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quinta-feira, 31 de maio de 2007

Pequenas alegrias

Dizem que a felicidade é feita de pequenos momentos, e que nisso consiste a vida.

Portanto, a felicidade está em um copo de cerveja, um carangueijo com os amigos, algumas risadas pelo msn, receber um telefonema de quem a gente gosta, comer uma torta de chocolate. A felicidade pode estar em chegar em casa numa sexta à noite e poder jogar as pernas pro ar, está em descobrir um feriado na semana que vem, está em ouvir aquela música velhona que a gente ama no rádio e aumentar todo o volume, dirigir se esgoelando pela cidade e ver que as pessoas estão rindo de você, achando engraçado. A felicidade é chegar e encontrar o elevador parado no nosso andar, em receber um dinheirinho extra, em jogar o lixo fora....

Jogar o lixo fora?

Sim. Jogar o lixo fora. E antes que vocês achem que vou dissertar sobre alguma faxina espiritual, esclareço: Toda vez que vou jogar o lixo fora eu avisto o vizinho do prédio da frente, um gato que fica desfilando sem camisa, me mostrando aquele peitoral, aqueles braços. Eu jogo o lixo e fico lá, olhando. Comendo com os olhos, lambendo com a testa.

E volto pra casa pensando que sou feliz, pois não tenho preguiça de jogar o lixo fora, coisa mais detestável. Agora eu tô quase tirando todos as lixeirinhas da casa e indo jogar diretamente lá. Inclusive a do banheiro.... hehehe...

Estraguei o post... mas falando merda se aduba a vida...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

I miss you, comments...

A gênia aqui foi inventar de polipopletizar o blog. Mexer onde não devia. Instalar um tal de haloscan. E todos os comentários do blog, foram, de fato pelo "halo". Foram parar em algum buraco negro, no mundo dos comentários perdidos. No cú do Blogger.

Vocês bem que podiam ser boazinhos e comentar bastante a partir de hoje, só pra me fazer feliz, pra me curar dessa depressão que me arrebatou desde que tomei conhecimento de que meus comentários partiram dessa pra melhor.

Vocês bem que podiam fazer uma boa ação. Eu prometo me comportar e nunca mais xingar nessa porra desse caralho desse blog filho da puta que engoliu os comentários porque está de escrotidão com a minha cara!!

Eu prometo.

Beleza que arde

A dermatologista me passou um ácido pra umas manchinhas de sol que resolveram aparecer no meu rostinho de boneca de porcelana.

Estou parecendo o Bozo, de tão vermelho que está ao redor da minha boca.

Anúncio Fúnebre

Hoje, assistindo o jornal enquanto me arrumava para ir ao trabalho, ouvi uma reportagem que dizia que, se a copa de 2010 for mesmo no Brasil, Recife está se candidatando a sub-sede. O governador e sua trupe, dizendo que não vão poupar esforços para essa candidatura e que será construído um estádio todo polipoplético para a copa.

Gente, é o anúncio da guerra civil, vocês não entenderam? Vai morrer gente pra bater de pau!!

Preciso me mudar até lá.


Ps: Para agradar aos leitores que não tiveram a sorte , nem o merecimento de ter nascido na Bahia, sempre que possível e eu me lembrar, vou traduzir algumas expressões que podem ser desconhecidas.. Tipo:
"Bater de pau": Tudo que é muito, demais. Portanto, "gente pra bater de pau", é gente pra caráleo!!

Pra baiano ler...

Uma colega do trabalho veio toda contente me mostrar uma carteira nova que ela comprou, toda em couro, por uma pechincha.

- Né linda?
- Liiiinda, liiiiiinda não... mas é bonitinha sim.
- É, e é toda em couro legítima, eu adorei!
- É, a qualidade é ótima, mas ela não é chique, benhê.
- É, ela não é arrumada que nem a sua da Victor Hugo (genééérica), mas é boa!!
- É, menina... pra bater está ótima!!
- Hein?
- Eu disse que está ótima pra bater!
- ??????????

- Pra bater, menina, todo dia!!
- Você está pensando pelo ponto de vista do assaltante, que facilita o processo de bater carteira, ou está pensando em me agredir com ela????

Pergunta: Tem mais algum lugar do mundo onde "bater" significa "usar no dia-à-dia?", ou só na Bahia??

terça-feira, 29 de maio de 2007

Preparando o terreno...

- Olha aí no cardápio quais as formas de pagamento.
- Cartão e cheque... não especifica. Será que aceita Visa Vale?
- Porra... tinha que aceitar!! Tô liso.
- Pergunta, ué.
- Pô, mas aqui é mó chique né? Será que aceita?
- Pergunta, ué.
- Olha esse vinho nessa mesa.. eles não me deixariam pagar isso com o Visa Vale.
- Só vai saber se perguntar. Pergunta!
- Ah... sei lá... perguntar assim...
- Oxe. Pergunta logo!
- Tá... Ei, garçom!!
- Pois não, senhor?
- Vocês aceitam American Express?
- Err... não Senhor.
- Poxa... nenhum tipo? Nem o Black?
- Infelizmente não, senhor.
- Diners?
- Não.
- E Visa Vale?
- Também não, senhor.
- Tá, eu pago em outro cartão. Obrigado.
(...)
- Você tem o Amex e o Diners?
- Não. Mas ele não precisa saber disso. Eu que não ia chegar aqui logo dando pista de pobre.

