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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Yes, no, maybe...

Sabe quando você acha que você quer uma coisa, mas depois você acha que nem quer tanto assim e que o melhor que tem é deixar quieto?

Tô assim. Nem queria.

A situação é essa:
Namorei um cara, e arriei 4 pneus e estepe pelo infeliz. Mó mar de rosas, o bruto morava nos cafundós, eu me mudei pra Recife, e da noite pro dia ele decidiu que não dava mais, que cada dia ficávamos mais distantes geograficamente falando um do outro, me deixando a ver navios. Depois disso ele foi e se mudou pro quinto dos infernos, e eu decidi esquecer ele com Mr Commited.
Com sucesso.
Tanto sucesso, que nem tive medo quando ele se reaproximou com o papo de amizade. Curto o cara, sabe? Gosto dele, a gente se diverte horrores, se dá bem de verdade. Seria um daqueles amigos que se eu morasse junto dele, iríamos curtir muito. Ficamos amigos de msn, de telefonemas esporádicos, em datas especiais ou quando a saudade bate. Coisa básica. Até combinamos que se chegarmos aos 34 anos sem casar, a gente casa um com o outro. Ti meigo.
A gente se gosta de verdade. Nada de paixão. A gente se acha especial um pro outro.
Definido, bem definido.
O problema é que ele veio passar as férias na Bahia e está apenas a uma hora de avião de euzinha. Ligou, e está pedindo pra me ver. Eu vou ué.

ka ka ka. Se eu tivesse decidido assim.... Quando ele desliga o telefone e diz: "Então tá, pequena, um beijo, te adoro", eu penso.. Arrá!!!! Pra cima de muá, mermão??? Tá me tirando de comédia??? Tá achando que vou pra aí me dar ao desfrute com o cara que me dispensou, simpatia???? Tá achando que uso ácido?

Passam alguns minutos e eu penso... que besteira. Se eu ficar aqui, não vou fazer porra nenhuma. Se eu for, vou sair, bater papo, dar muita risada com ele, como a gente faz por telefone e me dá aquela vontade de estar cara a cara com ele... A gente vai tomar umas cachaças, beber, cair e levantar e depois até dar uns beijos, e vai rolar muito sexo, hummmmmmmm. E depois, eu vou voltar pra casa com a cútis linda, preparadérrima pro carnaval.

E também, se eu não for, vou ficar pensando em como seria se eu não tivesse ido. Como seria? Será que não era a oportunidade?

Oportunidade pra quê? O cara mora onde judas perdeu as botas, corre até o risco de pegar uma malária se a gente chegar a trocar cartas, um mosquitinho vir dentro do envelopinho.

Mas ele é tão bacana, nunca foi sacana comigo, ele tinha o direito de terminar comigo, a gente morava longe mesmo, não ia dar certo...

Ué, mas e aquelas mensagens apaixonadas que ele mandava depois de terminar e depois se fazia de desentendido? Não foi sacanagem não? Foi sacanagem das mais puras, sua jega.

Toca o nome dele no meu celular. Eu tremo toda. Vejo a foto dele no orkut.. nhééé, nem tô aí.
Prima Lôra disse que se eu tô em dúvida é por que não quero. Quero o que?

Deu pra perceber que tô confusa, né?? Sabidinhos. Eu não sei se caso ou compro uma bicicleta.
Ou se compro umas cervejas pro fim de semana ou uma passagem da TAM.

Uni du ni tê, sa la mê min guê...

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