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sexta-feira, 20 de julho de 2007

Toninho Malvadeza


"Quem odeia é escravo do seu ódio, e por isso, muitos de meus inimigos são meus escravos".

"Vale para mim a frase que o poeta Augusto Frederico Schmidt colocou certa vez no bolso de Juscelino Kubitschek: 'Deus me poupou o sentimento do medo'. Até aqui, Deus não permitiu que me faltasse a coragem necessária para agir nos momentos decisivos de minha vida"

Cresci ouvindo verdades e histórias de ACM. Tinha até uma musiquinha que minha tia cantava: "Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí... depois de dar um tapa na moça, chutou o guri... saía com o dinheiro no bolso e o chicote na mão... e sorria quando o povo dizia: Sossega leão"
Amar e odiar ACM era passatempo predileto dos Baianos. Os dois extremos baseados em desinformação. Pra mim, nenhum dos opostos se encaixava. Me divertia muito com sua personalidade, admirava a coragem e ousadia daquele homem, reconhecia o que ele fez de bom pela Bahia e amaldiçoava cada sabotagem que seu governo fazia para que obras de adversários.
Perseguições, polêmicas, ameaças, deboches, ou até o cabeça branca manso, subindo a colina sagrada faziam parte do cotidiano de Toninho Malvadeza.
Como político, inegável sua participação na história e sua contribuição para a Bahia. Como pessoa não ouso a julgar, apenas acho que hoje deve ser um dia de alívio para seus adversários.
Mas que não temos na política de hoje um cara com tamanhos culhões, nós não temos. Temos aqueles mornos, que fazem cara de manso, que tentam agradar a todos para conquistar votos, com cuecas lotadas de dinheiro. É claro que prefiro a personalidade impetuosa de quem desafiava, mesmo que violando painéis para ter a lista de quem perseguir.
Política e religião não se discute, mas a porra do blog é meu e nesse caralho eu escrevo que quero. Alguns gostam de dar o cú. Eu votava no ACM. E todo mundo que se foda, pois a Bahia já está fudida com essa perda. Perda, com d. Não com C, como chorou a baiana em pleno Jornal Nacional.

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