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sexta-feira, 8 de junho de 2007

É uma falta de esculhambação!

Quem trabalha com público pode até ganhar pouco, mas se diverte. Eu então, vou ao banheiro para ter crises de riso várias vezes ao dia.

Outro dia, um cliente foi tirar dúvidas sobre alguns investimentos que tinha feito, inclusive uma previdência. Taxa de administração, taxa de performance, taxa de carregamento... TAXA DE CARREGAMENTO????

- Mas como, se fui eu que CARREGUEI o dinheiro até a agência, vocês não carregaram nada, fui eu que levei tudo!!!

Assustar cheque, cartão bronqueado, cartão com chips, tirar raio x de cartão.. tudo é vocabulário rotineiro.

Mas engraçado mesmo é ver o peão querendo tirar onda, se chatear por ter que assinar tantos papéis e dizer:

- É muita democracia!!




quinta-feira, 7 de junho de 2007

Arrematando...

Mas, depois de alguns minutos, a gente se recupera. Acho que aquele choro foi só pra lavar ele de mim. E agora, se foi.

Junto com as tequilas que tomei na quarta à noite.


Give me a brand new day.

Break só pra virar a folha...

A gente vai levando a vida de tal forma, sendo atropelada pelas atribuições do dia-à-dia, que isso acaba nos ajudando a fugir de certos confrontos, mesmo que internos. A gente maqueia que tá tudo certo. E de repente, no som do carro, uma música vem, nos desnuda e acaba borrando a maquiagem. E eu chorei.

Não estava no script, não estava no roteiro, não estava apaixonada. Então, por que chorar no dia do seu casamento, só por ouvir uma música como essa?

Ando procurando pelo seu olhar
Clareou o dia você desapareceu
Na estrada, no vento ou qualquer outra rota estelar
Na ilha deserta ou no inverno do norte europeu

Mergulhando ruas, beijos ao luar
Velejando bocas, loucas pra beijar
Mar e o oceano, e a onda que veio e bateu
Lembra a distância entre o seu mundo e o meu

O aluguel venceu
Meu time jogou
Tudo aqui é seu
E você não ligou
De manhã choveu
O carro enguiçou
O sinal fechou
O amor não percebeu

Passo todo dia e noites a vagar
Solto no descaso, preso em seu mirar
Na dança do tempo só você, meu bem, é que não viu
Durmo sabendo que você não vai voltar...

Breu - Vander Lee

"Se vira nos sete"

Bom, a Silvía, que mora aqui, me passou essa listinha pra eu preencher. Vamos lá.

7 COISAS PRA FAZER ANTES DE BATER AS BOTAS

- Casar, com direito a vestido de noiva e tudo o mais.
- Conhecer a Polinésia Francesa.
- Morar aonde estão as pessoas que amo.
- Ter dinheiro pra fazer as coisas que gosto.
- Aprender a me alimentar direito.
- Voltar à Veneza com o amor da minha vida.
- Ter uma filha e educar ela como eu queria que toda criança fosse.


7 COISAS QUE EU MAIS DIGO

- Porra, velho!! (Quando alguém me desaponta)
- Que porra! (Quando algo dá errado)
- Vá pra porra! (Quando alguém me irrita)
- É uma porra, viu... (Quando não consigo fazer algo do jeito que queria)
- Porra, caralho, inferno! (Quando eu tropeço, me bato, ou chuto as quinas dos móveis)
- Lá na casa da porra (Quando vou a algum lugar longe como a porra)
- Porra, na moral viu, você é foda... (Quando eu não consigo convencer alguém a fazer o que quero)

E a oitava, que não podia ficar de fora, mesmo sabendo que só são sete:
- Poooooooooooooooooooooorraaaaaaaaaaaaaaa!!! (Quando estou surpresa...) hehehehe

7 COISAS QUE FAÇO BEM

- Amor.
- Escrever cartas.
- Me maquiar.
- Compras.
- Falar mal dos outros.
- Piadas.
- Dirigir.

7 COISAS QUE NÃO FAÇO

- Usar drogas.
- Roubar.
- Comer alho.
- Fazer rasta no cabelo, por mais que ele me contrarie.
- Transar sem camisinha.
- Encher o tanque do carro.
- Fazer orações prontas, do tipo: "Deus, me dê isso, por favor..." (peço sempre o que for melhor pra mim...)

7 COISAS QUE ADORO

- Comer.
- Beber.
- Beijar.
- Sexo.
- Rir, gargalhar.
- Perfumes.
- Praia.

7 COISAS QUE ODEIO

- Mentiras.
- Gente querendo aparecer.
- Alho.
- Telefone que não toca.
- Engordar.
- Não ter dinheiro.
- Auto piedade.

E agora, tenho que passar a bola pra mais sete blogueiros, mas sabendo que os blogueiros da minha lista já receram o convite, a intimada será a Srta Processável!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Vou comer água!!

Bom... amanhã, além de ser véspera de feriado, é o casamento do cidadão. Não contem com post melodramáticos, de ameçar de cortar os pulsos com cream cracker ou passar lixa de pé na testa.
Amanhã eu vou é comer água.
Vou é subir num salto, fazer uma maquiagem bala, usar meu perfume predileto, e sair por aí, avassalando corações!!!

Tá bom, tá bom. Eu vou é ali ver o Geraldinho Lins e dançar forró.

E acabei de me lembrar que a primeira vez que vi Geraldinho foi com ele. E já percebi que vou ter que beber mais do eu pensava.

Vou ter que comer água.

Soube não? Mor-reu.

Cacau é uma amiga que mora na Inglaterra. É baiana, e não perde aquele jeito baiano de falar nem a pau. Acontece que ela me manda uns emails cômicos, com comentários super "brau", e eu fico me embolando de rir.
Ontem, estávamos no msn, eu, Cacau e mais duas amigas. Rolou a oportunidade de sacanear: como ela mora na Inglaterra, está por fora do que rola aqui no Brasil. Eu inventei que Cássia Kiss tinha morrido:

EU - pois é... morreu.
CAU - MORREU?

AMIGA 1 - oxe... quem morreu que eu não vi?
EU - Cássia Kiss! Morreu. Viu não foi?
AMIGA 1 - Anhhh.. foi mesmo!! Nem me liguei.
AMIGA 2 - Oxe meninas, vocês estão doidas é?? Ela tava na Caras semana passada!!
EU - Semana passada, darling. Morreu nessa madrugada.
AMIGA 2 - hummmmmmmm... coitada. Foi mesmo, lembrei de minha mãe comentando.
CAU - poxa gente... morreu de quê? Ela tava doente?
EU - infarto.
AMIGA 1 - Tava.
EU - Não tava nada. Foi fulminante.
AMIGA 2 - Foi, de madrugada. Pá-pum.
AMIGA 1 - Coitada.
CAU - Poxa.. estou tão triste.
EU - Fica não. Ela foi encontrar Nair Belo.
CAU - Mesmo assim estou triste.
EU - Fica, fica triste. Chora, que a alma dela vai se remexer no túmulo e vai até aí puxar teu pé.
AMIGA 1 - Buuuuuuu
CAU - Deus é mais.
AMIGA 1 - Vai sim... de madrugada... vai tremer tudo, que nem Ilka Tibiriça e Ataliba Timbó.
CAU - Pára gente.
AMIGA 2 - Tá com medo da Cássia Kiss? Oxe, você não gostava dela?
AMIGA 1 - É menina. Quando ela chegar é só você mandar ela seguir a luz!
CAU - Pára!!
EU - Eita!! Plantão!!
AMIGA 1 - Tan tan tan tan tan nan nan!!
CAU - Pooooxa... queria ver!!
EU - Vocês estão vendo?
AMIGA 1 - Porra.
AMIGA 2 - Não acredito.
CAU - O que é gente?
EU - Veeeeeeelho!! Que porra é essa??
CAU - Conta gente!!
AMIGA 2 - Nunca vi isso antes!
CAU - Porra, conta veeeelho!!
AMIGA 1 - Cacete!!
CAU - Gente, o que é que tá passando????
AMIGA 1 - Ressuscitou...
CAU - PUTAS! VOU PICAR A PORRA EM VOCÊS, VOU AI QUEBRAR SUA CARA, VOU DAR UM TAPA PRA BOTAR SUA CARA PRAS COSTAS!!!

Hehehehe... tadinha. Só sei que ela realmente ficou com medo da Cássia Kiss e falou que ia mandar um email pra gente ver o que era assombração de verdade. Eu tô ligada que email é esse. Ela me mandou ano passado e eu fiquei quase um mês sem dormir. Era uma foto de uma morta embaixo da cama de um hospital, muuuuuito bizarra, dava arrepios. Eu lembro da cara da menina até hoje. Agora, a porra é que ela escreveu um comentário antes da foto... e eu quero ler, mas não tenho coragem nem de abrir o inferno do email. Ela mandou pra todas e todas apagaram sem ler. E ninguém sabe o que a vaca escreveu.

A curiosidade vai matar Cássia Kiss, não eu.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Mato a cobra e mostro o pau!

Andam dizendo por aí que tentei matar uma barata com laquê de cabelo. É intriga da oposição. "Tentar" o caralho, eu matei mesmo. Funcionou que é uma beleza. E não fede, nem nos deixa intoxicadas. (Um pouco tontas, vá lá... mas nada que nos mate.)
Juro que outro dia, estava no salão de uma amiga, quando chegou a irmã dela, com uma sacolinha de mercado.
- Oie, menina! Tudo bem? Foi no mercado?
- Pois é, fui comprar esse spray, que acabou.
- Hum..
- Eu tô usando, viu? Minha irmã me contou que você usa pra matar barata. Eu testei e adorei. Funciona mesmo. Ja acabei um pote todo!

Fico feliz em contribuir assim para a humanidade. Compre já o seu laquê. Aviso logo que só testei com o Aspa. 100% de aprovação.

E taí o post que escrevi na época, narrando a descoberta:

"Sábado à noite, Amiga apareceu lá em casa para uma sessão nadística. Nadística, de nada. Combinamos de fazer nada juntas, já que eu estava com a garganta hiper mega combo inflamada e não tinha ninguém lá em casa para cuidar de mim: a poderosa chefona foi passar o fim de semana na casa da minha tia e eu fiquei alone.

Pois bem, loquei o filme do Ray Charles e ela sacou a bomba calórica mais gostosa da face da terra: Nutella!!!

A postos, começamos a ver o filme, detonando o pote... tudo muito bem... abrimos as portas, as janelas, para entrar um ventinho... e até que entrava um ventinho gostoooso (para você ver como estava tudo muito bem! Ultimamente está fazendo um calor infernal. No Senegal deve estar mais fresco!)... Daí, entrou pela janela, esfuziante, rodopiando e saltitante o bicho mais asqueroso do planeta.

Eu posso ficar numa salinha presa junto com uma cobra, mas nunca com um daqueles. Nojento. E era daquelas cascudas, pretonas, com antenas enormes. E pro meu total pânico, era voadora.

Dei um salto mortal do sofá e fui parar na varanda em 2 segundos. Gritando, é claro. Faça idéia. Uma pessoa com garganta inflamada gritando em pânico. Foi isso. Quando cheguei na varanda, descobri que estava encurralada: eu fui para lá para entrar de novo pela porta da cozinha, mas estava fechada. E eu imaginei a barata entrando ali, e eu me debatendo nas grades, na porta, na rede. Quebrando o pé, os braços, ela entrando pela minha boca. E eu morrendo de infarte. Imaginei tudo isso sim. Por isso, gritei feito uma alucinada para que Amiga me salvasse, abrindo a porta da cozinha:

- AAAAAAAAAAAAABRE PELAMORDEDEUS, AMIGAAA, SOCORROOOOO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAABREEEEEEEEEEEEEE JESUUUUUUUUUUUUUUUUUUUS CRISTOOOOOOOOOOOOOOOOO SOCORROOOOO!!

Entrei em pânico, e ela abriu a porta, meio que em dúvida se devia fugir da barata ou de mim, que a essa altura devia ter as órbitas saltadas da cavidade ocular.

