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sábado, 14 de julho de 2007

Chuta, que é macumba

Sexta feira à noite, vou pra um barzinho com uma amiga e ele aparece por lá. Claro que foi convidado, não por mim, mas ninguém apostaria um centavo pela presença dele. A coleira parece que afrouxou um pouco.
Depois do bolo que ele me deu, ele foi lá na agência. Fiz carinha de monstro pra ele, ele perguntou se eu tava chateada, que ele tinha mandado mensgaem avisando que não ia dar, se explicando. "Mermão! Não me conte seus problemas!! Tô puta com sua cara e pronto. Vaza, escorrega da minha mesa."
A meiguice em pessoa, me orgulho bastante desse meu lado brau.
Aí, ontem ele me aparece no barzinho, com aquela cara de santa puta, me olhando de canto de olho quando ninguém presta atenção.
Olha o celular de 15 em 15 minutos pra saber quanto falta pra expirar a condicional. Bate a perna na minha embaixo da mesa. Diz que está ficando louco, que quer sair, curtir e não aguenta mais. Que queria ir pra porto com a gente no fim de semana.
Faço pouco caso. Por dentro, claro.
Alguns me dizem pra eu devolver pro mar essa oferenda.
Outros dizem que se eu jogar essa macumba no mar, Iemanjá manda praga maior.
Vou ligar pra ele agora e perguntar, como quem não quer nada:
"Ô véi: por que você não morre hein???"

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