Priminha: aprendeu como é que faz?

Por vocês não terem achado os olhos no lixo...

Eu sei. Dias sem postar. Não é falta de assunto ou de idéias. Essas borbulham na minha cabeça. Mas não sei se merecem ser escritas.

Dizem que é melhor ouvir besteira do que ser surdo. Ou lê-las, do que ser cego.

Só que tem coisas que me fazer questionar se realmente concordo com isso.

sábado, 26 de maio de 2007

Esquecimentos

Eu tenho uma amiga que está morando no Acre e há um ano não nos falamos. Eu sinto saudade, mas perdi o telefone dela e toda vez penso em procurar algum contato com ela. Mas sempre vai passando e eu esqueço. Eu lembro sempre do aniversário dela, e sempre que vejo algum sorriso parecido com o dela pela rua, eu lembro do quanto eu gosto dessa menina. É alguém que não está, mas ao mesmo tempo, sinto presente.

Eu tenho amigas, que por serem da família, esqueço de dizer o que penso e o que sinto por elas. De falar sobre admiração e respeito. Na verdade, não esqueço: é que penso que já estamos ligadas pelo sangue. Para elas, não existem segredos, mesmo sabendo que guardam segredos de mim. Mas não me importo: com elas posso ser eu mesma, posso ser até mesmo aquele "Eu" que não consigo ser quando estou sozinha.

Eu tenho outras amigas: Que encontrei no maternalzinho, na faculdade, no primeiro emprego, no mesmo prédio. Agora que estou distante, sinto saudade das nossas saídas, das nossas fofocas, sinto saudade até da voz delas, já que acabamos nos transformando em amigas virtuais. Às vezes eu esqueço de algumas. E elas aparecem cobrando. E eu gosto.

Mas tem uma pessoa, com quem dividi tantos segredos e desabafos, com quem fiz tantos planos, que eu achava que iria ficar ao meu lado pro resto da vida, até ficarmos velhinhas. E mesmo tendo essa certeza de que ainda teríamos tanto tempo pela frente pra passarmos juntas, eu nunca esquecia de dizer a ela o quanto eu gostava dela. Nem vergonha de dizer que eu a amava. Tudo isso foi dito. Hoje, essa pessoa está distante, mas mesmo que eu estivesse na mesma cidade que ela, ainda assim, ela estaria distante. De algum modo, a nossa história se esfumaçou. Ela deixou de ser "melhor amiga" e passou a ser "pior engano". Eu não passo uma semana sem pensar em como pude me enganar tanto assim com alguém. Às vezes, o orkut me traz uma foto e eu não deixo de perguntar "Como pode?". Queria parar de ficar procurando explicações, de ficar achando que ainda tenho tanto a dizer. Essa sim, eu queria esquecer e não consigo.

Pois, como diz uma tia minha, "Parece mentira, mas é verdade patente: A gente nunca se esquece de quem se esquece da gente.""

Ultrapassando barreiras

Até pouco tempo atrás eu tinha pânico em fazer as unhas. Era uma verdadeira tortura sentar e entregar meus dedos a uma desconhecida armada de alicate, tesoura e espátulas afiadas. Era sentar na cadeira e suar frio. Portanto, evitava ao máximo esse suplício. Sem falar que não posso ver sangue. Belo dia, fui a um salão perto de casa e pedi a uma amiga pra me acompanhar. Falei de cara: "Tenho medo de fazer unha, vamos comigo?" E ela foi, ficou lá plantada do meu lado, maior apoio moral, me distraindo, tentando me relaxar. Quando penso que não, a infeliz da manicure tira um bife, uma peça de picanha inteira do meu dedinho. Comecei a sentir algo quente escorrendo.
-"Amiga, é melhor você não olhar... olha que vestido lindo nessa revista!!"

Pânico. Era uma hemorragia e podia ser fatal. A manicure lá, com aqueles olhos estatelados de ovo frito, tentando segurar minha mão, que a essa altura já estava fria, suando. A minha pressão começou a baixar, fui suando, suando, avisei que estava passando mal, foi um rebuliço no salão, e ainda tinha umas infelizes que diziam que era engraçado alguém passar mal por causa de um bife. Elas que mereciam um bife, digo, uma BIFA no meio da cara!

Resultado: Saí do salão com 4 dedos de uma mão feitos. Seis sem fazer. E sem pagar.

Então, eu sempre procurava alguém que fizesse minha unha em casa. Pois aí eu ficava mais a vontade, podia sentar, deitar, mudar o canal da Tv. E era meu território. Ela que ousasse me ferir ali. E assim foi para todo o sempre.