Corremos para o corredor, fechando as portas do quarto. O plano era se trancar ali e só retornar para a sala no dia seguinte. Ouvi dizer que barata só vive um dia. E ela não ia ficar dando bandeira num dia de sol. Mas acontece que tínhamos que voltar para sala: a tv estava ligada, a porta aberta, as luzes acesas e o Ray Charles se esbaldando de cantar 'Georgia'. Abri a despensa: uma lata de inseticida sorriu para mim. Estava quase vazia. Meu Deus, como alguém pode deixar acabar o inseticida????? Peguei. Cobrimos nossas cabeças com toalhas e ficamos espreitando pelo corredor onde estava a kenga da barata.

Tava lá, esplendorosa. Sentada na poltrona, assistindo Ray Charles. As antenonas balançando. Tava curtindo, a cara de pau! Voou. Corremos. Voltamos. Tava lá, de novo, só que mais perto do corredor, no teto. Se ela não voasse, podíamos até pegar umas vassouras e cacetar nela. Mas ela voava, então, nada feito. Como ela estava se aproximando, usei o inseticida. E quase apanhei da Amiga, por que ela disse que estava longe demais, e eu usei nossa única arma.

Como assim "longe demais"??? Se eu tivesse coragem para chegar perto, eu estraçalhava aquela nojeira!

Passaram-se horas e a barata não se movia. Continuava lá, no teto. Acho até que estava tonta, mas não caía! Precisava de um inseticida a todo custo, eu pagaria 100 paus em um, se tivesse. Revirei a casa toda. Achei querosene. Pensei em jogar para cima, depois riscar um fósforo. Não era uma boa idéia. Não havia nada em spray! Nem um Bom Ar! Até que achei uma latinha de spray. E me decidi a usar.

- O que é isso?

- É spray de cabelo. Isso sempre me deixa tonta, não é possível que não funcione! Além disso, ela tem antenas, pode ser que endureça, sei lá! Psssssshiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Ficamos tontas, mas a barata não. Dei cobertura para Amiga ir buscar quantas vassouras ela aguentasse carregar. Voltou com duas. E continuamos a espera de que ela caísse. Daí, a kenga voou, pousou no sofá... ficou lá sambando. Ninguém mata. Ia sujar a poltrona da poderosa chefona. Então, aconteceu o que esperávamos: ela caiu! De barriga para cima ainda! Tava tonta, eu sabia que ia funcionar o spray de cabelo!! Ela caiu e então avançamos. Quem estivesse observando da janela, poderia crer que estávamos espancando algum gato. Foram tantas cacetadas, tantos gritos de guerra, que nem sei como não chamaram a polícia.

Morreu. Depois de varrermos o cadáver e passarmos desifetante no chão, voltamos para assistir o filme. Claro que ninguém sentou na poltrona, não somos loucas de sentar onde aquela figura satânica estava sentada. Fechamos as janelas, as portas, para evitar que as colegas dela viessem para o enterro. E assistimos o resto do filme, suando em bicas e de olho em qualquer vulto.

Eu só queria entender por que as baratas só aparecem quando nossos pais não estão em casa.

Poderosa Chefona chegou ontem e limpou a poltrona todinha com água sanitária e desinfetante. Ficou puta quando viu que usei o spray de cabelo dela. Era questão de vida ou morte.

Para quem quer saber, o nome era Aspa. Mais eficiente que muito Baygon que tem por aí."

It's too late to say that I'm sorry?

A questão é a seguinte.

200% das mulheres que levam um pé na bunda ficam esperando pela hora do reviravolta, que o cara vai se dar conta da merda que fez, da mulher maravilhosa que você é, da merda que fez ao terminar contigo. A porra é que ela, na maioria das vezes, nunca vem. E a gente continua esperando.

Daí, num domingo, toca ao telefone e você começa a ouvir palavras que materializam o sonho que você teve por tanto tempo. O cara tá ali, dizendo que foi um burro, que você é mais do que ele queria, que ele não sabe por que continuar a procura se ele já encontrou o que buscava.

E você lembra do quanto chorou esperando por essas palavras, que chegam tarde, mas você não sabe precisar no relógio quão tarde é.

Em transe

Sabe aqueles momentos "o mundo parou", que a gente vê em filme sim, filme também?
Pois bem, acredito ter vivido um desses hoje. Coisa estranha.

Fui atender um cliente, um carinha bastante simpático. Como ele já tinha sido feito de besta pelas outras duas atendentes, puxei papo pra distrair ele, antes que ele resolvesse soltar os cachorros em cima de mim. Pela documentação que ele estava em mãos, vi que era o pedido de visto pra Suécia. Começamos a conversar. Ele me disse que morou dois anos na Inglaterra, em Cambridge. Foi o suficiente pra começar um papo bem animado.

- Aiiii, eu também.... bla bla bla Whiskas Sache.

Bom, depois do meu ótimo atendimento (sim, sou modesta. A minha modéstia é a maior do mundo.), encaminhei ele para terminar o processo em outra seção. Quando ele acabou, ele voltou à minha mesa, acho que pra agradecer. Gente, ele parou, em pé. Olhava, sorria, abria a boca como se fosse falar algo. Não. Minto. Abria a boca como se estivesse engasgado. Eu fiquei ali, olhando pra ele, esperando pelo "Obrigado!" durantes alguns minutos, que pareciam séculos. Eu lá, sorridente, congelada. Ele lá, tremendo a boca, ensaiando um A, um ó, sei lá que diabo ele estava ensaiando.

Finalmente, numa cuspida, saiu o "hmnnnn brigado!!" e ele saiu todo envergonhado.
Achei graça.
Quando olho pro lado, o vigilante parado, rindo de canto de boca.

- Oxe. Que foi?
- Pensei que ele ia ficar ali o dia todo.
- Eu também.
- Ele ficou embasbacado com sua beleza.
- E vc, hein? Tá puxando o saco por que? Vamos trabalhar!! Circulando, colega, circulando.

Hehehe... Mas que foi estranho, foi. Se ainda fosse gatinho, eu dava mole. Mas não nasci com o cú pra lua pra ter um gatinho assim, facinho, facinho....

domingo, 3 de junho de 2007

Come, eu sei que come!

Estava contando pra uma amiga que um ex meu disse que o que é do homem, o bicho não come, como quem diz que se nós tivéssemos que ficar juntos, ficaríamos.

"- É... realmente. O que é do homem o bicho não come... mas outro homem..."


Hehehehe

Domingo à noite

Domingo à noite é semrpe depressivo né... e eu pareço que gosto. Fui lá no E-mul e baixei "Filho Adotivo", uma música que amo... e que me faz chorar.

Bom, faz de conta que faz parte do programa de desintoxicação. Chorar lava a alma.

Ta aí, essa música é de se arrombar mesmo. Quem tem pais, avós e sensibilidade não passam incólumes.

Com sacrificio eu criei meus sete filhos
Do meu sangue eram seis
E um peguei com quase um mês
Fui viajante, fui roceiro, fui andante
E pra alimentar meus filhos
Não comi pra mais de vez
Sete crianças, sete bocas inocentes
Muito pobres mas contentes
Não deixei nada faltar
Foram crescendo, foi ficando mais difícil
Trabalhei de sol a sol
Mas eles tinham que estudar
Meu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena
Quantas lágrimas chorei, mas tudo
Foi com muito amor
Sete diplomas, sendo
Seis muito importantes
Que as custas de uma enxada
Conseguiram ser doutor
Hoje estou velho, meus cabelos branqueados
O meu corpo está surrado
Minhas mãos nem mexem mais
Uso bengala, sei que dou muito trabalho
Sei que às vezes atrapalho
Meus filhos até demais
Passou o tempo e eu fiquei muito doente
Hoje vivo num asilo
E só um filho vem me ver
Esse meu filho, coitadinho
Muito honesto
Vive apenas do trabalho
Que arranjou para viver
Mas Deus é grande vai
Ouvir as minhas preces
Esse meu filho querido
Vai vencer, eu sei que vai
Faz muito tempo que
Não vejo os outros filhos
Sei que eles estão bem
Não precisam mais do pai
Um belo dia, me sentindo abandonado
Ouvi uma voz bem do meu lado
Pai eu vim pra te buscar
Arrume as malas
Vem comigo pois venci
Comprei casa e tenho esposa
E o seu neto vai chegar
De alegria eu chorei e olhei pro céu
Obrigado meu Senhor a recompensa já chegou
Meu Deus proteja os meus seis filhos queridos
Mas foi meu filho adotivo
Que a este velho amparou.

Light

Acordei 1 hora da tarde. E quando chega agora, 8 e meia da noite, me sinto cansada. Eu não deveria estar me sentindo disposta? Eu passei o fim de semana inteiro no programinha de desintoxicação. Nada de artificial, processado, engordiet. Só frutinha e saladinha. Nhargh.
Eu sei, eu sei que não vou emagrecer com essa trégua do fim de semana. Mas é que eu precisava fazer isso para desopilar a consciência. Essa semana, cheguei no trabalho e a vaca que se encosta por lá (encosta, pois trabalhar que é bom...), me chamou. De manhã cedo. Eu nem tinha largado a minha bolsa na minha mesa. E lá vou eu.
- Posso te falar uma coisa?
- Ué, pode.
- Não fica zangada?
- Diz. (Diz, vaca!)
- "Tais" engordando...

Pára tudo. Isso lá é coisa que se diga de manhã cedo, antes mesmo do "Bom dia"?? Sem falar que a dita cuja entra na agência andando por opção, pois poderia muito bem entrar rolando, de tão gorda que é!! Se olha no espelho, né santa???

Hunf. Pois bem, voltei pra casa, peguei uma calça jeans velha que tenho, vesti. Coube. Postanto, não estou engordando assim, a olhos vistos. Ela estava querendo era acabar com meu dia.
Mas mesmo assim, me castiguei esse fim de semana. Só por ter dado ouvidos àquela vaca.

Eu não acretido em bruxas, mas que elas existem, existem...

O horóscopo da semana passada dizia: "Antigos amores estarão por perto"

Eu pensava que tinha a ver com o telefonema de sexta.

Mas tinha a ver com o telefonema de hoje.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Saudade mata a gente.

Saudade quando chega é violenta. Mata a gente por dentro. Arregaça.
Estou morrendo de saudade de um tempo. Saudade de quando eu podia pegar o elevador e puxar uma cadeira no bar do condomínio, tomar umas cervejas com os amigos e rir, gargalhar, a noite inteira.
Falávamos bobagens, imbecilidades, coisas absurdas. Fazíamos piadas de coisas simples. Tínhamos dialeto próprio, siglas, brincadeiras só nossas, que apenas nós podíamos ententer.
A gente não via a hora passar, e chegava a madrugada e estávamos ali, jogando conversa fora.
Saudade do jeito de falar que os amigos tinham, do barulho que faziam, de ouvir as risadas deles de longe.
Saudade da turma que esteve ao meu lado nos melhores e piores momentos da minha vida.
Saudade da menina que eu era quando morava no JD.

Será que estou na chamada em espera?

Sabe quando o celular da gente fica dias sem tocar, chega a gente fica com raiva de não precisa carregar a bateria do infeliz?

O meu anda assim. Mal recebe uma mensagem da Claro. Daí, hoje, quando estou dirigindo, ele toca. Minha mãe. Só podia, é a única que me liga.

Oi mãe. Tudo, tô indo pra casa. Tu-tu. Meu dia foi normal, e o seu? Tu-tu. Mãe, tem uma ligação em espera. A gente se fala. Alou? Oi Chefa! Ah, o dia foi bem, não tocamos fogo em nada enquanto esteve fora. Tu-tu. Ah, que bom saber que os resultados do mês passado foram muito bons. Tu-tu. Ah, obrigada, eu fiz o que pude. Tu-tu. Chefa, vou ter que desligar, tem uma chamada em espera aqui. Alouuu? (...)

A voz do outro lado me pega de surpresa. Era ele. Queria poder parar o carro, silenciar buzinas, parar o mundo somente pra ouvir. Mas ele falava e era como se tivesse outra chamada na segunda linha, e eu pudesse ouvir a voz do padre na semana passada, dizendo pra não ser pedra de tropeço na vida de alguém. Eu me senti perdida. Pensei que não fôssemos nos falar mais assim, que apenas nos encontraríamos em reuniões de trabalho. E de repente, ele estava ali, querendo saber de mim, contando a vida dele, da mesma forma de antes, me fazendo rir, gargalhando das besteiras que falo... faço uma piada, duas, três. Ele ri, e é música pros meus ouvidos. De repente meu pedido parece que é atendido, o mundo pára e ele diz "Estou com saudade de tu" e eu respondo: "Eu também."

