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sexta-feira, 20 de abril de 2007

Tô forinha

Depois que saí do bar na quarta feira, ele me ligou. Queria saber por que eu saí daquele jeito, tão cedo. "O pessoal fala muito de trabalho, né? Aí enche mesmo..."

Enche, cara pálida. Mas enche é ouvir falar de você.

Dez minutos depois que ele desligou, me ligou de novo. Pra chamar pra ir na casa dele assistir um jogo juntos. Na casa de quem cara pálida? Na casa que você arrumou inteirinha pra vocês dois e na qual ela não reside por uma mera questão de tempo?

Tô forinha.

Fiquei aqui, balançando na rede, pra ver se levando um chacoalhão eu arrumava minhas idéias.

Na quinta ele não ligou. E hoje, sexta feira, tinha uma ligação perdida no celular. Era ele.

Eu preciso dizer a ele que tô caindo fora dessa história. E minha cabeça de redatora já fez um texto brilhante pra recitar pra ele. Nada parecido com o texto da velocidade supersônica (quem lembra, quem lembra?????). Mas algo bacana, pois ele é um cara bacana e alguém com quem gostaria de manter uma amizade.

Mas não nos próximos meses.

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