"Todo o sempre" até eu mudar de cidade. Ninguém mais faz unha em casa. Sufoco. Mas achei um lugar, com uma manicure ótema. Fica sempre vazio, e ela não me tirava bife. Aí hoje, ela foi promovida à depiladora e quando cheguei lá veio uma brucutu fazer minhas unhas.

A infeliz tirou 2 bifes e quase arranca um dedo meu. Mas acho que curei minha fobia, pois ao invés de passar mal, eu surtei e perguntei, muito grosseiramente, se ela pretendia deixar algum dedo são. Só faltei rosnar.

Talvez não seja a cura por completo, mas acho que é uma nova fase.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Por falar em caceteiro...

Vocês sabiam que em Pernambuco tem uma cidade chamada Três cacetes?? Uma amiga me contou essa pérola. Tô pensando em agendar visita. Aviso aos interessados em tempo hábil, caso queiram me acompanhar.

E quem nasce lá, como se chama?

Caceteiro

Eu tava assistindo "Saia Justa" ontem, aquele programa onde um monte de mulher (Maitê Proença, Betty Lago, Soninha e uma jornalista da Globo que não lembro o nome.) fica lá conversando sobre qualquer assunto, sem regra e sem educação, pois falam todas de uma só vez.
A pauta de ontem foi "Qual seu maior defeito?"

E a Soninha respondeu: "Sou invejosa."

De cara. É pra ser sincero, não precisa ser caceteiro. Mas mulher falou assim, sem pestanejar, que sente inveja das amigas, que fica com inveja quando vê que alguém tem algo que ela não tem. E não teve aquela desculpa malhadérrima de que "ah, mas é uma inveja boa, inocente..." Não. É inveja de inveja mermo, essa porra!

Todo mundo ficou pasmo. Disseram que nunca viram alguém assumir ser invejoso assim, tão despudoradamente. Eu virei fã da mulher. Imagina, ser tão bem resolvida assim! Quando se fala de defeitos, todo mundo procura aquelas saídas horrorosas: "Ah, eu sou perfeccionista", "Ah, eu sou sincera demais", "Ah, já no meu caso, acredito demais nas pessoas." Ohhh, tanta gente boa nesse mundo, não sei o que tô fazendo aqui.

"Eu sou invejosa." Pá-pum! Pense aí: "Sou mentirosa!", "Sou fofoqueira!", "Sou falsa!", "Adoro arrumar intriga!" Nunca vi isso antes.

Sou fã da Soninha. Agora, que a coitada vai ter que passar a vida inteira ouvindo "Benza Deus" cada vez que fizer um elogio, ah, isso vai.

Me xingue, mas me chame pelo nome!

Antes que eu me esqueça, ao Anônimo da post do dia de ontem: Amarga é sua vó.
Azeda, Cítrica, ácida.
Mas "amarga", meu amor, não sou não.
Amargura não tem a ver com stress. Amargura é choro, treva, descrença, depressão.
E eu, aos trancos e barrancos, com uma cervejinha aqui e outra ali, posso bem dizer que sou feliz. Sou feliz porque me divirto com pouco e também porque aprendi a gostar da minha companhia. Sou feliz porque em tudo que acontece na minha vida não é em vão. Sou feliz. Como todos nós, queria ser mais, muito mais feliz. E sei que nunca estarei satisfeita, porque essa é a característica do ser humano. Mas sou, sim, feliz.
O que não me impede de ser estressada, estourada e impaciente.
Nem de ligar o foda-se de vez em quando.

God bless me!

Hoje fui na missa. Toda vez que eu marcava de ir na missa com as amigas do trabalho, dava errado. Era o "Lá Ele" atentando, só pode. Mas hoje, eu fui. Tudo bem que no caminho (gente, incrível como sou estressada!), eu fui xingando até a décima geração da minha amiga. É que, como não sei onde fica nada nessa cidade, apenas faço o papel de seguir. Ela tinha dito: "É aqui pertinho..." O pertinho dela estava hiper mega combo engarrafadoe fizemos o percurso em 1 hora. Pense. Pense na doçura dando murro no volante. Cheguei até a pegar o celular pra ligar pra ela e gritar: "Diz como eu faço pra ir pra casa dessa porra!!"
Além de achar que ia pegar mal, comecei a achar que era o "Lá ele", e aí pra pirraçar, segui em frente.
E valeu muito a pena. Chorei a missa inteira. Tava precisando extravasar. E foi lindo. Me fez repensar. É incrível que toda vez que vou à missa, sempre tem uam mensagem perfeita pra mim. E hoje o padre tava falando sobre ser uma "pedra de tropeço" para alguém. De quantas propostas que aceitamos por oferecer momentaneamente as nossas carências e necessidades. E de quantas as vezes nos propomos a ser uma pedra de tropeço na vida de alguém, como nosso corpo, nosso jeito, nossa sedução.
Percebi que sou uma pedra de tropeço e não quero mais ser. Não importa se na vida de alguém tem milhares de pedras assim, mas não quero ser mais uma.
E agora, estou mais leve, feliz e em paz.
Vou falar uma coisa, que só quem sabe pode concordar: É tão bom crer em Cristo!!