E depois que desligamos eu fico encarando o telefone, como se ele pudesse tirar suas próprias conclusões. Mas ele não me diz nada, só vai apagando as luzinhas bem devagar, como quem diz:

"Esquece."

Sexta é dia de branco!!

Sexta feira.
Como boa baiana, vesti meu branco em homenagem ao Senhor do Bonfim, e fui pra senzal, digo, pro trabalho. Um mês novinho começa e eu preciso começar a me descabelar também, atrás das metas. Mas hoje, não, muito obrigada. Hoje eu só queria que o dia acabasse.

Valei me Senhor do Bonfim...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Pequenas alegrias

Dizem que a felicidade é feita de pequenos momentos, e que nisso consiste a vida.

Portanto, a felicidade está em um copo de cerveja, um carangueijo com os amigos, algumas risadas pelo msn, receber um telefonema de quem a gente gosta, comer uma torta de chocolate. A felicidade pode estar em chegar em casa numa sexta à noite e poder jogar as pernas pro ar, está em descobrir um feriado na semana que vem, está em ouvir aquela música velhona que a gente ama no rádio e aumentar todo o volume, dirigir se esgoelando pela cidade e ver que as pessoas estão rindo de você, achando engraçado. A felicidade é chegar e encontrar o elevador parado no nosso andar, em receber um dinheirinho extra, em jogar o lixo fora....

Jogar o lixo fora?

Sim. Jogar o lixo fora. E antes que vocês achem que vou dissertar sobre alguma faxina espiritual, esclareço: Toda vez que vou jogar o lixo fora eu avisto o vizinho do prédio da frente, um gato que fica desfilando sem camisa, me mostrando aquele peitoral, aqueles braços. Eu jogo o lixo e fico lá, olhando. Comendo com os olhos, lambendo com a testa.

E volto pra casa pensando que sou feliz, pois não tenho preguiça de jogar o lixo fora, coisa mais detestável. Agora eu tô quase tirando todos as lixeirinhas da casa e indo jogar diretamente lá. Inclusive a do banheiro.... hehehe...

Estraguei o post... mas falando merda se aduba a vida...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

I miss you, comments...

A gênia aqui foi inventar de polipopletizar o blog. Mexer onde não devia. Instalar um tal de haloscan. E todos os comentários do blog, foram, de fato pelo "halo". Foram parar em algum buraco negro, no mundo dos comentários perdidos. No cú do Blogger.

Vocês bem que podiam ser boazinhos e comentar bastante a partir de hoje, só pra me fazer feliz, pra me curar dessa depressão que me arrebatou desde que tomei conhecimento de que meus comentários partiram dessa pra melhor.

Vocês bem que podiam fazer uma boa ação. Eu prometo me comportar e nunca mais xingar nessa porra desse caralho desse blog filho da puta que engoliu os comentários porque está de escrotidão com a minha cara!!

Eu prometo.

Beleza que arde

A dermatologista me passou um ácido pra umas manchinhas de sol que resolveram aparecer no meu rostinho de boneca de porcelana.

Estou parecendo o Bozo, de tão vermelho que está ao redor da minha boca.

Anúncio Fúnebre

Hoje, assistindo o jornal enquanto me arrumava para ir ao trabalho, ouvi uma reportagem que dizia que, se a copa de 2010 for mesmo no Brasil, Recife está se candidatando a sub-sede. O governador e sua trupe, dizendo que não vão poupar esforços para essa candidatura e que será construído um estádio todo polipoplético para a copa.

Gente, é o anúncio da guerra civil, vocês não entenderam? Vai morrer gente pra bater de pau!!

Preciso me mudar até lá.


Ps: Para agradar aos leitores que não tiveram a sorte , nem o merecimento de ter nascido na Bahia, sempre que possível e eu me lembrar, vou traduzir algumas expressões que podem ser desconhecidas.. Tipo:
"Bater de pau": Tudo que é muito, demais. Portanto, "gente pra bater de pau", é gente pra caráleo!!

Pra baiano ler...

Uma colega do trabalho veio toda contente me mostrar uma carteira nova que ela comprou, toda em couro, por uma pechincha.

- Né linda?
- Liiiinda, liiiiiinda não... mas é bonitinha sim.
- É, e é toda em couro legítima, eu adorei!
- É, a qualidade é ótima, mas ela não é chique, benhê.
- É, ela não é arrumada que nem a sua da Victor Hugo (genééérica), mas é boa!!
- É, menina... pra bater está ótima!!
- Hein?
- Eu disse que está ótima pra bater!
- ??????????

- Pra bater, menina, todo dia!!
- Você está pensando pelo ponto de vista do assaltante, que facilita o processo de bater carteira, ou está pensando em me agredir com ela????

Pergunta: Tem mais algum lugar do mundo onde "bater" significa "usar no dia-à-dia?", ou só na Bahia??

terça-feira, 29 de maio de 2007

Preparando o terreno...

- Olha aí no cardápio quais as formas de pagamento.
- Cartão e cheque... não especifica. Será que aceita Visa Vale?
- Porra... tinha que aceitar!! Tô liso.
- Pergunta, ué.
- Pô, mas aqui é mó chique né? Será que aceita?
- Pergunta, ué.
- Olha esse vinho nessa mesa.. eles não me deixariam pagar isso com o Visa Vale.
- Só vai saber se perguntar. Pergunta!
- Ah... sei lá... perguntar assim...
- Oxe. Pergunta logo!
- Tá... Ei, garçom!!
- Pois não, senhor?
- Vocês aceitam American Express?
- Err... não Senhor.
- Poxa... nenhum tipo? Nem o Black?
- Infelizmente não, senhor.
- Diners?
- Não.
- E Visa Vale?
- Também não, senhor.
- Tá, eu pago em outro cartão. Obrigado.
(...)
- Você tem o Amex e o Diners?
- Não. Mas ele não precisa saber disso. Eu que não ia chegar aqui logo dando pista de pobre.

Priminha: aprendeu como é que faz?

Por vocês não terem achado os olhos no lixo...

Eu sei. Dias sem postar. Não é falta de assunto ou de idéias. Essas borbulham na minha cabeça. Mas não sei se merecem ser escritas.

Dizem que é melhor ouvir besteira do que ser surdo. Ou lê-las, do que ser cego.

Só que tem coisas que me fazer questionar se realmente concordo com isso.

sábado, 26 de maio de 2007

Esquecimentos

Eu tenho uma amiga que está morando no Acre e há um ano não nos falamos. Eu sinto saudade, mas perdi o telefone dela e toda vez penso em procurar algum contato com ela. Mas sempre vai passando e eu esqueço. Eu lembro sempre do aniversário dela, e sempre que vejo algum sorriso parecido com o dela pela rua, eu lembro do quanto eu gosto dessa menina. É alguém que não está, mas ao mesmo tempo, sinto presente.

Eu tenho amigas, que por serem da família, esqueço de dizer o que penso e o que sinto por elas. De falar sobre admiração e respeito. Na verdade, não esqueço: é que penso que já estamos ligadas pelo sangue. Para elas, não existem segredos, mesmo sabendo que guardam segredos de mim. Mas não me importo: com elas posso ser eu mesma, posso ser até mesmo aquele "Eu" que não consigo ser quando estou sozinha.

Eu tenho outras amigas: Que encontrei no maternalzinho, na faculdade, no primeiro emprego, no mesmo prédio. Agora que estou distante, sinto saudade das nossas saídas, das nossas fofocas, sinto saudade até da voz delas, já que acabamos nos transformando em amigas virtuais. Às vezes eu esqueço de algumas. E elas aparecem cobrando. E eu gosto.

Mas tem uma pessoa, com quem dividi tantos segredos e desabafos, com quem fiz tantos planos, que eu achava que iria ficar ao meu lado pro resto da vida, até ficarmos velhinhas. E mesmo tendo essa certeza de que ainda teríamos tanto tempo pela frente pra passarmos juntas, eu nunca esquecia de dizer a ela o quanto eu gostava dela. Nem vergonha de dizer que eu a amava. Tudo isso foi dito. Hoje, essa pessoa está distante, mas mesmo que eu estivesse na mesma cidade que ela, ainda assim, ela estaria distante. De algum modo, a nossa história se esfumaçou. Ela deixou de ser "melhor amiga" e passou a ser "pior engano". Eu não passo uma semana sem pensar em como pude me enganar tanto assim com alguém. Às vezes, o orkut me traz uma foto e eu não deixo de perguntar "Como pode?". Queria parar de ficar procurando explicações, de ficar achando que ainda tenho tanto a dizer. Essa sim, eu queria esquecer e não consigo.

Pois, como diz uma tia minha, "Parece mentira, mas é verdade patente: A gente nunca se esquece de quem se esquece da gente.""

Ultrapassando barreiras

Até pouco tempo atrás eu tinha pânico em fazer as unhas. Era uma verdadeira tortura sentar e entregar meus dedos a uma desconhecida armada de alicate, tesoura e espátulas afiadas. Era sentar na cadeira e suar frio. Portanto, evitava ao máximo esse suplício. Sem falar que não posso ver sangue. Belo dia, fui a um salão perto de casa e pedi a uma amiga pra me acompanhar. Falei de cara: "Tenho medo de fazer unha, vamos comigo?" E ela foi, ficou lá plantada do meu lado, maior apoio moral, me distraindo, tentando me relaxar. Quando penso que não, a infeliz da manicure tira um bife, uma peça de picanha inteira do meu dedinho. Comecei a sentir algo quente escorrendo.
-"Amiga, é melhor você não olhar... olha que vestido lindo nessa revista!!"

Pânico. Era uma hemorragia e podia ser fatal. A manicure lá, com aqueles olhos estatelados de ovo frito, tentando segurar minha mão, que a essa altura já estava fria, suando. A minha pressão começou a baixar, fui suando, suando, avisei que estava passando mal, foi um rebuliço no salão, e ainda tinha umas infelizes que diziam que era engraçado alguém passar mal por causa de um bife. Elas que mereciam um bife, digo, uma BIFA no meio da cara!

Resultado: Saí do salão com 4 dedos de uma mão feitos. Seis sem fazer. E sem pagar.

Então, eu sempre procurava alguém que fizesse minha unha em casa. Pois aí eu ficava mais a vontade, podia sentar, deitar, mudar o canal da Tv. E era meu território. Ela que ousasse me ferir ali. E assim foi para todo o sempre.

"Todo o sempre" até eu mudar de cidade. Ninguém mais faz unha em casa. Sufoco. Mas achei um lugar, com uma manicure ótema. Fica sempre vazio, e ela não me tirava bife. Aí hoje, ela foi promovida à depiladora e quando cheguei lá veio uma brucutu fazer minhas unhas.

A infeliz tirou 2 bifes e quase arranca um dedo meu. Mas acho que curei minha fobia, pois ao invés de passar mal, eu surtei e perguntei, muito grosseiramente, se ela pretendia deixar algum dedo são. Só faltei rosnar.

Talvez não seja a cura por completo, mas acho que é uma nova fase.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Por falar em caceteiro...

Vocês sabiam que em Pernambuco tem uma cidade chamada Três cacetes?? Uma amiga me contou essa pérola. Tô pensando em agendar visita. Aviso aos interessados em tempo hábil, caso queiram me acompanhar.

E quem nasce lá, como se chama?

Caceteiro

Eu tava assistindo "Saia Justa" ontem, aquele programa onde um monte de mulher (Maitê Proença, Betty Lago, Soninha e uma jornalista da Globo que não lembro o nome.) fica lá conversando sobre qualquer assunto, sem regra e sem educação, pois falam todas de uma só vez.
A pauta de ontem foi "Qual seu maior defeito?"

E a Soninha respondeu: "Sou invejosa."

De cara. É pra ser sincero, não precisa ser caceteiro. Mas mulher falou assim, sem pestanejar, que sente inveja das amigas, que fica com inveja quando vê que alguém tem algo que ela não tem. E não teve aquela desculpa malhadérrima de que "ah, mas é uma inveja boa, inocente..." Não. É inveja de inveja mermo, essa porra!

