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domingo, 24 de maio de 2009

Adorei milhões!!!!

Marquei com o paquerinha de ver "A Bofetada". Eu já vi umas cinco vezes ou mais, mas não me canso.
Chegando ao teatro, deixo o simpático ir na frente à Bilheteria - eu continuo firme e forte na decisão de que não tomo mais prejuízos financeiros com esses caras. Basta os emocionais.
Pois bem, a simpatia pede duas inteiras e saca o cartão de crédito. Não aceita. Parênteses: Nunca aceita. Teatro em Salvador deve ser muito barato, porque nunca aceita cartão de crédito. Você chega a desembolsar 60 moedinhas de um real por um ingresso. Mas cartão de crédito, nunca.
Pois bem, o mocinho da bilheteria fez cara feia pro cartão de crédito dele. Ele olhou pra mim. Só aceitava Dinheiro (dinheiro, dinheiro, dinheeeeeiro messsmo) ou cheque.
O simpático não tinha sacado dinheiro. Eu, também não, para evitar esse tipo de situação, hehehe. Só tinha na bolsa toda a turma de meus cartões de crédito.
E agora?

- Moço, onde tem um caixa eletrõnico?
- Só na praça do Campo Grande.
(Chovia, mas choooovia... eu que não iria com ele, porque meu cabelo, pai, não guenta...)

A peça começava 20h. Eram 20:15h.
Tentamos negociar de pagar o ingresso quando a peça acabasse, deixando nossos documentos na bilheteria.
- Mas quando a peça acabar, meu filho, eu nem tô mais aqui...

Bom, redenção. O simpático do meu paquerinha olhou pra mim e deu a sentença final: Sou um burro.

Palmas para a brilhante conclusão.
Já iamos nos retirando, quando o moço da bilheteria me fez um sinal para esperar.
- Simpatia, ele pediu pra gente esperar.
- Você não entendeu errado não?
- Não.. ele disse, esperem aí.
Esperaremos.

De repente, volta o moço da bilheteria e nos dá dois ingressos.

- Poxa, obrigada, na saída a gente te paga.
- Meninos, eu tô DANDO esse par de ingressos para vocês. É cortesia. Vão se divertir!!

Gente. Nem tô acostumada a isso. Quase que ia lá dentro e beijava o tiozinho, levava ele pra jantar depois, só eu e ele.

Talvez tivesse sido melhor.

Humpf.

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