God Bless us!!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Saco arrastando no chão

Eu tenho absoluta certeza de que se eu não morrer de algum desastre, eu vou morrer de raiva. Assim, bem simples: uma coisa vai me irritar tanto, tanto, eu vou xingar até esgotar o vocabulário, gritar, gritar e puft, morrer. E vai ser o maior constrangimento pra minha família, ter que responder na hora do velório: "Morreu de raiva."

Ando sem saco pra um monte de coisa. Sem saco pra gente que acha o máximo ser porra louca. Sem saco pra quem se afunda na merda e mesmo assim fica que nem pinto no meio do lixo. Mentes criativas e férteis? Sem saco. E o pior é que justamente hoje, quando acordo com o pé esquerdo, me aparecem todos esses espécimes de gente.

E fico com raiva da minha mãe, que me deu boa educação, o que me impede de interromper a pessoa e falar:

- Ei!!!! Você já deu o cú hoje?

(Saudade de quando eu era criança e fazia aquela brincadeira sem graça de: "Fala aqui com a minha mão"... era tão bom!)

Cúmulo da pobreza

Eu fiz o Cartão Fidelidade da Farmácia dos Pobres.

Oh céus...

Só chove nessa cidade. Coisa mais triste. Me faz ficar mais reflexiva, deito na rede e fico lá vendo as gotinhas molhando a janela e o vento gemendo, triiiiiiiste.

Chuva é pá se fuder, como diz uma grande amiga.

E hoje nasceu o baby do cidadão. Uma amiga ligou e lá estava ele, todo bobo, por que ela já tinha até brinquinho da orelha. "Ô ti toço".

Todo mundo sabe que não vejo graça em criança, não tenho paciência mesmo. Mas bebê já é diferente. Ainda mais bebê de quem a gente gosta. Fiquei feliz por ela ter nascido perfeitinha. Por ele estar feliz. Sim, fiquei feliz sim, a porra do blog é meu e eu não preciso de hipocrisia aqui.

Aí, diante da meiguice a que me exponho com tais comentários, as pessoas perguntam se não tenho curiosidade de saber como ela é. Oras, deve ter cara de joelho, como todo recém nascido. E deve ter zoião.

Não nasci pra meiguice mesmo.

Cara Nova!

Mudar um pouco os móveis de lugar... às vezes é bom né?

Reclamações, sugestões e elogios mandem pra casa do caráleo, pois quem manda nessa mizera sou eu. Vocês mal comentam e já querem dar pitaco, é??

Hunf.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Do not disturb

Hoje lembrei de mais um mico entre inúmeros da minha vida e que nunca contei aqui.

Certo feriado, dois amigos vieram me visitar aqui na cidade. Eu morava num "apertamento", onde da porta já dava pra ver todos os cômodos. "Todos", modo de dizer. A cozinha, um espaço que separava a porta de entrada do quarto e eu chamava misericordiamente de sala, e o já citado quarto.
Nesse dia, o meu amigo estava na cozinha, aprontando algo pra comer e eu e minha amiga tínhamos pedido Mac Donald's. Enquanto ele cozinhava, ficamos no quarto, conversando e falando baixaria, pra não perder o costume. A gente ria tanto, que ele ficava curioso, querendo saber o que a gente tanto falava no quarto, toda hora nos chamando. Como já estava enchendo o saco, quando ele perguntava o que a gente tava fazendo lá dentro, a gente respondia que tava transando, que não atrapalhasse e talz. E mesmo assim, ele continuava cozinhando e chamando nosso nome por esporte. E a gente dando respostinhas escrotas, pois na verdade a gente tava era falando dele.
Lá pelas tantas, ele chama uma de nós de novo. A gente não responde. Ele chama. Não responde.Daí, ele grita: FULAAAAAAAAAAAANA!!!!
Minha amiga, muito p da vida, responde: "Que porra, beltrano! O que é que você tanto chama?? Porra, bem na hora que eu tava gozando, é foda!!" e abre a porta do quarto e dá de cara com o entregador da Mc Donald's.
Eu não saí do quarto nem por decreto e o outro se embolou pela cozinha de tanto rir.
É, Seu Entregador. Este mundo está perdido.

Qual é a Música, Silvio?

As meninas ficaram surpresas com o meu repertório musical no fim de semana. Eu ganharia o Qual é a Música fácil, fácil e ainda chamaria o Sílvio de burro, pois ele não conheceria muitas das músicas que eu cantaria. Ia ser divertido.

Eu não, só sei que é assim: eu ouço a música e arquivo. E canto. Canto. E nunca mais esqueço. Às vezes odeio a música, mas a infeliz não sai da minha cabeça e fica arquivada mesmo assim. Às vezes, eu até sonho a noite inteira com a música e no outro dia é impossível não sair cantando.

Daí, me lembrei de uma história que foi uma comédia. Eu tava com uma música na cabeça há dias: Vacilão, do grupo Revelação ("Aquilo que era mulher... pra não te acordar cedo saía da cama na ponta do pé...").