Todo mundo ficou pasmo. Disseram que nunca viram alguém assumir ser invejoso assim, tão despudoradamente. Eu virei fã da mulher. Imagina, ser tão bem resolvida assim! Quando se fala de defeitos, todo mundo procura aquelas saídas horrorosas: "Ah, eu sou perfeccionista", "Ah, eu sou sincera demais", "Ah, já no meu caso, acredito demais nas pessoas." Ohhh, tanta gente boa nesse mundo, não sei o que tô fazendo aqui.

"Eu sou invejosa." Pá-pum! Pense aí: "Sou mentirosa!", "Sou fofoqueira!", "Sou falsa!", "Adoro arrumar intriga!" Nunca vi isso antes.

Sou fã da Soninha. Agora, que a coitada vai ter que passar a vida inteira ouvindo "Benza Deus" cada vez que fizer um elogio, ah, isso vai.

Me xingue, mas me chame pelo nome!

Antes que eu me esqueça, ao Anônimo da post do dia de ontem: Amarga é sua vó.
Azeda, Cítrica, ácida.
Mas "amarga", meu amor, não sou não.
Amargura não tem a ver com stress. Amargura é choro, treva, descrença, depressão.
E eu, aos trancos e barrancos, com uma cervejinha aqui e outra ali, posso bem dizer que sou feliz. Sou feliz porque me divirto com pouco e também porque aprendi a gostar da minha companhia. Sou feliz porque em tudo que acontece na minha vida não é em vão. Sou feliz. Como todos nós, queria ser mais, muito mais feliz. E sei que nunca estarei satisfeita, porque essa é a característica do ser humano. Mas sou, sim, feliz.
O que não me impede de ser estressada, estourada e impaciente.
Nem de ligar o foda-se de vez em quando.

God bless me!

Hoje fui na missa. Toda vez que eu marcava de ir na missa com as amigas do trabalho, dava errado. Era o "Lá Ele" atentando, só pode. Mas hoje, eu fui. Tudo bem que no caminho (gente, incrível como sou estressada!), eu fui xingando até a décima geração da minha amiga. É que, como não sei onde fica nada nessa cidade, apenas faço o papel de seguir. Ela tinha dito: "É aqui pertinho..." O pertinho dela estava hiper mega combo engarrafadoe fizemos o percurso em 1 hora. Pense. Pense na doçura dando murro no volante. Cheguei até a pegar o celular pra ligar pra ela e gritar: "Diz como eu faço pra ir pra casa dessa porra!!"
Além de achar que ia pegar mal, comecei a achar que era o "Lá ele", e aí pra pirraçar, segui em frente.
E valeu muito a pena. Chorei a missa inteira. Tava precisando extravasar. E foi lindo. Me fez repensar. É incrível que toda vez que vou à missa, sempre tem uam mensagem perfeita pra mim. E hoje o padre tava falando sobre ser uma "pedra de tropeço" para alguém. De quantas propostas que aceitamos por oferecer momentaneamente as nossas carências e necessidades. E de quantas as vezes nos propomos a ser uma pedra de tropeço na vida de alguém, como nosso corpo, nosso jeito, nossa sedução.
Percebi que sou uma pedra de tropeço e não quero mais ser. Não importa se na vida de alguém tem milhares de pedras assim, mas não quero ser mais uma.
E agora, estou mais leve, feliz e em paz.
Vou falar uma coisa, que só quem sabe pode concordar: É tão bom crer em Cristo!!

God Bless us!!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Saco arrastando no chão

Eu tenho absoluta certeza de que se eu não morrer de algum desastre, eu vou morrer de raiva. Assim, bem simples: uma coisa vai me irritar tanto, tanto, eu vou xingar até esgotar o vocabulário, gritar, gritar e puft, morrer. E vai ser o maior constrangimento pra minha família, ter que responder na hora do velório: "Morreu de raiva."

Ando sem saco pra um monte de coisa. Sem saco pra gente que acha o máximo ser porra louca. Sem saco pra quem se afunda na merda e mesmo assim fica que nem pinto no meio do lixo. Mentes criativas e férteis? Sem saco. E o pior é que justamente hoje, quando acordo com o pé esquerdo, me aparecem todos esses espécimes de gente.

E fico com raiva da minha mãe, que me deu boa educação, o que me impede de interromper a pessoa e falar:

- Ei!!!! Você já deu o cú hoje?

(Saudade de quando eu era criança e fazia aquela brincadeira sem graça de: "Fala aqui com a minha mão"... era tão bom!)

Cúmulo da pobreza

Eu fiz o Cartão Fidelidade da Farmácia dos Pobres.

Oh céus...

Só chove nessa cidade. Coisa mais triste. Me faz ficar mais reflexiva, deito na rede e fico lá vendo as gotinhas molhando a janela e o vento gemendo, triiiiiiiste.

Chuva é pá se fuder, como diz uma grande amiga.

E hoje nasceu o baby do cidadão. Uma amiga ligou e lá estava ele, todo bobo, por que ela já tinha até brinquinho da orelha. "Ô ti toço".

Todo mundo sabe que não vejo graça em criança, não tenho paciência mesmo. Mas bebê já é diferente. Ainda mais bebê de quem a gente gosta. Fiquei feliz por ela ter nascido perfeitinha. Por ele estar feliz. Sim, fiquei feliz sim, a porra do blog é meu e eu não preciso de hipocrisia aqui.

Aí, diante da meiguice a que me exponho com tais comentários, as pessoas perguntam se não tenho curiosidade de saber como ela é. Oras, deve ter cara de joelho, como todo recém nascido. E deve ter zoião.

Não nasci pra meiguice mesmo.

Cara Nova!

Mudar um pouco os móveis de lugar... às vezes é bom né?

Reclamações, sugestões e elogios mandem pra casa do caráleo, pois quem manda nessa mizera sou eu. Vocês mal comentam e já querem dar pitaco, é??

Hunf.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Do not disturb

Hoje lembrei de mais um mico entre inúmeros da minha vida e que nunca contei aqui.

Certo feriado, dois amigos vieram me visitar aqui na cidade. Eu morava num "apertamento", onde da porta já dava pra ver todos os cômodos. "Todos", modo de dizer. A cozinha, um espaço que separava a porta de entrada do quarto e eu chamava misericordiamente de sala, e o já citado quarto.
Nesse dia, o meu amigo estava na cozinha, aprontando algo pra comer e eu e minha amiga tínhamos pedido Mac Donald's. Enquanto ele cozinhava, ficamos no quarto, conversando e falando baixaria, pra não perder o costume. A gente ria tanto, que ele ficava curioso, querendo saber o que a gente tanto falava no quarto, toda hora nos chamando. Como já estava enchendo o saco, quando ele perguntava o que a gente tava fazendo lá dentro, a gente respondia que tava transando, que não atrapalhasse e talz. E mesmo assim, ele continuava cozinhando e chamando nosso nome por esporte. E a gente dando respostinhas escrotas, pois na verdade a gente tava era falando dele.
Lá pelas tantas, ele chama uma de nós de novo. A gente não responde. Ele chama. Não responde.Daí, ele grita: FULAAAAAAAAAAAANA!!!!
Minha amiga, muito p da vida, responde: "Que porra, beltrano! O que é que você tanto chama?? Porra, bem na hora que eu tava gozando, é foda!!" e abre a porta do quarto e dá de cara com o entregador da Mc Donald's.
Eu não saí do quarto nem por decreto e o outro se embolou pela cozinha de tanto rir.
É, Seu Entregador. Este mundo está perdido.

Qual é a Música, Silvio?

As meninas ficaram surpresas com o meu repertório musical no fim de semana. Eu ganharia o Qual é a Música fácil, fácil e ainda chamaria o Sílvio de burro, pois ele não conheceria muitas das músicas que eu cantaria. Ia ser divertido.

Eu não, só sei que é assim: eu ouço a música e arquivo. E canto. Canto. E nunca mais esqueço. Às vezes odeio a música, mas a infeliz não sai da minha cabeça e fica arquivada mesmo assim. Às vezes, eu até sonho a noite inteira com a música e no outro dia é impossível não sair cantando.

Daí, me lembrei de uma história que foi uma comédia. Eu tava com uma música na cabeça há dias: Vacilão, do grupo Revelação ("Aquilo que era mulher... pra não te acordar cedo saía da cama na ponta do pé...").

Na faculdade tinha um cara que vendia salgados na porta, o Picolino. Só que nesses dias, Picolino andava assustado, por que o Rapa tinha passado uns dias antes e proibido ele de ficar ali. Levaram todo o lanchinho dele. Então, ele encostava o isopor no muro da faculdade, vendia pra gente e ficava disfarçando.

Certo dia, fui eu e uma amiga comprar um lanchinho na porta da faculdade, eu cantarolando minha música. Ele ficava bem na porta, e tinha uma escadinha antes de chegar até lá, de modo que a gente descendo a escada dava de cara com Picolino. E eu simplesmente pulei na frente dele, cantando a música inocentemente, bem na parte que dizia: "xiiii, o bicho pegou, a polícia chegou!" e o coitado se arrrumou todo pra correr, procurando de onde vinha a polícia.

Quase que ele se recusa a me vender o lanchinho. E nem fiz de propósito. Mas foi engraçado e eu repeti mais alguns dias, por que sou uma menininha MUITO palhacinha.

Nhaf.

E o casamento não se dará na data prevista, pois a mulher resolveu dar à luz.
E ele acha ótimo me comunicar que será Pai amanhã.

Humpf.

Tá bom, tá bom. Não tô apaixonada, sei como eu sou, sei que se estivesse estaria na merda, eu e a mosquinha do cocô do cavalo. E não estou. Tô tranquila, a vida é assim, o que se pode fazer? Eu realmente torço pra que dê tudo certo amanhã, que ele tenha uma menina linda e fofa.

Mas pro casamento dar certo... Ah, Honey, eu não sou Irmã Dulce, não me encha os pancová.

Odeio teleconferência.

Depois do fim de semana relaxante, dois dias de aula pro anbid. Haja saco e pentelho.
O dia todo lá, sentada com a bunda quadrada, assistindo uma teleconferência. Mas tudo bem, estudar é preciso.
A merda é que o povo aproveita a teleconferência, aproveita que ninguém tá vendo a cara de ninguém e começa a soltar perguntas estúpidas.Você quer soltar um "Tssssc!", um "Afffff!" e não tem pra quem!!
A coithada da mulher lá no vídeo explicou por horas o que é uma marcação a mercado. Deu exemplo um exemplo lá, como se o título custasse 1000 reais e o preço do mercado fosse 900, e que o cotista que ia pagar o pato. Horas nesse exemplo! Daí, lá no tira dúvida, mil perguntas sobre marcação a mercado. Aí, vem um tiozinho e diz que vai explicar. E dá o exemplo dos 1000 e dos 900 e fala que o cotista vai pagar o pato. E depois, de novo, mais perguntas sobre marcação a mercado!
Eu já tava surtando. Aí recebo uma mensagem de uma trainee lá de Sorocaba, menina maraviosa, com o mesmo gênio que o meu:
"Tb não tô entendendo marcação a mercado! Vou mandar dar exemplo com 500 reais, pq não entendi esse de 1000. E esse pato, quanto custa????"

Depois dessa, só mais um corno que, horário já estourado, mandou a pergunta se a poupança era préfixada. Uma anta.
Queria eu estar na mesma sala que eles, pra soltar meus muxoxos.

Praia, mar e sol.

Fim de semana em Porto de Galinhas!
Ô coisa ruim... aquele mar azulérrérrimo (linguagem de perua!)...

Eu nem ia, por que grana é uma coisa que se fosse merda, pobre nascia sem cú (linguagem de brau!), mas resolvi fazer uma alavancagem (linguagem de quem faz anbid!!) e me jogar. Melhor que ficar em casa no fim de semana chuvoso, pensando que na quarta feira a criatura ia se casar.

Então lá fui eu, com mais 4 baianas, rumo àquele marzão!

Falei besteira, contei meus causos e desopilei o fígado. Coisa foi ouvir a mãe da minha amiga dizer que se eu não existisse, teriam que me inventar. Levei como elogio, craaaro. Fiquei toda feliz. Aí ela vira e diz que eu devia trabalhar em teatro. Senti que se tivesse um pouquinho mais de intimidade ela falaria "circo."

Por que ninguém crê na minha seriedade, por que? Por queeeeee meu Deus?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Tattoo

Eu quero fazer uma nova tatuagem.

