As pessoas deviam esquecer da gente na mesma proporção e tempo em que nos esquecemos delas. Seríamos poupados de viver encontrando com gente morta e sorridente pelo caminho.
Como se tívemos uma borracha, apagaríamos laços de sangue que temos com quem nos envergonhada e nos enoja.
E eles nunca se achariam no direito de ressurgir das cinzas para tomar nem que fosse um só segundo da nossa vida.
(...)
Já tô vendo vocês lendo sem entender porra nenhuma. Pobres de intelecto!! Explico, rapidamente, pois vai começar a novela do Assungão:
Hoje, chego no orkut e tem recadinho de uma pessoas que não falo desde os meus nove anos de idade. Passamos lado a lado sem nos olhar. E puft: tem direito de ir escrever besteira no meu scrapbook.
É preciso muita força de vontade pra não ir lá na página dele e perguntar, simplesmente, como quem não quer nada:
"Ei... por que você não morre, hein?"
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