Na faculdade tinha um cara que vendia salgados na porta, o Picolino. Só que nesses dias, Picolino andava assustado, por que o Rapa tinha passado uns dias antes e proibido ele de ficar ali. Levaram todo o lanchinho dele. Então, ele encostava o isopor no muro da faculdade, vendia pra gente e ficava disfarçando.

Certo dia, fui eu e uma amiga comprar um lanchinho na porta da faculdade, eu cantarolando minha música. Ele ficava bem na porta, e tinha uma escadinha antes de chegar até lá, de modo que a gente descendo a escada dava de cara com Picolino. E eu simplesmente pulei na frente dele, cantando a música inocentemente, bem na parte que dizia: "xiiii, o bicho pegou, a polícia chegou!" e o coitado se arrrumou todo pra correr, procurando de onde vinha a polícia.

Quase que ele se recusa a me vender o lanchinho. E nem fiz de propósito. Mas foi engraçado e eu repeti mais alguns dias, por que sou uma menininha MUITO palhacinha.

Nhaf.

E o casamento não se dará na data prevista, pois a mulher resolveu dar à luz.
E ele acha ótimo me comunicar que será Pai amanhã.

Humpf.

Tá bom, tá bom. Não tô apaixonada, sei como eu sou, sei que se estivesse estaria na merda, eu e a mosquinha do cocô do cavalo. E não estou. Tô tranquila, a vida é assim, o que se pode fazer? Eu realmente torço pra que dê tudo certo amanhã, que ele tenha uma menina linda e fofa.

Mas pro casamento dar certo... Ah, Honey, eu não sou Irmã Dulce, não me encha os pancová.

Odeio teleconferência.

Depois do fim de semana relaxante, dois dias de aula pro anbid. Haja saco e pentelho.
O dia todo lá, sentada com a bunda quadrada, assistindo uma teleconferência. Mas tudo bem, estudar é preciso.
A merda é que o povo aproveita a teleconferência, aproveita que ninguém tá vendo a cara de ninguém e começa a soltar perguntas estúpidas.Você quer soltar um "Tssssc!", um "Afffff!" e não tem pra quem!!
A coithada da mulher lá no vídeo explicou por horas o que é uma marcação a mercado. Deu exemplo um exemplo lá, como se o título custasse 1000 reais e o preço do mercado fosse 900, e que o cotista que ia pagar o pato. Horas nesse exemplo! Daí, lá no tira dúvida, mil perguntas sobre marcação a mercado. Aí, vem um tiozinho e diz que vai explicar. E dá o exemplo dos 1000 e dos 900 e fala que o cotista vai pagar o pato. E depois, de novo, mais perguntas sobre marcação a mercado!
Eu já tava surtando. Aí recebo uma mensagem de uma trainee lá de Sorocaba, menina maraviosa, com o mesmo gênio que o meu:
"Tb não tô entendendo marcação a mercado! Vou mandar dar exemplo com 500 reais, pq não entendi esse de 1000. E esse pato, quanto custa????"

Depois dessa, só mais um corno que, horário já estourado, mandou a pergunta se a poupança era préfixada. Uma anta.
Queria eu estar na mesma sala que eles, pra soltar meus muxoxos.

Praia, mar e sol.

Fim de semana em Porto de Galinhas!
Ô coisa ruim... aquele mar azulérrérrimo (linguagem de perua!)...

Eu nem ia, por que grana é uma coisa que se fosse merda, pobre nascia sem cú (linguagem de brau!), mas resolvi fazer uma alavancagem (linguagem de quem faz anbid!!) e me jogar. Melhor que ficar em casa no fim de semana chuvoso, pensando que na quarta feira a criatura ia se casar.

Então lá fui eu, com mais 4 baianas, rumo àquele marzão!

Falei besteira, contei meus causos e desopilei o fígado. Coisa foi ouvir a mãe da minha amiga dizer que se eu não existisse, teriam que me inventar. Levei como elogio, craaaro. Fiquei toda feliz. Aí ela vira e diz que eu devia trabalhar em teatro. Senti que se tivesse um pouquinho mais de intimidade ela falaria "circo."

Por que ninguém crê na minha seriedade, por que? Por queeeeee meu Deus?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Tattoo

Eu quero fazer uma nova tatuagem.

Eu quero, eu quero, eu quero.

Preciso parar de assistir Miami Ink.

Genéricos...

Só pra fixar bem, pois tô sabendo que não sou a única que passa por certas situações:

Quem não guenta carnaval, pede lavagem de beco.

Quem não guenta vara, pede cacetinho.

Quem não guenta bebe leite.

Quem tem medo de cagar, chupa gelo.

Quem não guenta com mandinga, não carrega patuá.

Quem não guenta o trote, não monta no burro.

Quem não sabe brincar não desce pro play.


A dose de esculacho só depende da vontade do freguês. Se não guenta, fica em casa, porra!

Sorry, baby.

Eu tinha feito um post todinho sobre o casamento que fui lá na Bahia, do meu querido primo Apolônio, porque sei que o povo está esperando a resenha.
Mas resolvi apagar.

Quem sabe outro dia.