Eu quero, eu quero, eu quero.

Preciso parar de assistir Miami Ink.

Genéricos...

Só pra fixar bem, pois tô sabendo que não sou a única que passa por certas situações:

Quem não guenta carnaval, pede lavagem de beco.

Quem não guenta vara, pede cacetinho.

Quem não guenta bebe leite.

Quem tem medo de cagar, chupa gelo.

Quem não guenta com mandinga, não carrega patuá.

Quem não guenta o trote, não monta no burro.

Quem não sabe brincar não desce pro play.


A dose de esculacho só depende da vontade do freguês. Se não guenta, fica em casa, porra!

Sorry, baby.

Eu tinha feito um post todinho sobre o casamento que fui lá na Bahia, do meu querido primo Apolônio, porque sei que o povo está esperando a resenha.
Mas resolvi apagar.

Quem sabe outro dia.

Apenas basta dizer que espero de coração que os noivos sejam MUITO felizes. E eu sei que serão, pois acredito no amor deles.

E em mais nada.

Dedidindo...

Na verdade acabei de me decidir.
Uma ligação que termina me lembrando que na semana que vem o infeliz zoiúdo vai tirar cinco dias de licença pra casar com a buchuda não poderia me fazer feliz.

Nem fudendo.

Ligações Perigosas

Ele liga sempre. Eu achava que não ligaria mais depois da dispensa que dei, mas liga. Liga pra falar besteira, pra conversar. Como amigo. Horas no telefone. Às vezes liga só pra dar um alô, aqueles que querem dizer: "Tô marcando presença."
Ainda não me decidi se essas ligações me deixam feliz ou triste.
Mas tô quase me decidindo.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Por outro lado...

Eu tenho uma outra colega que chegou hoje lá no trabalho contando que assistiu Hannibal e que adorou. Que agora passou a entender o porquê dele sair por aí petiscando gente, usando cabelo de fio dental e chupando dente como pastilha.

Diz ela que se passasse por tudo o que o coitadinho passou na infância teria grandes chances de se tornar um canibal também.


Eu xingo uma mizeriazinha e quase sou apedrejada. A outra é simpatizante do canibalismo e ninguém diz nada.

Onde esse mundo vai parar hein?

Na moral, vú...

Uma amiga minha foi assistir "Ó Paí Ó" e disse que se chocou com o linguajar dos brutos. Que ficava na poltrona, com a cara mexendo, toda desconcertada com tanta "porra", "caralho", "mizera" e "vá tomar no cú." Que sabe que baiano é escrachado, mas que não deixa de se chocar com esse jeito de falar.

Outro dia fui chamar uma colega de "Nega". Pra quê?

-"Nega, o quê, tu me respeite, visse?"

Então tá. "Nega" aqui também é pejorativo.

Eu quero é voltar pra Bahia e poder chamar minhas amigas de mizera, nigrinha e vaca e ninguém se irritar por isso...

"Sou perigosa, sou macumbeira..."

Porra, eu tô precisando ir na Bahia me benzer.

Velho, além de ficar bocejando a toda hora (os macumbeiros de plantão dizem que é mau olhado, ou olho gordo), eu tô voltando pra casa parecendo que fui atropelada por um caminhão. Às vezes já acordo assim. Parece que tô arrastando corrente. E hoje ainda é segunda - feira, velho!!!

Eu sei que os mais céticos me diriam pra tomar umas vitaminas. Mas tô pensando em me benzer mesmo. E de repente, pra aproveitar a viagem, eu até levo uns nomezinhos pra costurar na boca do sapo...

domingo, 6 de maio de 2007

Desfecho.

Eu sabia que a prova de fogo seria no sábado. Mas eu já tinha pensado em tudo: ir ao shopping, sair com alguma amiga, qualquer coisa para ocupar meu tempo se acaso o simpático resolvesse aparecer.

Primeiro, passei quase a tarde toda na casa de uma amiga, conversando e vendo o filho dela que é "tudibão" desfilando de um lado pro outro sem camisa. Assim fica fácil esquecer qualquer homem. Um colírio pra os meus olhos cansados. Depois, fui ao shopping, com o cartão de crédito na mão, quase babando raivosamente.

Pois bem, uma mensagem. Eu estava cheia de coisas na mão, na fila de um caixa num shopping center cheio de pessoas ensandecidas para comprar o presente do dia das mães. Vontade da porra de jogar tudo no chão e responder a mensagem do infeliz. Quase pedi uma camisa de força, mas não foi preciso. Consegui me segurar sozinha.

Quando cheguei em casa já era noite, fiz uns pãezinhos de queijo, assisti um bom filme e só pedia pra noite passar. Cada vez que o telefone tocava ou recebia uma mensagem, eu rezava: "Que não seja ele, que não seja ele, que não seja ele!" Porque é foda, é a mesma coisa de um alcoolátra querer largar a bebida e alguém abrir uma lata de skol gelada bem na frente do infeliz. Assim não dá, assim não pode.

Pois bem, quase 1h da manhã, o telefone toca e era ele. Pensei mil vezes em atender. Já não tinha respondido a mensagem, pensei em até quando ia conseguir fugir. Atendi.

- "Não responde mais as minhas mensagens?"
- "Por que o plural, se eu só recebi uma?"

Ficamos conversando amenidades. Trabalho, chuva, "E vc hein? Como vc tá?"... repetindo o ciclo algumas vezes.
- "Pois é, então tá certo. Vê se me liga também, né... me liga?"
- "Não. Não ligo e você sabe disso. Aliás, que tal brincarmos de Quem não Liga?"

Pronto. Segundos depois, uma mensagem, se convidando pra dormir aqui comigo.

"Você já se deu conta de que vai casar? Até quando acha que poderá ser assim?"

"Não seja chata sua chata."

Aí, resolvi jogar limpo, deixar de lado os protocolos:

"Quero muito ser sua amiga, gosto de você, mas vou acabar me machucando. Me entenda, quero mais do que você pode me dar. Nossa amizade continua, com certeza. Se cuida, um beijo grande."

Melhor assim. Sem máscaras. Depois ele respondeu que tudo bem, que me entendia, mandou um beijo e pronto.

The End.

sábado, 5 de maio de 2007

Só por perguntar

Essa lua cheia, linda, gigante e amarela que insiste em aparece no céu todas as noite é pra me sacanear né??

E as pessoas, que ligam pra mim à noite ou me encontram no msn e ao invés de me dar "Boa noite", perguntam: "Já viu a lua hoje?", também estão me comediando, né?

Ou seja: Tão fazendo complô nessa mizera é????

Onde Deus possa me ouvir

Sabe o que eu queria agora, meu bem...?
Sair chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber

Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui pode sair.

Adeus...


Ontem, sexta feira, saí prum happy hour lá com o pessoal do trabalho. O lugarzinho, terrível, fica lá perto mesmo, é é terrivelmente frequentado. Mas, além de ser tudo por conta do Chefão (de graça, até injeção na testa), o papo estava bom, a comida também e o cara do somzinho ao vivo só tocava Vander Lee, que eu AMO!
Eu ficaria ali por dias.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Ódio, ódio, ódio!

A coisa que mais me estressa no mundo é esperar.
Ainda mais em consultório médico, com aquelas revistas Superdesinteressantes... A exceção era a minha dentista lá de Salvador. A sala de esperas era sempre repleta de revistas Boa Forma, Nova e Claúdia, sempre as mais novas. Aí, eu tava lá lendo e ela me chamava... no começo, quando eu acabava a consulta eu voltava pra sala de espera e continuava a leitura sossegada; depois, peguei "ozadia" e comecei a levar pra casa pra devolver depois... hehehe

Mas, voltando ao meu mau humor, hoje eu voltei ao dentista e fiquei 1 HORA esperando a boa vontade. Quando eu já estava quase cuspindo na recepcionista, ela veio explicar que a culpa não era dela, que duas clientes chegaram atrasadas e embolou a agenda dela. E ainda teve a coragem de perguntar se eu queria esperar mais um pouco ou remarcar.

- "Mais um pouco", quanto?
- Ah, eu não posso precisar... uns 15, 20 minutos. Ou um pouco mais.

Queria ter uma arma nessa hora, velho!

- Minha amiga, eu já estou esperando aqui há mais de uma hora! Se a paciente chegou atrasada, o problema é com ela, Roberto Carlos e as Baleias, por que eu cheguei no meu horário. E sabe por que? Por que eu não gosto de atrasos e DETESTO esperar. E eu não quero remarcar não, não com você, eu vou é a outro profissional que saiba respeitar seus pacientes, por que pra eu esperar tanto assim, minha amiga, nem se fosse pelo SUS.

E saí de lá virada na porra. Retada por não ter usado a frase: Eu não quero é remarcar porra nenhuma nessa mizera!!!

ARGH!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Livre pra blogar

E vocês estão se perguntando por que eu ando postando tanto né?

Porque agora eu mudei meu plano pro Navegue a vontade!!

Aêêêêêêêêê!!!

Vou postar ensandecidamente.

Investigando o mistério...

Cheguei em casa, liguei lá pra portaria:

- Oi! Olha, eu tô com um documento aqui no meu apê de um tal de Rodrigo Campos. Acho que veio pela janela.

- Rodrigo Campos? Hum... acho que sei quem é...

(Fica ele e o zelador discutindo se é o do 1005, 1505, 1105 ou qualquer coisa parecida. E me esquecem na linha.)

- Ei! Eiii! Acho que eu sei quem é!! É aquele senhorzinho né??

- Senhor? Não.

- Não? Não é aquele gordinho de cabelo branco?

- Não, ele não é senhor não...

E desligou me prometendo trazer mais informações.

Quando ele ligar de novo, eu pergunto se é aquele que é casado.

Hehehe.

Sem noção do tempo

E eu saí mais cedo do trabalho hoje pra ir ao dentista.

Cheguei lá, o consultório estava fechado. Esmurrei a porta, briguei com a recepcionista do prédio, chamei o pessoal de irresponsável e depois percebi que a consulta era só amanhã.

ho ho ho

But I hate some people in my job...

Hoje saiu o resultado da campanha do mês passado: eu bati 196% da minha meta, aquela que o simpático me deu aquela mãozinha.

196%!!

E a vaca ainda comentou pelos corredores, dizendo que achava que eu não deveria ter feito isso. Ela devia era estar aliviada, pois se dependesse dela, estaríamos no ZERO até hoje. Mas não: está puta porque eu provei por A mais B que é possivel bater a meta dela em quase 200% em dois dias.

Ou seja: A preguiça é uma merda.

E depois Baiano que é preguiçoso.

I love my job

Eu gosto do meu trabalho.

Hoje, depois do sonho, levantei querendo me enforcar, me arrastando pelo chão da casa, sem ânimo pra bosta nenhuma. Me arrumei de má vontade e dirigi como quem vai pra forca. O som do carro no último volume e eu me esgoelando até perder a voz cantando: "Istééééééndi bai meeeee uou uou isténdi bai miiii"

Cheguei, sentei na cadeira e de repente, acabou o dia.

E eu nem me lembrei das angústias de ontem.

Pena que voltei pra casa...

Sonhei.

Eu nunca mais tinha sonhado. Eu deitava na cama e puft: capotava de sono. Mas essa noite eu sonhei.
Mó sonho estranho. Era casamento de meu primo. E aparecia uma loira grávida. Meu primo era o Maurício Mattar e parecia estar possuído por Alexandre. A loira aparecia querendo dinheiro e se instalava na nossa casa (uma mansão da porra!!). A noiva do meu primo não esboçava reação. Eu, surtava. Queria matar a vigarista por se meter numa relação feliz.

Meu primo resolvia que ia ligar pra ela. (Ué, mas ela não estava no quarto no andar de cima?) Eu, não queria. Peguei uma faca gigante, mó peixeira, e corri atrás de meu primo e cortei o fio do telefone, enquanto ele me olhava com raiva com a cara do Mauricio Mattar possuído.

Eu gritava e chorava e dizia que não era justo alguém estragar a felicidade dos outros. Depois, eu chorava e surtava, como se fosse uma mulher traída. Aí, alguém falava: ele tem que casar com ela, por que ela tá grávida!

Depois eu aparecia casada, tendo uma crise ciúmes, descobrindo que eu estava sendo traída.

