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domingo, 22 de julho de 2007

Confusa

Leia o post anterior. Leu? Pois bem, quando eu acabei de escrevê-lo, meu telefone tocou. Era ele, dizendo que estava aqui na rua, pra gente tomar uma. Questão de dois minutos ele interfonou, o que prova que já estava aqui na frente do prédio. Subiu. Conversamos, contamos piadas, vemos Tv, ficamos de mãos dadas. Podia ter terminado aí, eu ficaria feliz e contente por tê-lo visto, criaria ilusões e passaria a semana apaixonada. Mas não foi assim.
Acontece que ele chegou aqui quase meia noite. Foi entrando, olhando a casa, dizendo que tinha saudade daqui. Tipo: Ohhh minha rede.. ohhhh minha caminha... e eu com cara de "Traduz, faz favor." Algum tempo depois, estávamos nos beijando, nos embolando pelo tapete da sala. Não sabia o que estava acontecendo, não entendia por que ele estava ali, naquele horário, sem se preocupar com mais nada. Cheguei a perguntar quando acabaria a condicional dele, me referindo ao tempo que ele tinha pra ficar aqui em casa, mas ele respondeu "Falta pouco, visse", achando que eu havia perguntado do casamento. Não dei corda à conversa, não quis me dar ao papel de iludida, com uma faixa na testa dizendo: "Estou esperando você acabar com essa palhaçada." Mas, por outro lado, me dei ao direito de retribuir seus beijos e tudo mais.
E odiei. Odiei. Foi estranho, foi diferente de tudo que acontecia antes. Não sei explicar, mas quando acabou, queria que ele fosse embora. E, ao contrário dos meus desejos, ele resolveu ficar e dormir. Me recusei a acordá-lo, mais por maldade que complacência pelo seu cansaço. Por mim, ele ficaria uma semana inteira. Só sei que mais tarde acordou, disse que tinha que ir embora e foi. Quase três da manhã.
Acordei e quis esquecer a noite pela qual, na minha saudade, ansiava. Ele ligou à tarde e não atendi.
E o que pra ele deve ser o recomeço dessa história, está mais para o fim para mim.

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