Apenas basta dizer que espero de coração que os noivos sejam MUITO felizes. E eu sei que serão, pois acredito no amor deles.

E em mais nada.

Dedidindo...

Na verdade acabei de me decidir.
Uma ligação que termina me lembrando que na semana que vem o infeliz zoiúdo vai tirar cinco dias de licença pra casar com a buchuda não poderia me fazer feliz.

Nem fudendo.

Ligações Perigosas

Ele liga sempre. Eu achava que não ligaria mais depois da dispensa que dei, mas liga. Liga pra falar besteira, pra conversar. Como amigo. Horas no telefone. Às vezes liga só pra dar um alô, aqueles que querem dizer: "Tô marcando presença."
Ainda não me decidi se essas ligações me deixam feliz ou triste.
Mas tô quase me decidindo.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Por outro lado...

Eu tenho uma outra colega que chegou hoje lá no trabalho contando que assistiu Hannibal e que adorou. Que agora passou a entender o porquê dele sair por aí petiscando gente, usando cabelo de fio dental e chupando dente como pastilha.

Diz ela que se passasse por tudo o que o coitadinho passou na infância teria grandes chances de se tornar um canibal também.


Eu xingo uma mizeriazinha e quase sou apedrejada. A outra é simpatizante do canibalismo e ninguém diz nada.

Onde esse mundo vai parar hein?

Na moral, vú...

Uma amiga minha foi assistir "Ó Paí Ó" e disse que se chocou com o linguajar dos brutos. Que ficava na poltrona, com a cara mexendo, toda desconcertada com tanta "porra", "caralho", "mizera" e "vá tomar no cú." Que sabe que baiano é escrachado, mas que não deixa de se chocar com esse jeito de falar.

Outro dia fui chamar uma colega de "Nega". Pra quê?

-"Nega, o quê, tu me respeite, visse?"

Então tá. "Nega" aqui também é pejorativo.

Eu quero é voltar pra Bahia e poder chamar minhas amigas de mizera, nigrinha e vaca e ninguém se irritar por isso...

"Sou perigosa, sou macumbeira..."

Porra, eu tô precisando ir na Bahia me benzer.

Velho, além de ficar bocejando a toda hora (os macumbeiros de plantão dizem que é mau olhado, ou olho gordo), eu tô voltando pra casa parecendo que fui atropelada por um caminhão. Às vezes já acordo assim. Parece que tô arrastando corrente. E hoje ainda é segunda - feira, velho!!!

Eu sei que os mais céticos me diriam pra tomar umas vitaminas. Mas tô pensando em me benzer mesmo. E de repente, pra aproveitar a viagem, eu até levo uns nomezinhos pra costurar na boca do sapo...

domingo, 6 de maio de 2007

Desfecho.

Eu sabia que a prova de fogo seria no sábado. Mas eu já tinha pensado em tudo: ir ao shopping, sair com alguma amiga, qualquer coisa para ocupar meu tempo se acaso o simpático resolvesse aparecer.

Primeiro, passei quase a tarde toda na casa de uma amiga, conversando e vendo o filho dela que é "tudibão" desfilando de um lado pro outro sem camisa. Assim fica fácil esquecer qualquer homem. Um colírio pra os meus olhos cansados. Depois, fui ao shopping, com o cartão de crédito na mão, quase babando raivosamente.

Pois bem, uma mensagem. Eu estava cheia de coisas na mão, na fila de um caixa num shopping center cheio de pessoas ensandecidas para comprar o presente do dia das mães. Vontade da porra de jogar tudo no chão e responder a mensagem do infeliz. Quase pedi uma camisa de força, mas não foi preciso. Consegui me segurar sozinha.

Quando cheguei em casa já era noite, fiz uns pãezinhos de queijo, assisti um bom filme e só pedia pra noite passar. Cada vez que o telefone tocava ou recebia uma mensagem, eu rezava: "Que não seja ele, que não seja ele, que não seja ele!" Porque é foda, é a mesma coisa de um alcoolátra querer largar a bebida e alguém abrir uma lata de skol gelada bem na frente do infeliz. Assim não dá, assim não pode.

Pois bem, quase 1h da manhã, o telefone toca e era ele. Pensei mil vezes em atender. Já não tinha respondido a mensagem, pensei em até quando ia conseguir fugir. Atendi.

- "Não responde mais as minhas mensagens?"
- "Por que o plural, se eu só recebi uma?"

Ficamos conversando amenidades. Trabalho, chuva, "E vc hein? Como vc tá?"... repetindo o ciclo algumas vezes.
- "Pois é, então tá certo. Vê se me liga também, né... me liga?"
- "Não. Não ligo e você sabe disso. Aliás, que tal brincarmos de Quem não Liga?"

Pronto. Segundos depois, uma mensagem, se convidando pra dormir aqui comigo.

"Você já se deu conta de que vai casar? Até quando acha que poderá ser assim?"

"Não seja chata sua chata."

