID.


Passou...

No sábado eu tava no avião e tinha deixado tudo que pudesse me distrair dentro da mala. Aí, já viu: comecei a pensar na vida, a cantarolar umas músicas veeelhas e melosas. Numa delas, dizia assim:

"Lindos momentos, coisas que o tempo jamais apagou"

Cheguei a conclusão de que nunca vivi momentos inesquecíveis assim com nenhum carinha. Tudo pode ser esquecível. Facilmente deletado. E olha que eu achava que uma vez eu senti amor por alguém. Tudo fogo de palha. Não lembro mais de nenhuma noite eterna, de nada, NADA.

Sou uma volúvia.... hehehehe

Apelando...

Casamento do meu primo. Casamento de uma amiga de Curitiba. Casamento na Paraíba.

Meu nome vai na barra de todos os vestidos.
E que ninguém me contrarie. Humpf.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Sem noção

Daí, no domingo era aniversário de uma amiga em comum. E ele ligou de novo.
E então eu teria que devolver a medalha que ganhei no post anterior, pois eu atendi.

Ele foi logo perguntando por que não atendi... humpf.

Só sei que ele chegou nesse aniversário, colocou uma cadeira do meu lado, a mão na minha perna e assim ficamos a noite toda. O casal 20. Quem olhasse ia crer. Dois sem noção. Ele mais ainda.
Lá pelas tantas, o simpático me apresenta como namorada dele pra uma outra colega. E me olha, cúmplice:

- "Né? Você é minha namorada visse?"
- "Então você é corno." - destilei a raiva guardada pela sexta feira.

Pena que ele não me leva a sério.

Terminamos a noite no maior amasso dentro do carro. Eu não sabia como voltar pra casa e ele foi me guiando. Cada quilômetro ele parava e dizia que só me ensinava o resto do caminho se eu parasse o carro. Eu parava, ele entrava e a gente se beijava ensandecidamente.

Definitivamente sem noção, mas muuuuito bom.

Guerreira.

Bom, depois do balde de água fria que eu recebi nem mandei mensagem pra dizer que horas eu chegava no aeroporto. Eu não tava mesmo a fim de ver o simpático depois daquela.

E ele ligou pra mim à noite e eu não atendi. Fiquei lá vendo o nomezinho dele piscando no meu celular insistentemente, me roendo de vontade de atender e dizer: Vem me ver!

Mas não atendi.

Mereço uma medalha.

Enquanto isso, na terra dos loucos..

Sexta feira eu estava lá em Sampa quando a criatura me liga. A gente já tinha se falado na terça e tava tudo tranquilinho, ele tinha ficado de me buscar no aeroporto no sábado. Perfeitinho. Mas aí na sexta, o simpático me conta a novidade:

- Ei, virei um rapazinho: tô morando sozinho.
- Como assim, Cara Pálida?
- Me mudei. Tô morando sozinho.
- Ué... E a dita cuja?
- Não veio... Disse que só vai se mudar de papel passado. Ela vai sentar e esperar, visse?
- (...Cara de Bunda...) Hum... tão tá então...
- Eu é que não vou correr atrás dos papéis... ela que se vire.

Ah... tão tá.

- Você quer pizza de calabresa?? Pois só tem de mussarela, se você quiser vá lá no Bompreço e compre!
- Você quer casar?? Vai lá dar entrada nos papéis, se quiser.

Tipo assim: Ele é retardado. Doente. Bebeu shampoo. Tá crazy.
Se eu fosse elajá ia sacar da bolsinha toda a papelada. E ela deve fazer isso em tempo recorde.

Alguém tem uma lixa de pé aí pra eu coçar meus pulsos???

ACORDA, SANDUICHE!

Já dizem por aí que o nosso curso de Trainee é o Programa P, de psicopatas, de tanta besteira e babaquice que fazemos quando nos juntamos.
Mas a verdade é que também temos bom coração.

Certo dia lá foram os trainees jantar lá mesmo perto do hotel. Conta-se que uma menina de rua, ou como se diz no bom baianês, uma "esmolér" seguiu um dos trainees insistentemente, pedindo dinheiro para completar a janta. Mas ninguém cedeu aos seus apelos.
Lá pelas tantas, quando já estavam de saída da lanchonete, o trainee lembrou da garotinha e sentiu o coração amolecer. E decidiu que ia comprar um sanduíche pra guria.
"- Ihhh, rapaz, não come essa pilha não, não leva nada não rapaz!" - disse um com o coração congelado.

Mas ele não se desviou da missãod e salvar uma esfomeada. Foi lá, comprou o sanduíche e saiu serelepe e saltitante procurando a guria. Que não estava mais lá, obviamente.

Nosso amigo já nem sabia mais o que fazer com o sanduba. "Leva pro hotel, depois você come!"
E lá foi ele, triste, com a salvação da fome do mundo nas mãos.

Então, quando chegavam no hotel, o que se avista?? Hein? Hein? Hein?