:(

Nem preciso de Jardel pra explicar esse meu sonho.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Mistério da pilombeta. Ou: meu cupido tá de zona.

Galera, nem as novelas do Manoel Carlos ganham pra essa que vou contar agora. Nem todas as aparições de Nanda juntas (exceto aquela que ela quase taca fogo na casa... aquela não se compara.)

Tô aqui pensando com meus botões que vou morrer sozinha, que nunca vou encontrar alguém, que vou morrer. Uma amiga diz:

- Vai aparecer alguém pra você, tenho certeza.

Pluft. Cai, em meu COLO, um e-ticket da Tam, que entrou voando pela janela (detalhe: a janela estava quase fechada pois está chovendo.) Olho o nome:

Rodrigo Campos. São Paulo - Recife.

Será que é uma mensagem dos céus? Esse Rodrigo é um gato sarado que se mudou pra algum apartamento aqui do prédio e deixou escapar um e-ticket e o destino trouxe até mim para nos fazer conhecer? Ou ele é um gordo, velho, careca, divorciado e porco que joga papéis pela janela?

Chego na janela. Outro papelzinho. (Sem dúvida, parece ser a segunda opção.)
Olho. Um endereço.
Salve Santo Google. Digito o endereço lá. E pasmem: é o endereço de uma agência de publicidade daqui de Recife!!!

Todos, comigo: Ohhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!

Tô aqui esperando que ele jogue o telefone agora.

Um post bagunçado.

Quando a gente mora sozinha a gente passa tanto tempo com nossos próprios pensamentos que começamos a nos questionar se vale a pena expô-los aos outros. Pensando se vale a pena nos expor a julgamentos. Expor a pessoas dizendo: faz isso, faz aquilo, não faz isso, pra quê diabo você fez isso???
Às vezes eu venho aqui no blog querendo apenas extravasar, deixa correr. Mas depois apago tudo, pensando se devo registrar isso mesmo. Hoje foi assim. Só que eu não tô conseguindo parar pra pensar sozinha. Meus pensamentos não estão seguindo a linha certa. Quem sabe escrevendo eu me entenda mais um pouco. Por isso, um post desinteressante, que talvez vocês devam pular, nem ler. É um post retórico, por assim dizer.

Mais uma vez eu pensei em fazer a coisa certa e fiz a errada. E entendam por "errada", não no quesito moral, por que eu tô me lixando. Errada: algo que vai me deixar fudida depois.
Falei que não ia ver e vi. Que não ia ficar e fiquei. Que ia enterrar essa história e não enterrei. Que não ia me deixar envolver e sem nem lutar, me entreguei de bandeija de novo.
Pra nada. Depois, uma hora de D.R no telefone.
Epa, epa. DR? Comigo? Não, meu amor. A gente não tem compromisso nenhum. Você não me deve explicações nenhuma. E não pode me cobrar nada também. Não me trate como namorada, pois não sou. "Não é bem assim, o cacete!" E porra, caralho, se for assim vá se fuder.
Alívio.
Hoje de manhã, uma mensagem. Perguntando se a brabeza quer ver ele.
Porra, querer eu quero. Mas não posso, não dá! Me dá um tempo, me esquece, me chuta!

Ele vai casar daqui a alguns dias.

E eu quero sair dessa confusão antes que me machuque. Passei o dia inteiro aqui, arrependida por ontem (que eu vi a criatura), arrependida por hoje (que não vi a criatura), com cara de bunda.

E pensando em alguma forma de sair dessa história por cima.

Merda.

E nem comentem, fazendo o favor.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Pluft plaft e bum... não vai a lugar nenhum...

E como mágica o telefone tocou.

E uma gravata apareceu no meu carro.

E orkut a ver com isso...

Eu tinha me esquecido pra que servia o orkut... mas ontem eu lembrei. Fuçar a vida dos outros. E lá fui eu, viagem adentro. E adivinha quem eu encontrei. Quem? Quem? Quem?
A dita cuja do dito cujo. A mulher do simpático.

O que eu ganhei com isso??

Culpa. Porque agora a infeliz passou a existir de fato. Deixou de ser um nome. Agora tem rosto. Tem vida própria. Agora eu sei que ela sabe que ele ronca, que ele faz ela rir, que ela fala inglês sozinha, agora eu sei até quem é o filho dela... agora, posso me sentir como se a conhecesse desde a infância. Agora posso até descobrir que o casório está marcado pro mês que vem.

Salve o orkut. E palmas para mim, a inteligentona menina que adora mexer com o que tá quieto.

Por que meu Deus, por que??

domingo, 29 de abril de 2007

Pensando..

Será que eu saberei um dia dividir o mesmo teto com outra pessoa?
Assim, do mesmo sexo?

Será?

Eu sei que vocês querem saber...

O simpático realmente me levou a sério. O fim de semana inteirinho sem me ligar. Deve ter pensado, avaliado, visto que sou uma moça séria e de família, que ia acabar me machucando e resolveu me dar um tempo. Fez aquela boa ação lá de me ajudar com as metas no trabalho, ligou na quinta pra saber se tudo deu certo e pluft. Sumiu no Zepelim prateado. Me levou a sério.

Que porra.

E nessa mizera não pára de chover. Friozinho, gotinhas na janela... e um telefone mudo, que não toca nem fudendo.

É pá se fuder.

Ainda bem que não tô arrependida de ter falado aquelas coisas pra ele no fim de semana passado. Nem um pinguinho.

e eu nem preciso de botijão de gás...

Eu odeio o cara do caminhão da Minasgás. Eu odeio, odeio, odeio.
E hoje acordei tendo visões dele, num rio de sangue, com um microfone enfiado no cú.

Por que tão cedo, meu Deus, por que??

Tem cara de tiozão e nem acelerou meu coração...

Ontem fui lavar o carro... maior sol e eu lá observando aquele povo entre espumas e jatos d'água.. um calor mizerento.. e decidi que quando chegasse em casa ia pôr o menor bíquini que coubesse em mim e ia tomar um solzinho lá na cobertura, pra tirar essa cor verde escritório que adquiri.

Pois bem.. estou eu lá, fritando minhas celulites ao sol, sozinha na santa paz de Deus, quando sobre um tiozão e senta DO MEU LADO, justo na hora que eu ia pôr a bunda pra cima.

Que pentelho, velho. Ficou lá, conversando, me paquerando. Incrível como alguém pode atrapalhar uma tarde inteira de outra pessoa sem fazer nenhum esforço.

Resultado: De frente, sou preta. De costas, verde.

Nessas horas, eu queria ser um Chuck Norris da vida, ou, pelo menos ter a cara de pau do Sr Commited pra perguntar pro tiozão: Ei! Por que você não morre hein?

Verdades sobre Chuck Norris

Esse cara é um fenômeno... tudo bem que os filmes dele eram do tempo da minha vó, mas fala sério... quem nunca via o cara dando aqueles golpes com a perna sem nem se despentear, velho???

Separei umas verdades sobre ele... divirtam-se...


1 - Se o mundo virar as costas para você, não ligue. Se o mundo virar as costas para Chuck Norris, procure outro mundo.

2 - Chuck Norris não abre a torneira para tomar banho. Ele encara o chuveiro até que ele comece a chorar.

3 - Chuck Norris já acessou a internet através de um Atari.

4 - Depois de assistir "O Chamado", o telefone de Chuck Norris tocou e aconteceu um breve diálogo: - Sete dias. - Aqui é Chuck Norris. - Desculpe, foi engano.

5 - Chuck Norris uma vez chutou um cavalo no queixo. Nasciam as girafas.

6 - Quando você estiver triste e cansado de viver, desanimado com tudo e querendo se matar, diga apenas uma vez: "Chuck Norris é um idiota".

7 - As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. É uma pena que ele não chore nunca.

8 - Chuck Norris está processando a NBC. Ele alega que "Lei e Ordem" são os nomes patenteados para suas pernas esquerda e direita.

9 - Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não pode ver Chuck Norris, você pode estar perto da morte.

10 - Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

11 - A última página do Guiness diz em letras miúdas: "Todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris. Nós apenas nos damos o trabalho de listar os segundos colocados em cada categoria.

12 - A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir a entrada de Chuck Norris naquele país. Ela falhou miseravelmente.

13 - Se você perguntar ao Chuck Norris que horas são, ele sempre dirá, "Dois segundos até...". Depois de você perguntar "Dois segundos até o quê?", ele dará um roundhouse kick na sua cara.

14 - Chuck Norris pediu um Big Mac no Bob's. Ele foi atendido.

15 - Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.

16 - Uma vez Chuck Norris desceu a rua com uma ereção massiva. Não houve sobreviventes.

17 - Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.

18 - Chuck Norris é a razão por que o Wally (do livro "Onde está Wally?") se esconde.

19 - Chuk Norris não tem casa. Ele escolhe uma casa e seus moradores se mudam.

20 - Os dinossauros olharam torto para Chuck Norris uma vez. Uma vez.

21 - Chuck Norris recentemente teve a idéia de vender sua urina enlatada. Chama-se "Red Bull".

22 - Chuck Norris não usa relógio. Ele decide que horas são.

23 - Originalmente, a espada de Greyskull ficava no paliteiro de Chuck Norris.

24 - Papel vence pedra, pedra vence tesoura e tesoura vence papel. Chuck Norris vence os três. Ao mesmo tempo

25 - Uma vez Chuck Norris estava enviando um e-mail, quando percebeu que seria mais rápido se fosse correndo.

Uma exceção pelo bem da humanidade.

Eu tava precisando que fosse carnaval só por um dia, pra eu beber um litro e meio de red label com guaraná usando minha camel back feito sonda, pular e suar feito uma vaca, sair abraçando gente estranha, beijando quem eu tiver a fim e me esgoelar até perder a voz algumas músicas sem sentindo como "vamos invadir a la boate... vai miserável, vai miserável, cachaça!"

E bororó bororó.

sábado, 28 de abril de 2007

Aqui tá chato

Maresia da porra...

Ixe... hoje eu tô chata que nem tô me suportando.

Saco, saco, saco.

Eu não acredito em príncipes...

Quem diria que até pouco tempo eu não acreditava em lobo mau e ainda ria de uma prima que jurava que existia... vivendo e aprendendo...

terça-feira, 24 de abril de 2007

Dando a mão à palmatória...

Lá no trabalho tem uma múmia paralítica que anda se escorando pelos cantos, dando uma de joão sem braço pra cada mínima coisa. E aí está levando todo o trabalho da equipe pelo buraco. Como está prestes a se aposentar, resolveu virar um fardo pra toda a equipe, minando cada chance de nosso esforço dar em algum lugar.
Final de mês lá e nossas metas são puxadas lá pra baixo, porque a meta da múmia está simplesmente zerada. Zerada, velho.
E daí, no sábado à noite, antes de começar a me ocupar com algo mais divertido com o Sr Commited, desabafei minha revolta. E ele me deu umas dicas, me ensinou umas manhas e that's all.
Ontem, lá no batente, a minha gerente pediu desesperadamente a minha ajuda para pelo menos fazer a meta da múmia sair do zero. "Um ponto, pelo menos, pelamordedeus..."

Lembrei do dito cujo. (Óbvio que eu não tinha lembrado dele em nenhum minuto anterior àquele... óbvio... ) E tive que dar o braço a torcer: liguei pra ele.

O bichinho teve uma paciência de Jó. Me ensinou passo a passo, o que dizer, o que falar, tudo!

Em meio turno eu FECHEI a meta. Sozinha. E ainda ouvi que mereço uma promoção!

Viu que o bichinho nem é tão ordinário assim??

Nem sei como agradecer... lá lá lá...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Me deixe, vú.

Aliás, já que é pra falar dessas mizeras recalcadas que infernizam meu viver, faço outra denúncia.
Comprei uma microssaia em Sampa. Nas úrtima moda. Belezura de creuza. E resolvi estreiar num dominguinho de tared, calor infernal, aniversário de uma amiga, celvejinhas.... tudo a ver.

Acontece que o papo da festa foi minha mini saia. Nunca vivi isso antes, velho. Claro, claro, as piadinhas de "esse cinto é lindo" ou "cuidado pra não pisar na barra" são comuns em qualquer canto do Brasil. Mas os olhares.. a repercursão... velho! Parecia que eu tava de minisaia, sem calcinha! Ou então de biquiní com absorvente com abas! Pior! De biquini com a cordinha do O.B. aparecendo azul e sorridente pra quem quisesse ver!!