Aí, resolvi jogar limpo, deixar de lado os protocolos:

"Quero muito ser sua amiga, gosto de você, mas vou acabar me machucando. Me entenda, quero mais do que você pode me dar. Nossa amizade continua, com certeza. Se cuida, um beijo grande."

Melhor assim. Sem máscaras. Depois ele respondeu que tudo bem, que me entendia, mandou um beijo e pronto.

The End.

sábado, 5 de maio de 2007

Só por perguntar

Essa lua cheia, linda, gigante e amarela que insiste em aparece no céu todas as noite é pra me sacanear né??

E as pessoas, que ligam pra mim à noite ou me encontram no msn e ao invés de me dar "Boa noite", perguntam: "Já viu a lua hoje?", também estão me comediando, né?

Ou seja: Tão fazendo complô nessa mizera é????

Onde Deus possa me ouvir

Sabe o que eu queria agora, meu bem...?
Sair chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber

Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui pode sair.

Adeus...


Ontem, sexta feira, saí prum happy hour lá com o pessoal do trabalho. O lugarzinho, terrível, fica lá perto mesmo, é é terrivelmente frequentado. Mas, além de ser tudo por conta do Chefão (de graça, até injeção na testa), o papo estava bom, a comida também e o cara do somzinho ao vivo só tocava Vander Lee, que eu AMO!
Eu ficaria ali por dias.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Ódio, ódio, ódio!

A coisa que mais me estressa no mundo é esperar.
Ainda mais em consultório médico, com aquelas revistas Superdesinteressantes... A exceção era a minha dentista lá de Salvador. A sala de esperas era sempre repleta de revistas Boa Forma, Nova e Claúdia, sempre as mais novas. Aí, eu tava lá lendo e ela me chamava... no começo, quando eu acabava a consulta eu voltava pra sala de espera e continuava a leitura sossegada; depois, peguei "ozadia" e comecei a levar pra casa pra devolver depois... hehehe

Mas, voltando ao meu mau humor, hoje eu voltei ao dentista e fiquei 1 HORA esperando a boa vontade. Quando eu já estava quase cuspindo na recepcionista, ela veio explicar que a culpa não era dela, que duas clientes chegaram atrasadas e embolou a agenda dela. E ainda teve a coragem de perguntar se eu queria esperar mais um pouco ou remarcar.

- "Mais um pouco", quanto?
- Ah, eu não posso precisar... uns 15, 20 minutos. Ou um pouco mais.

Queria ter uma arma nessa hora, velho!

- Minha amiga, eu já estou esperando aqui há mais de uma hora! Se a paciente chegou atrasada, o problema é com ela, Roberto Carlos e as Baleias, por que eu cheguei no meu horário. E sabe por que? Por que eu não gosto de atrasos e DETESTO esperar. E eu não quero remarcar não, não com você, eu vou é a outro profissional que saiba respeitar seus pacientes, por que pra eu esperar tanto assim, minha amiga, nem se fosse pelo SUS.

E saí de lá virada na porra. Retada por não ter usado a frase: Eu não quero é remarcar porra nenhuma nessa mizera!!!

ARGH!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Livre pra blogar

E vocês estão se perguntando por que eu ando postando tanto né?

Porque agora eu mudei meu plano pro Navegue a vontade!!

Aêêêêêêêêê!!!

Vou postar ensandecidamente.

Investigando o mistério...

Cheguei em casa, liguei lá pra portaria:

- Oi! Olha, eu tô com um documento aqui no meu apê de um tal de Rodrigo Campos. Acho que veio pela janela.

- Rodrigo Campos? Hum... acho que sei quem é...

(Fica ele e o zelador discutindo se é o do 1005, 1505, 1105 ou qualquer coisa parecida. E me esquecem na linha.)

- Ei! Eiii! Acho que eu sei quem é!! É aquele senhorzinho né??

- Senhor? Não.

- Não? Não é aquele gordinho de cabelo branco?

- Não, ele não é senhor não...

E desligou me prometendo trazer mais informações.

Quando ele ligar de novo, eu pergunto se é aquele que é casado.

Hehehe.

Sem noção do tempo

E eu saí mais cedo do trabalho hoje pra ir ao dentista.

Cheguei lá, o consultório estava fechado. Esmurrei a porta, briguei com a recepcionista do prédio, chamei o pessoal de irresponsável e depois percebi que a consulta era só amanhã.

ho ho ho

But I hate some people in my job...

Hoje saiu o resultado da campanha do mês passado: eu bati 196% da minha meta, aquela que o simpático me deu aquela mãozinha.

196%!!

E a vaca ainda comentou pelos corredores, dizendo que achava que eu não deveria ter feito isso. Ela devia era estar aliviada, pois se dependesse dela, estaríamos no ZERO até hoje. Mas não: está puta porque eu provei por A mais B que é possivel bater a meta dela em quase 200% em dois dias.

Ou seja: A preguiça é uma merda.

E depois Baiano que é preguiçoso.

I love my job

Eu gosto do meu trabalho.