Um pobre dum mendigo dormindo o sono dos anjos. Nem se mexia. Sabe se lá se respirava.

E lá foi o simpático, com o embrulhinho na mão.

Cutucou, cutucou e nada. "Ei, moço, psiu"... nada. "Eii... moço... moço!" Nada.

A comitiva seguiu e ele continuou firme e forte na missão de matar a fome do mendigo. Quando olharam pra trás, lá estava o trainee, quase uma encarnavção da Madre Teresa de Calcutá:

"Ei!! ACORDA! ACORDA!! ACORDAAAAA!! (...) SANDUÍCHE! SANDUÍCHE! SANDUÍÍÍÍCHEEEEEEEEEEEEEEE!", praticamente espancando o mendigo, que levantou no terceiro solavanco que tomou, já discursando e praguejando.

Como é difícil fazer uma boa ação hoje em dia...

Já em Sumpaulo...

Bom, São Paulo é sempre nota mil né... Além do mais com a turma que sempre encontro por lá. São 17 trainees, uma galerinha muito dez. Saímos, dançamos, bebemos e falamos merda.
Ah! Estudamos também, afinal era um treinamento.

E fui às compras. Mas desta vez a Zé Paulino nem encheu muito meus olhos. Toda vitrine era a mesma coisa: umas batas hiper estampadas e folgadérrimas. Usar aquilo no nordeste e nem ser magérrima é de se lascar. Tô forinha.

Fui ao Villa Country, dancei country e muita moda de viola. Precisam ver as fotos. Hilárias. Aliás, ô lugarzinho tudo de bão. Você não pode ir ao banheiro sozinha que os homens lhe puxam, lhe pegam, querem conversar com você a todo custo! Eu geralmente pago 1500 reais para viver isso, mas lá foram só 15 reais.

Tudo bem que não fiz nem um estragozinho sequer. Não sei, não deu vontade. Tava só a fim de curtir meus amigos, beber e dar muita risada.

Alguns podem estar pensando que eu marquei bobeira por que tava pensando no dito cujo pernambucano que está enrolado até a alma.

Ho, ho. Eu tava era de olho num gaúchinho da turma. Gatinho, e muito gente boa. Mas não dava, por que no ultimo treinamento eu fiquei de namorinho com o carioca amigo dele. Aí, pra virar a Trainee Maçaneta já era demais...

E na terra da magia...

Acho que nunca mais vou saber morar com pai e mãe de novo.
Simplesmente não dá.

Eu morro de saudade, eu amo demais, eu choro com a falta que eles me fazem.
Mas não suporto aquela manina de querer controlar cada peido que eu dou. A mania de fazer as coisas e depois ficar se lamuriando, dizendo que é uma escrava por ter que fazer coisas por mim.

Voltei pra terrinha pra passar o fim de semana e experimentei por uns dias o que é depender de carro dos outros, o que é pedir chave de casa pra sair e ter que dizer que horas volta pra casa. Urgh. Sem falar em irmão pentelho.
Putz, vou te falar.

Resultado: Em alguns dias que passei na terra da magia, quebrei o maior pau, chorei, fiquei de cara amarrada e me senti uma escrota depois.

Mas também saí com as amigas, fui à praia, ri bastante e inundei meus olhos com a beleza da Bahia.

Acho que o saldo foi positivo.

I'm back

Pois bem, tô de volta!

Tenho até umas coisinhas pra postar, mas vai ter que ser em doses homeopáticas.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Tô de Rider (Uma Rider Genérica, mas tô.)

Aviso aos navegantes:

Tô indo aproveitar o feriado na terra de todos os santos.
E de lá, vou pra terra da garoa.

Portanto, blog desatualizado por uma semana.

E quem quiser que ache ruim.
Humpf.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

É diGrátis!

Aos mais desavisados: pra comentar não paga.

Povinho mais pão duro que economiza até em palavras.

Argh.

E você? Já viveu hoje?

Meter os pés pelas mãos, baladas, mentiras, trapaças, sexo sem day after, porres e ressacas, mononucleose, cerveja ocupando prateleiras inteiras na geladeira, longos interurbanos pra matar a saudade, ralar o joelho, descer do salto, rodar a baiana, pedir calma gritando, beijar na chuva, andar na contramão, receber convite pra sair já de pijama, dizer coisas desconexas, beber e considerar os outros pra caralho, abrir o peito e depois não ter como negar que aquela frase só podia ser dita por você, brigar pra fazer as pazes, brigar por estar magoada, desligar msn e prender o choro, mesmo não tendo de quem se esconder. Fazer jogo duro, mandar ir embora, dizer que não quer mais, dar adeus, siga teu rumo e um dia depois dizer "passa aqui". Andar de barco à noite, dirigir sem mapa, carro na reserva, carteira vencida, paquerar o guarda. Se fingir de bêbada, jogar charme prum feio, causar ciúme, dizer que faz, que acontece e ir dormir sozinha. Vigiar uma janela, acariciar um carro, ouvir pra escutar uma voz. Dizer sim, querendo dizer sim, dizer não querendo dizer não e não dizer nada querendo dizer tudo. Escrever mentiras, inventar fatos, camuflar desejos, escancarar boatos.