Humpf! Não me dei, velho. Logo eu, uma baiana que morou nas Zoropa, tendo que lidar com um povinho que ainda usa vestido de chita. Não tô me dando.

Pelo menos lembro de alguém que adorou minha mini saia. E nem vou precisar emprestar.

Não diga porra que essa porra não é porra....

Traduzindo o post abaixo, deixo claro que aqui pelas bandas de Pernambuco, "frango"
é o que na Bahia chamaríamos de viado. Viadão. Viadaço.

Mania desse povo aqui de não xingar direito, velho. E aí, eu que xingo, sou recriminada. Aí, quando eles vão assistir o filme Ó paí ó, ficam abismados com o linguajar e dizem que não sabem como a Bahia deixou que se fizesse um filme daquele.

Mas se é assim mesmo que falamos por lá? Porra é quase um artigo. Tão usado com o a, o, as, os.
Caralho, filho da puta e tomar no cú fazem parte do vocabulário semanal de todo baiano que se preze. Vá se fuder quem diga que não.

Aí, vou no cinema e e o personagem diz: "Você gosta de comer cú de viado, seu fila da puta!" e todo mundo se abisma. E ainda cochicham: "ih, o cara é frango..."

Frango, o caralho, mermão! Frango é comida! O cara é VIADO!

E eu sento numa mesa de bar, termino cada frase com um "porra, velho", classifico cada peste que infenriza meu diz como "mizera" e concluo que "é pra se fuder..." não posso mais ser considerada menina de família. Meu bate papo já foi reclassificado para maiores de 16 anos.

É foda no cú de caetano.

Profecias...

Essa eu ouvi outro dia:

"- Lembra quando a gente era criança e todo mundo dizia que os ETs iriam dominar o mundo?? Pois é. Eles vieram em forma de frango."

Certíssima.

domingo, 22 de abril de 2007

Ó Paí ó...

E hoje, depois que ele foi embora, eu pra não ficar com cara de bunda, saí pra almoçar com a Baiana que é minha vizinha.

Depois, emendamos um cineminha e fomos ver "Ó Paí ó". Gostei do filme. Podem dizer o que for, mas aquilo é o retrato da Bahia. Gostei de ouvir o baianês, de ouvir nossas expressões, de ver a cara do nosso povo. Gostei da denúncia do filme.

E gostei também de ver um vizinho meu, que andava comigo na adolescência, lá no filme. Me amarrei de verdade!!

Vão ver!

Só pra constar

Ontem ele ligou e eu disse que queria bater um papinho com ele. Com medo de uma possível D.R., ele tratou de se esquivar:

- "Eu ir aí? Pra conversar? Vou nada! Você quer é brigar comigo."

Esqueci que o cara pálida tinha 5 anos de idade.

Depois de enganar a criança (ou será que eu fui a enganada??), o simpático chegou. De algumas dúzias de palavras que eu falei, creio que ele ouviu umas duas, no máximo. Logo estava eu, rendida, absolutamente contra a minha vontade (Cof cof cof), nos braços do infeliz da costela oca.
Tá bom, tá bom. Confesso. Já que ia largar o osso, tinha que roer primeiro.

Mas foi bom. Sim, no sentido sexual também, mas falo que foi bom pra eu desmistificar aquela coisa de ele sente algo por mim e que esta casando se doando em sacrifício. Não é nada disso. É só mais um homem, que vai casar sem estar preparado pra largar mão da vida de solteiro.

Só sei que hoje, ele acordou e queria que eu fosse lá pra casa dos pais dele, andar de barco. O sme noção não ouviu nada do que eu disse. Então eu falei: Bom, sua opção foi não ouvir o que eu disse ontem. E minha opção é não atender mais ligações suas a partir de hoje.

Ele diz que está pagando pra ver.

E se eu souber que tem um bolão rolando por aí, eu mato cada um de vocês.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Why should I care? (Por que eu deveria me importar?)

Was there something more I could have done?
(Tinha alguma coisa mais que eu podia fazer?)

Or was I not meant to be the one?
(Ou eu não tentei ser a escolhida?)

Where's the life I thought we would share? (Onde está a vida que eu pensei que dividiríamos?)
And should I care? (E eu deveria me importar?)

And will someone else get more of you? (Será que alguém pode obter mais de você?)
Will she go to sleep more sure of you? (Ela irá dormir mais certa de você?)
Will she wake up knowing you're still there? (Será que ela acordará certa de que você ainda estará lá?)
And why should I care? (E por que eu deveria me importar?)

There's always one to turn and walk away (Sempre tem um que vai embora)
And one who just wants to stay (E um que apenas quer ficar)
But who said that love is always fair? (Mas quem disse que o amor é sempre justo?)
And why should I care? (E por que eu deveria me importar?)

Should I leave you alone here in the dark? (Devo deixar você aqui sozinho na escuridão?)
Holding my broken heart (Segurando meu coração partido?)
While a promise still hangs in the air (Enquanto uma promessa continua no ar...)
Why should I care? (Por que eu deveria me importar??)


Why Should I care - Diana Krall
Trilha Páginas da Vida.

Perucão

No meu trabalho tem um tiozinho que é todo metido a galã. O cabelo dele é preto com as asas da graúna e ele jura que não pinta. O negócio é que é bem armadão mesmo e ele fica se sentindo o "próximo", como diz Giselle de Windsor.

Só sei que o tiozinho adora me cortejar. Ele deve achar que em algum momento de C.R.O. crônica, eu vou apelar pra qualquer dose de picalomicina, mesmo que genérica. Portanto, está sempre lá marcando presença.

Só sei que hoje ele sentou na minha mesa pedindo pra ser escalpelado. Não é que, logo no início da manhã, ele se dirigiu à minha amável pessoa e perguntou:

"Você andou soltando a boca lá em São Paulo, hein?? Comeu tão direitinho, está tão gorduchinha."

Céus, eu queria ter um balde de água fervente embaixo da minha mesa.

Ele ainda tentou remediar, dizendo que eu sou linda de qualquer jeito, que não estava me chamando de gorda, mas que só estava achando meu rosto mais redondo.

Agora é tarde, tiozão. Já roguei praga pra que sua peruca prenda na porta do carro.

Humpf.

Tô forinha

Depois que saí do bar na quarta feira, ele me ligou. Queria saber por que eu saí daquele jeito, tão cedo. "O pessoal fala muito de trabalho, né? Aí enche mesmo..."

Enche, cara pálida. Mas enche é ouvir falar de você.

Dez minutos depois que ele desligou, me ligou de novo. Pra chamar pra ir na casa dele assistir um jogo juntos. Na casa de quem cara pálida? Na casa que você arrumou inteirinha pra vocês dois e na qual ela não reside por uma mera questão de tempo?

Tô forinha.

Fiquei aqui, balançando na rede, pra ver se levando um chacoalhão eu arrumava minhas idéias.

Na quinta ele não ligou. E hoje, sexta feira, tinha uma ligação perdida no celular. Era ele.

Eu preciso dizer a ele que tô caindo fora dessa história. E minha cabeça de redatora já fez um texto brilhante pra recitar pra ele. Nada parecido com o texto da velocidade supersônica (quem lembra, quem lembra?????). Mas algo bacana, pois ele é um cara bacana e alguém com quem gostaria de manter uma amizade.

Mas não nos próximos meses.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Não aguentou, fica em casa.

Hoje eu desci pro play serelepe e tive que voltar pra casa antes das oito por não saber brincar. Pedi dois alto no meio da brincadeira, disse que sou café com leite, peguei minha bolsinha e me piquei. Ou como se diz por aí, eu sipiquei.

Explico.

Reunião hoje. Depois da reunião, barzinho. Uma galera de gente que eu nem conhecia. E de repente a pauta da mesa foi a vida de Sr Commited. Ele vai casar, mas não tá pronto, ele não quer, ele quer, a mulher faz isso, se mata e dá o cú pra agradar ele, blábláblá blábláblá whiskas sachê.

O povo nem respeita mais uma refeição. Senti uma trava tão grande na garganta (o que foi ótimo pro meu regime) que nem olhava ele nos olhos. Aqueles comentários me davam naúseas. Não queria saber da vida dele, não queria saber das dúvidas dele, não queria saber de nada, a única coisa que me interessava era: quando a gente vai se ver. Depois, bye bye.

E todo mundo estava ali, inocentemente falando e analisando ele e suas atitudes.

Vontade de cuspir no chão e sair nadando, velho.
Então, pedi a parcial da conta, disse que não podia perder o capítulo de Paraíso Tropical e vim embora.

É aquela coisa, aquele negócio: Não aguenta vara peça cacetinho.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Essa nossa telefonia...

Mulheres bêbadas e com celular à mão nunca combinou com prudência, não é?

Pois estava eu com uma amiga, desiludidas, contando nossas mágoas e saudades... e o cão atenta... O negócio é se distrair pra não fazer besteira e ligar pra pessoinha...

- Miga, liga aí prum ex meu, vamos sacanear.
- Ué, eu ligo e digo o quê?
- Liga e diz assim: Gordo, barrigudo do pinto pequeno!
- É pra ligar pro meu ex ou pro seu???
- Pro meu!
- Hum... então tá. Dá o telefone!
- Peraê! Xô colocar aqui como confidencial...
- Ué, o meu não fica mais confidencial...
- Claro que fica, é só fazer isso aqui, ó.
- Hum.. tão tá..
- Toma! Liga!
- Hehehehe.
- Assim que ele atender você grita logo: Gordo, barrigudo do pinto pequeno!! Ele vai pirar!
- Xá comigo. Tá chamando...

- Alou??
- Alô!! (grita logo! fala logo!)
- Oi Fulaninha!
- Hein?????
- Tudo bem?
- Ops... foi engano...

Lição de moral: Continue sacaneando seu ex. Mas testa antes o serviço de ocultar ID.


Passou...

No sábado eu tava no avião e tinha deixado tudo que pudesse me distrair dentro da mala. Aí, já viu: comecei a pensar na vida, a cantarolar umas músicas veeelhas e melosas. Numa delas, dizia assim:

"Lindos momentos, coisas que o tempo jamais apagou"

Cheguei a conclusão de que nunca vivi momentos inesquecíveis assim com nenhum carinha. Tudo pode ser esquecível. Facilmente deletado. E olha que eu achava que uma vez eu senti amor por alguém. Tudo fogo de palha. Não lembro mais de nenhuma noite eterna, de nada, NADA.

Sou uma volúvia.... hehehehe

Apelando...

Casamento do meu primo. Casamento de uma amiga de Curitiba. Casamento na Paraíba.

Meu nome vai na barra de todos os vestidos.
E que ninguém me contrarie. Humpf.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Sem noção

Daí, no domingo era aniversário de uma amiga em comum. E ele ligou de novo.
E então eu teria que devolver a medalha que ganhei no post anterior, pois eu atendi.

Ele foi logo perguntando por que não atendi... humpf.

Só sei que ele chegou nesse aniversário, colocou uma cadeira do meu lado, a mão na minha perna e assim ficamos a noite toda. O casal 20. Quem olhasse ia crer. Dois sem noção. Ele mais ainda.
Lá pelas tantas, o simpático me apresenta como namorada dele pra uma outra colega. E me olha, cúmplice:

- "Né? Você é minha namorada visse?"
- "Então você é corno." - destilei a raiva guardada pela sexta feira.

Pena que ele não me leva a sério.

Terminamos a noite no maior amasso dentro do carro. Eu não sabia como voltar pra casa e ele foi me guiando. Cada quilômetro ele parava e dizia que só me ensinava o resto do caminho se eu parasse o carro. Eu parava, ele entrava e a gente se beijava ensandecidamente.

Definitivamente sem noção, mas muuuuito bom.

Guerreira.

Bom, depois do balde de água fria que eu recebi nem mandei mensagem pra dizer que horas eu chegava no aeroporto. Eu não tava mesmo a fim de ver o simpático depois daquela.

E ele ligou pra mim à noite e eu não atendi. Fiquei lá vendo o nomezinho dele piscando no meu celular insistentemente, me roendo de vontade de atender e dizer: Vem me ver!

Mas não atendi.

Mereço uma medalha.

Enquanto isso, na terra dos loucos..