Hoje, depois do sonho, levantei querendo me enforcar, me arrastando pelo chão da casa, sem ânimo pra bosta nenhuma. Me arrumei de má vontade e dirigi como quem vai pra forca. O som do carro no último volume e eu me esgoelando até perder a voz cantando: "Istééééééndi bai meeeee uou uou isténdi bai miiii"

Cheguei, sentei na cadeira e de repente, acabou o dia.

E eu nem me lembrei das angústias de ontem.

Pena que voltei pra casa...

Sonhei.

Eu nunca mais tinha sonhado. Eu deitava na cama e puft: capotava de sono. Mas essa noite eu sonhei.
Mó sonho estranho. Era casamento de meu primo. E aparecia uma loira grávida. Meu primo era o Maurício Mattar e parecia estar possuído por Alexandre. A loira aparecia querendo dinheiro e se instalava na nossa casa (uma mansão da porra!!). A noiva do meu primo não esboçava reação. Eu, surtava. Queria matar a vigarista por se meter numa relação feliz.

Meu primo resolvia que ia ligar pra ela. (Ué, mas ela não estava no quarto no andar de cima?) Eu, não queria. Peguei uma faca gigante, mó peixeira, e corri atrás de meu primo e cortei o fio do telefone, enquanto ele me olhava com raiva com a cara do Mauricio Mattar possuído.

Eu gritava e chorava e dizia que não era justo alguém estragar a felicidade dos outros. Depois, eu chorava e surtava, como se fosse uma mulher traída. Aí, alguém falava: ele tem que casar com ela, por que ela tá grávida!

Depois eu aparecia casada, tendo uma crise ciúmes, descobrindo que eu estava sendo traída.

:(

Nem preciso de Jardel pra explicar esse meu sonho.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Mistério da pilombeta. Ou: meu cupido tá de zona.

Galera, nem as novelas do Manoel Carlos ganham pra essa que vou contar agora. Nem todas as aparições de Nanda juntas (exceto aquela que ela quase taca fogo na casa... aquela não se compara.)

Tô aqui pensando com meus botões que vou morrer sozinha, que nunca vou encontrar alguém, que vou morrer. Uma amiga diz:

- Vai aparecer alguém pra você, tenho certeza.

Pluft. Cai, em meu COLO, um e-ticket da Tam, que entrou voando pela janela (detalhe: a janela estava quase fechada pois está chovendo.) Olho o nome:

Rodrigo Campos. São Paulo - Recife.

Será que é uma mensagem dos céus? Esse Rodrigo é um gato sarado que se mudou pra algum apartamento aqui do prédio e deixou escapar um e-ticket e o destino trouxe até mim para nos fazer conhecer? Ou ele é um gordo, velho, careca, divorciado e porco que joga papéis pela janela?

Chego na janela. Outro papelzinho. (Sem dúvida, parece ser a segunda opção.)
Olho. Um endereço.
Salve Santo Google. Digito o endereço lá. E pasmem: é o endereço de uma agência de publicidade daqui de Recife!!!

Todos, comigo: Ohhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!

Tô aqui esperando que ele jogue o telefone agora.

Um post bagunçado.

Quando a gente mora sozinha a gente passa tanto tempo com nossos próprios pensamentos que começamos a nos questionar se vale a pena expô-los aos outros. Pensando se vale a pena nos expor a julgamentos. Expor a pessoas dizendo: faz isso, faz aquilo, não faz isso, pra quê diabo você fez isso???
Às vezes eu venho aqui no blog querendo apenas extravasar, deixa correr. Mas depois apago tudo, pensando se devo registrar isso mesmo. Hoje foi assim. Só que eu não tô conseguindo parar pra pensar sozinha. Meus pensamentos não estão seguindo a linha certa. Quem sabe escrevendo eu me entenda mais um pouco. Por isso, um post desinteressante, que talvez vocês devam pular, nem ler. É um post retórico, por assim dizer.

Mais uma vez eu pensei em fazer a coisa certa e fiz a errada. E entendam por "errada", não no quesito moral, por que eu tô me lixando. Errada: algo que vai me deixar fudida depois.
Falei que não ia ver e vi. Que não ia ficar e fiquei. Que ia enterrar essa história e não enterrei. Que não ia me deixar envolver e sem nem lutar, me entreguei de bandeija de novo.
Pra nada. Depois, uma hora de D.R no telefone.
Epa, epa. DR? Comigo? Não, meu amor. A gente não tem compromisso nenhum. Você não me deve explicações nenhuma. E não pode me cobrar nada também. Não me trate como namorada, pois não sou. "Não é bem assim, o cacete!" E porra, caralho, se for assim vá se fuder.
Alívio.
Hoje de manhã, uma mensagem. Perguntando se a brabeza quer ver ele.
Porra, querer eu quero. Mas não posso, não dá! Me dá um tempo, me esquece, me chuta!

Ele vai casar daqui a alguns dias.

E eu quero sair dessa confusão antes que me machuque. Passei o dia inteiro aqui, arrependida por ontem (que eu vi a criatura), arrependida por hoje (que não vi a criatura), com cara de bunda.

E pensando em alguma forma de sair dessa história por cima.

Merda.

E nem comentem, fazendo o favor.