O que importa é ter história pra contar e saber rir do que já passou.

I don't give a fuck

Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir!!!

domingo, 1 de abril de 2007

Santo Remédio

Receita contra Auto Estima no pé - segundo amiga minha, por experiência própria - é passear em frente à uma construção.

Novos sabores

E num ato romântico, ele espetou com o garfo algumas rodelinhas crocantes que estavam no prato e me deu na boquinha.

- Crunch.. crunch.. o que é isso?

- Tripa de bode.


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Num futuro breve...

Eu queria ser uma mulherzinha intragável, daquelas que não desce nem com vaselina.
Queria, nem que fosse por um dia, desativar a trava de proteção entre meus pensamentos e minha língua.

Queria rir só quando achasse graça.
Queria sorrir bem ironicamente e dar um olhar lacônico para aqueles que fazem aquele julgamento só com o olhar e dizer: E você? Já se fudeu hoje?

Queria ser assim, essa meiguice de mulher. A versão feminina de Chuck Norris (lembram do texto ??)

Vou treinar um pouco todo dia.

Hehehe

Escrevam me

Hoje fiz uma reuniãozinha aqui em casa. Algumas amigas do trabalho, muita cerveja e papo de mulher.

Depois de bavááárias, começa a conversa do mistério da humanidade: Porque a simpática, a bonita aqui está solteira???

- Ah, se eu fosse você, bonita desse jeito, com um flat desse e um carrinho novo na mão, eu já tinha trazido uns dez pra dormir aqui comigo.
- Ou dar uma aqui nessa piscina num dia desses à noite.
- É.. você jovem desse jeito, engraçada, uma companhia tão gostosa, com o fogo que toda baiana tem, aposto que tem é muito homem por aí louco pra passar pela sua cama.

Onde? Onde, cara pálida???

- Por aí. Você escolhe demais. Não tem que ficar escolhendo, se é rico ou pobre, feio ou bonito, inteligente ou burro, mora longe ou perto, se é ateu ou católico, se é solteiro ou comprometido, se é cotó ou sei lá o quê. Gostou, tem que ir lá conferir.

Conselhos...

Se algum cotó quiser sair comigo, por favor mande uma carta. Foi o único que ainda não tentei.

Mulé burra admite

Ok, ok. Confesso: Tô numa enrascada.

E podia transformar esse blog numa filial do Mulher Burra fácil, fácil.

Mas não vou. Não vou porque eu já sei de todos os conselhos que poderia receber, certos e errados. E não estão adiantando. E eu, como mulé burra diplomada (diplomada em burrisse, inguinorância e extupides) tô pagando pra ver.

Talvez sejam momentos bons que me ajudem a passar o tempo e depois seja só uma história pra contar.

Talvez eu precise de amigas à postos com algumas doses de Lexotan e Olcadil.

Façam suas apostas.

Um dia como outro qualquer.

Aniversário da criatura aqui foi outro dia.
E eu acordei jurando que ia ser um dia como outro qualquer.
Me arrumei pra o trabalho e coloquei uma blusa bem linda.
E calcei meu poderoso scarpan vermelho.
E saí saltitante, arrastando corrente, jurando que ia ser um dia como outro qualquer.

Trabalhando, os mesmos estresses diários.
Ficava me perguntando como essas pessoas se achavam no direito de me estressar justo naquele dia, um dia como outro qualquer.

Levaram torta, salgados e cantaram parabéns naquele dia como qualquer outro.
Recebi flores, e elas logo murchariam, como em qualquer outra época.
Nada seria diferente naquele dia.

Cheguei em casa. E nada parecia diferente.
Não havia ninguém lá. Nem programação especial na Tv.
E mesmo assim, me neguei a vestir a camisola de todo dia.
Me neguei a ir dormir na hora programada.
Me neguei a dormir da mesma forma de sempre.

Mesmo sendo um dia como outro qualquer.

Resolvi me atracar com um vinho que estava guardado pra uma ocasião especial.
Mesmo sendo aquela quinta uma data comum, sem ocasião especial.
E bêbada, senti uma saudade de todos, de tudo, de mim mesma.
Um saudade fora do normal.

E num dos telefonemas que recebi naquele dia tão normal veio a chance de mudar aquela noite.
Não pela data, pelo dia, pelo certo ou pelo errado.
Nem mesmo sei porquê.
Só sei que a minha embriaguez disse e eu não contestei: Faça alguma coisa, mas faça. Fale qualquer merda, mas fale, pois nesse dia de março, que não significa nada demais pra você, não pode passar assim em branco.
E em poucos segundos, eu estava acompanhada, trocando beijos que de tão calorosos pareciam especiais, dormindo abraçada, rindo do nada, falando do mundo.

E nada poderia ser especial.
Nada foi.
Juro pela garrafa de vinho que bebi sozinha.