Sexta feira eu estava lá em Sampa quando a criatura me liga. A gente já tinha se falado na terça e tava tudo tranquilinho, ele tinha ficado de me buscar no aeroporto no sábado. Perfeitinho. Mas aí na sexta, o simpático me conta a novidade:

- Ei, virei um rapazinho: tô morando sozinho.
- Como assim, Cara Pálida?
- Me mudei. Tô morando sozinho.
- Ué... E a dita cuja?
- Não veio... Disse que só vai se mudar de papel passado. Ela vai sentar e esperar, visse?
- (...Cara de Bunda...) Hum... tão tá então...
- Eu é que não vou correr atrás dos papéis... ela que se vire.

Ah... tão tá.

- Você quer pizza de calabresa?? Pois só tem de mussarela, se você quiser vá lá no Bompreço e compre!
- Você quer casar?? Vai lá dar entrada nos papéis, se quiser.

Tipo assim: Ele é retardado. Doente. Bebeu shampoo. Tá crazy.
Se eu fosse elajá ia sacar da bolsinha toda a papelada. E ela deve fazer isso em tempo recorde.

Alguém tem uma lixa de pé aí pra eu coçar meus pulsos???

ACORDA, SANDUICHE!

Já dizem por aí que o nosso curso de Trainee é o Programa P, de psicopatas, de tanta besteira e babaquice que fazemos quando nos juntamos.
Mas a verdade é que também temos bom coração.

Certo dia lá foram os trainees jantar lá mesmo perto do hotel. Conta-se que uma menina de rua, ou como se diz no bom baianês, uma "esmolér" seguiu um dos trainees insistentemente, pedindo dinheiro para completar a janta. Mas ninguém cedeu aos seus apelos.
Lá pelas tantas, quando já estavam de saída da lanchonete, o trainee lembrou da garotinha e sentiu o coração amolecer. E decidiu que ia comprar um sanduíche pra guria.
"- Ihhh, rapaz, não come essa pilha não, não leva nada não rapaz!" - disse um com o coração congelado.

Mas ele não se desviou da missãod e salvar uma esfomeada. Foi lá, comprou o sanduíche e saiu serelepe e saltitante procurando a guria. Que não estava mais lá, obviamente.

Nosso amigo já nem sabia mais o que fazer com o sanduba. "Leva pro hotel, depois você come!"
E lá foi ele, triste, com a salvação da fome do mundo nas mãos.

Então, quando chegavam no hotel, o que se avista?? Hein? Hein? Hein?

Um pobre dum mendigo dormindo o sono dos anjos. Nem se mexia. Sabe se lá se respirava.

E lá foi o simpático, com o embrulhinho na mão.

Cutucou, cutucou e nada. "Ei, moço, psiu"... nada. "Eii... moço... moço!" Nada.

A comitiva seguiu e ele continuou firme e forte na missão de matar a fome do mendigo. Quando olharam pra trás, lá estava o trainee, quase uma encarnavção da Madre Teresa de Calcutá:

"Ei!! ACORDA! ACORDA!! ACORDAAAAA!! (...) SANDUÍCHE! SANDUÍCHE! SANDUÍÍÍÍCHEEEEEEEEEEEEEEE!", praticamente espancando o mendigo, que levantou no terceiro solavanco que tomou, já discursando e praguejando.

Como é difícil fazer uma boa ação hoje em dia...

Já em Sumpaulo...

Bom, São Paulo é sempre nota mil né... Além do mais com a turma que sempre encontro por lá. São 17 trainees, uma galerinha muito dez. Saímos, dançamos, bebemos e falamos merda.
Ah! Estudamos também, afinal era um treinamento.

E fui às compras. Mas desta vez a Zé Paulino nem encheu muito meus olhos. Toda vitrine era a mesma coisa: umas batas hiper estampadas e folgadérrimas. Usar aquilo no nordeste e nem ser magérrima é de se lascar. Tô forinha.

Fui ao Villa Country, dancei country e muita moda de viola. Precisam ver as fotos. Hilárias. Aliás, ô lugarzinho tudo de bão. Você não pode ir ao banheiro sozinha que os homens lhe puxam, lhe pegam, querem conversar com você a todo custo! Eu geralmente pago 1500 reais para viver isso, mas lá foram só 15 reais.

Tudo bem que não fiz nem um estragozinho sequer. Não sei, não deu vontade. Tava só a fim de curtir meus amigos, beber e dar muita risada.

Alguns podem estar pensando que eu marquei bobeira por que tava pensando no dito cujo pernambucano que está enrolado até a alma.

Ho, ho. Eu tava era de olho num gaúchinho da turma. Gatinho, e muito gente boa. Mas não dava, por que no ultimo treinamento eu fiquei de namorinho com o carioca amigo dele. Aí, pra virar a Trainee Maçaneta já era demais...

E na terra da magia...

Acho que nunca mais vou saber morar com pai e mãe de novo.
Simplesmente não dá.

Eu morro de saudade, eu amo demais, eu choro com a falta que eles me fazem.
Mas não suporto aquela manina de querer controlar cada peido que eu dou. A mania de fazer as coisas e depois ficar se lamuriando, dizendo que é uma escrava por ter que fazer coisas por mim.

Voltei pra terrinha pra passar o fim de semana e experimentei por uns dias o que é depender de carro dos outros, o que é pedir chave de casa pra sair e ter que dizer que horas volta pra casa. Urgh. Sem falar em irmão pentelho.
Putz, vou te falar.

Resultado: Em alguns dias que passei na terra da magia, quebrei o maior pau, chorei, fiquei de cara amarrada e me senti uma escrota depois.

Mas também saí com as amigas, fui à praia, ri bastante e inundei meus olhos com a beleza da Bahia.

Acho que o saldo foi positivo.

I'm back

Pois bem, tô de volta!

Tenho até umas coisinhas pra postar, mas vai ter que ser em doses homeopáticas.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Tô de Rider (Uma Rider Genérica, mas tô.)

Aviso aos navegantes:

Tô indo aproveitar o feriado na terra de todos os santos.
E de lá, vou pra terra da garoa.

Portanto, blog desatualizado por uma semana.

E quem quiser que ache ruim.
Humpf.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

É diGrátis!

Aos mais desavisados: pra comentar não paga.

Povinho mais pão duro que economiza até em palavras.

Argh.

E você? Já viveu hoje?

Meter os pés pelas mãos, baladas, mentiras, trapaças, sexo sem day after, porres e ressacas, mononucleose, cerveja ocupando prateleiras inteiras na geladeira, longos interurbanos pra matar a saudade, ralar o joelho, descer do salto, rodar a baiana, pedir calma gritando, beijar na chuva, andar na contramão, receber convite pra sair já de pijama, dizer coisas desconexas, beber e considerar os outros pra caralho, abrir o peito e depois não ter como negar que aquela frase só podia ser dita por você, brigar pra fazer as pazes, brigar por estar magoada, desligar msn e prender o choro, mesmo não tendo de quem se esconder. Fazer jogo duro, mandar ir embora, dizer que não quer mais, dar adeus, siga teu rumo e um dia depois dizer "passa aqui". Andar de barco à noite, dirigir sem mapa, carro na reserva, carteira vencida, paquerar o guarda. Se fingir de bêbada, jogar charme prum feio, causar ciúme, dizer que faz, que acontece e ir dormir sozinha. Vigiar uma janela, acariciar um carro, ouvir pra escutar uma voz. Dizer sim, querendo dizer sim, dizer não querendo dizer não e não dizer nada querendo dizer tudo. Escrever mentiras, inventar fatos, camuflar desejos, escancarar boatos.

O que importa é ter história pra contar e saber rir do que já passou.

I don't give a fuck

Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir!!!

domingo, 1 de abril de 2007

Santo Remédio

Receita contra Auto Estima no pé - segundo amiga minha, por experiência própria - é passear em frente à uma construção.

Novos sabores

E num ato romântico, ele espetou com o garfo algumas rodelinhas crocantes que estavam no prato e me deu na boquinha.

- Crunch.. crunch.. o que é isso?

- Tripa de bode.


naopossocuspirnaopossocuspirnaopossocuspir

Num futuro breve...

Eu queria ser uma mulherzinha intragável, daquelas que não desce nem com vaselina.
Queria, nem que fosse por um dia, desativar a trava de proteção entre meus pensamentos e minha língua.

Queria rir só quando achasse graça.
Queria sorrir bem ironicamente e dar um olhar lacônico para aqueles que fazem aquele julgamento só com o olhar e dizer: E você? Já se fudeu hoje?

Queria ser assim, essa meiguice de mulher. A versão feminina de Chuck Norris (lembram do texto ??)

Vou treinar um pouco todo dia.

Hehehe

Escrevam me

Hoje fiz uma reuniãozinha aqui em casa. Algumas amigas do trabalho, muita cerveja e papo de mulher.

Depois de bavááárias, começa a conversa do mistério da humanidade: Porque a simpática, a bonita aqui está solteira???

- Ah, se eu fosse você, bonita desse jeito, com um flat desse e um carrinho novo na mão, eu já tinha trazido uns dez pra dormir aqui comigo.
- Ou dar uma aqui nessa piscina num dia desses à noite.
- É.. você jovem desse jeito, engraçada, uma companhia tão gostosa, com o fogo que toda baiana tem, aposto que tem é muito homem por aí louco pra passar pela sua cama.

Onde? Onde, cara pálida???

- Por aí. Você escolhe demais. Não tem que ficar escolhendo, se é rico ou pobre, feio ou bonito, inteligente ou burro, mora longe ou perto, se é ateu ou católico, se é solteiro ou comprometido, se é cotó ou sei lá o quê. Gostou, tem que ir lá conferir.

Conselhos...

Se algum cotó quiser sair comigo, por favor mande uma carta. Foi o único que ainda não tentei.

Mulé burra admite

Ok, ok. Confesso: Tô numa enrascada.

E podia transformar esse blog numa filial do Mulher Burra fácil, fácil.

Mas não vou. Não vou porque eu já sei de todos os conselhos que poderia receber, certos e errados. E não estão adiantando. E eu, como mulé burra diplomada (diplomada em burrisse, inguinorância e extupides) tô pagando pra ver.

Talvez sejam momentos bons que me ajudem a passar o tempo e depois seja só uma história pra contar.

Talvez eu precise de amigas à postos com algumas doses de Lexotan e Olcadil.

Façam suas apostas.

Um dia como outro qualquer.

Aniversário da criatura aqui foi outro dia.
E eu acordei jurando que ia ser um dia como outro qualquer.
Me arrumei pra o trabalho e coloquei uma blusa bem linda.
E calcei meu poderoso scarpan vermelho.
E saí saltitante, arrastando corrente, jurando que ia ser um dia como outro qualquer.

Trabalhando, os mesmos estresses diários.
Ficava me perguntando como essas pessoas se achavam no direito de me estressar justo naquele dia, um dia como outro qualquer.

Levaram torta, salgados e cantaram parabéns naquele dia como qualquer outro.
Recebi flores, e elas logo murchariam, como em qualquer outra época.
Nada seria diferente naquele dia.

Cheguei em casa. E nada parecia diferente.
Não havia ninguém lá. Nem programação especial na Tv.
E mesmo assim, me neguei a vestir a camisola de todo dia.
Me neguei a ir dormir na hora programada.
Me neguei a dormir da mesma forma de sempre.

Mesmo sendo um dia como outro qualquer.

Resolvi me atracar com um vinho que estava guardado pra uma ocasião especial.
Mesmo sendo aquela quinta uma data comum, sem ocasião especial.
E bêbada, senti uma saudade de todos, de tudo, de mim mesma.
Um saudade fora do normal.

E num dos telefonemas que recebi naquele dia tão normal veio a chance de mudar aquela noite.
Não pela data, pelo dia, pelo certo ou pelo errado.
Nem mesmo sei porquê.
Só sei que a minha embriaguez disse e eu não contestei: Faça alguma coisa, mas faça. Fale qualquer merda, mas fale, pois nesse dia de março, que não significa nada demais pra você, não pode passar assim em branco.
E em poucos segundos, eu estava acompanhada, trocando beijos que de tão calorosos pareciam especiais, dormindo abraçada, rindo do nada, falando do mundo.

E nada poderia ser especial.
Nada foi.
Juro pela garrafa de vinho que bebi sozinha.